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IMPRENSA | Clipping |

Clipping - 23/05/2018


CDL de Florianópolis

Ric Record: Ric News
Pauta: Evento CDL Jovem - DLI
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Rádio Jovem Pan: Jornal Local
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Fonte: Notícias do Dia - Entrevista


Geral

Fonte: Notícias do Dia

Paralisação dos caminhoneiros chega ao terceiro dia em Santa Catarina

Após anunciar aumento nas refinarias de todo o país, Petrobrás comunica redução nos preços da gasolina e do diesel, mas o reflexo desta decisão deve demorar um pouco para chegar até o consumidor

A paralisação dos caminhoneiros contra o aumento dos preços dos combustíveis chegou ao seu terceiro dia nesta quarta-feira (23). De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), até as 6h30 desta manhã, os manifestantes ocupavam 31 pontos das rodovias federais em Santa Catarina — oito deles na BR-101, mas oito na BR-282, seis na BR-470, quatro na BR-280 e cinco na BR-116.

Agricultores e caminhoneiros bloquearam o acesso ao terminal de combustíveis da Petrobrás, em Biguaçu - Divulgação/ND
Agricultores e caminhoneiros bloquearam o acesso ao terminal de combustíveis da Petrobrás, em Biguaçu - Divulgação/ND

Nesta terça-feira, foram registrados pelo menos 36 pontos de paralisação de transporte de cargas no Estado. Na Grande Florianópolis, produtores agrícolas e caminhoneiros bloquearam o acesso ao terminal de combustíveis da Petrobrás, em Biguaçu.

Os caminhoneiros reivindicam do governo federal mudanças na política de reajuste dos combustíveis da Petrobras, como a redução da carga tributária sobre operações com óleo diesel a zero, referentes às alíquotas da contribuição de PIS/Pasep e Cofins. Pedem também isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).

Os manifestantes argumentam que os aumentos no preço do diesel nas refinarias e os impostos afetam tem afetado seguidamente o setor, que tem visto sua margem de lucro encolher desde o segundo semestre do ano passado, depois que o presidente Michel Meter (PMDB) passou a repassar diariamente as variações do petróleo no mercado externo para o mercado interno. A categoria reúne em todo o país cerca de 600 mil profissionais e mais de um milhão de caminhoneiros autônomos.

Petrobras anuncia redução nos preços da gasolina e do diesel

A partir desta quarta-feira (23), a gasolina e o óleo diesel ficarão mais baratos nas refinarias de todo o país. Informações divulgadas no site da Petrobras indicam que o preço da gasolina cairá 2,08% e o do diesel, 1,54%. O reflexo desta decisão, no entanto, deve demorar um pouco para chegar até o consumidor, que depende ainda das revendedoras.

A queda de preços anunciada se dá um dia depois de a companhia ter informado mais um aumento nas refinarias de todo o país nos valores do diesel, que subiu 0,97%, e nos da gasolina, com alta de 0,9%.

A mudança nos preços acontece depois de 11 aumentos consecutivos nos últimos 17 dias e de o preço do produto ter fechado os primeiros 21 dias do mês de maio com alta acumulada de 16,07%. Com a queda de 2,08% que entra em vigor nesta quarta, o preço da gasolina nas refinarias cairá para R$ 2,0433.

No caso do diesel, com a queda de 1,54%, após sete aumentos consecutivos, o produto passará a custar a partir de amanhã nas refinarias R$ 2,3351. O diesel acumula desde o dia 1º de maio alta de 12,3%.

A flutuação se deve à alta do dólar, que influencia as cotações internacionais de petróleo. Com a alta das cotações internacionais, os preços da gasolina e do diesel nas refinarias da Petrobras estão atingindo o maior valor desde que os reajustes passaram a ser diários, em julho de 2017.


Fonte: Notícias do Dia

Setor produtivo sente efeitos da paralisação dos caminhoneiros

Indústria de alimentos e automobilística são as primeiras a sofrerem com a falta do transporte de cargas; Aurora anuncia suspensão das atividades a partir desta semana

Bastou o movimento dos caminhoneiros alcançar seu segundo dia de paralisação contra o aumento no preço dos combustíveis para o setor produtivo anunciar desabastecimentos e até mesmo suspensão das atividades até a circulação de cargas voltar ao normal no país. Nesta terça-feira (22), o número de pontos de bloqueio alcançou 22 estados da federação. A Aurora Alimentos anunciou a paralisação das atividades de processamento de aves e suínos em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul a partir de quinta. O setor automotivo também sentiu os efeitos das manifestações e metalúrgicas já sofrem com falta de peças e de espaço para estocagem da produção.

Em nota, a Aurora informou que sua capacidade de estoque chegou ao limite máximo, enquanto a GM, também em nota, relatou o desabastecimento de peças para a linha de produção. “Tudo isso representa mais de R$ 50 milhões de prejuízos para toda a cadeia produtiva ancorada na Aurora Alimentos, justamente em um ano em que a perda de mercados e problemas conjunturais já sacrificam severamente a agroindústria da carne”, diz a nota da empresa.

Em Santa Catarina, foram registrados pelo menos 36 pontos de paralisação de transporte de cargas, a maior parte em rodovias federais. Em Biguaçu, na Grande Florianópolis, produtores e caminhoneiros se uniram e bloquearam o acesso ao terminal de combustíveis da Petrobrás. O ponto de bloqueio também impediu que a produção de hortaliças —Antônio Carlos é o maior produtor catarinense— fosse escoada para o mercado.

Em nota nesta segunda-feira, a Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina) informou que como entidade representativa das empresas do Transporte Rodoviário de Cargas no Estado é contrária aos constantes reajustes nos preços de combustíveis da Petrobrás e solidária às manifestações, desde que pacíficas. A orientação é não infringir o direito do cidadão de ir e vir e, se possível, sequer tirar os caminhões dos pátios das empresas para preservar o maior patrimônio que são os próprios colaboradores.

Os caminhoneiros reivindicam do governo federal mudanças na política de reajuste dos combustíveis da Petrobras, como a redução da carga tributária sobre operações com óleo diesel a zero, referentes às alíquotas da contribuição de PIS/Pasep e Cofins. Pedem também isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).

Os manifestantes argumentam que os aumentos no preço do diesel nas refinarias e os impostos afetam tem afetado seguidamente o setor, que tem visto sua margem de lucro encolher desde o segundo semestre do ano passado, depois que o presidente Michel Meter (PMDB) passou a repassar diariamente as variações do petróleo no mercado externo para o mercado interno. A categoria reúne em todo o país cerca de 600 mil profissionais e mais de um milhão de caminhoneiros autônomos.

Paralisação nacional gera mal estar no governo
O movimento dos caminhoneiros em todo o país instalou uma crise no governo, entre o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. No início da tarde desta terça, após reunião entre Parente e os ministros de Temer, o presidente da Petrobrás chegou a anunciar que a política de reajustes do combustível não muda.

No Twitter, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que o governo vai zerar a Cide sobre o diesel para ajudar a reduzir o preço dos combustíveis no País. A Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) representa 2% do preço da gasolina e 1% no Diesel. Segundo Maia, o acordo contou com apoio do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE): "Eu e o presidente do Senado (Eunício Oliveira) combinamos com o governo federal: os recursos da reoneração serão todos utilizados para reduzir o impacto do aumento do diesel. E também acertamos com o ministro da Fazenda que a Cide será zerada com o mesmo objetivo: reduzir o preço dos combustíveis", escreveu no Twitter.

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia não se manifestou após as afirmações dos congressistas. A diminuição da Cide dependeria apenas de um decreto presidencial, mas a medida só passaria a valer três meses após assinatura do decreto.

Mas os anúncios não agradaram os caminhoneiros. Em resposta, o presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) emitiu nota pedindo que a categoria mantivesse os atos de protesto.

A flutuação se deve à alta do dólar, que influencia as cotações internacionais de petróleo. Com a alta das cotações internacionais, os preços da gasolina e do diesel nas refinarias da Petrobras estão atingindo o maior valor desde que os reajustes passaram a ser diários, em julho de 2017.

Caminhoneiros bloqueiam terminal da Petrobrás na Grande Florianópolis
Por volta das 10h de terça-feira, caminhoneiros e representantes do setor agrícola fecharam a SC-407, em Biguaçu, o acesso ao terminal de distribuição da Petrobrás. O bloqueio, na mesma estrada que dá acesso a Antônio Carlos, maior produtor de hortaliças do Estado, também impediu que a produção do município chegasse ao mercado nacional.

“Nós não estamos mais dando conta de tantos aumentos seguidos. Há 50 dias, o diesel estava R$ 2,80, hoje está 3,59”, reclama o caminhoneiro Ricardo Geovani da Silva, 34, que participou do protesto em Biguaçu.

A manifestação também contou com apoio dos produtores locais, que também tem sofrido com a alta do diesel nas máquinas agrícolas. “Só estamos diminuindo o lucro e não vamos conseguir repassar esse aumento para a nossa produção. Estamos dispostos a aderir a esta manifestação até que o governo federal nos dê uma resposta”, disse o produtor de grama Diogo Raitz, 31.

Em Santa Catarina, bloqueios foram registrados em todas as regiões do Estado. Na maioria dos pontos apenas caminhões de carga estavam parando, mantendo o fluxo de carros de passeio e ônibus normalmente.

Os principais pontos de bloqueio foram registrados na BR-101, BR-282, BR-470, BR-280, e BR-116. Também foram registrados bloqueios nas SCs, a maioria no interior do Estado.

Ceasa começa a sentir desabastecimento
A paralisação geral do transporte de cargas no território nacional já afeta também a distribuição de hortifruti da Grande Florianópolis. Segundo o engenheiro agrônomo André Medeiros, do Ceasa-SC (Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina), compradores e produtores não conseguiram acessar a central nesta terça.

“Tem muita gente parada nos bloqueios e além dos produtores os compradores também não conseguem chegar aqui”, disse. O estoque de alimentos trazidos de outras regiões, como a manga, melancia e a laranja, por exemplo, podem ser os primeiros a faltar nas bancas do Ceasa.

Por volta das 16h, um comboio com cerca de 100 motoboys saiu do Itacorubi e atravessou a região central de Florianópolis pela Beira-Mar em sinal de protesto. Assim como os caminhoneiros, eles reclamam que a alta da gasolina também está diminuindo a margem de lucro da categoria que não consegue repassar a alta dos preços para o serviço.

Os motoboys atravessaram a ponte Colombo Salles e seguiram pela BR-101, buzinando e em ritmo lento, até o posto Catarinão, em Palhoça. “Nós também sofremos com esses seguidos aumento, não podemos aceitar isso”, reclamou o Guilherme de Oliveira Russel.

Liminar impede obstrução
O juiz Leonardo Cacau Santos La Bradbury, da 2ª Vara Federal de Florianópolis, concedeu nesta terça-feira liminar à AGU (Advocacia-Geral da União), que impede o movimento de caminhoneiros de obstruir totalmente rodovias federais em Santa Catarina. A decisão não proíbe o exercício das liberdades de expressão e manifestação, desde que respeite o direito de tráfego de veículos.

A ação foi proposta contra a Abac (Associação Brasileira de Caminhoneiros), o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Vale de Araranguá e a CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos). A ordem atinge as rodovias federais no Estado, especialmente as BR-101, BR-116, BR153, BR-158, BR-163, BR-280, BR-282, BR-285, BR-376, BR-470, BR-475, BR-477, BR-480 e BR-486.

A multa em caso de descumprimento é de R$ 1 mil por hora, em desfavor dos réus e dos líderes do movimento, a serem identificados pelo oficial do Justiça no momento da intimação. O uso de força policial está autorizada para evitar atos ilícitos ou depredação, “ressaltando, porém, que o cumprimento de ocorrer preferencialmente de forma pacífica e, apenas caso necessário, com uso moderado da força, sem excessos que possam configurar qualquer foram da abuso”, escreveu o juiz na decisão.


Fonte: Notícias do Dia

Exposição de cerâmica figurativa homenageia o Ciclo do Divino no Centro de Florianópolis
A mostra gratuita reúne peças produzidas pelo casal de artistas Osmarina e Paulo Villalva e tem abertura marcada para as 19h desta quarta-feira

Como parte da programação do Ciclo do Divino, nesta quarta-feira (23), será realizada a abertura da exposição “Divino Espírito Santo, Louvor e Fé, na Ilha de Santa Catarina”. A mostra reúne peças de cerâmica figurativas produzidas pelo casal de artistas Osmarina e Paulo Villalva. O evento, realizado na Galeria de Arte do Mercado Público de Florianópolis, é gratuito e tem inicio às 19h.

A mostra é uma homenagem ao Ciclo do Divino Espírito Santo, que teve inicio este mês e termina em setembro. São 75 peças, em cerâmica figurativa, modeladas uma a uma por Osmarina Villalva com pinturas executadas por Paulo Villalva, que retratam a cultura açoriana especialmente na manifestação da religiosidade.

O conjunto é composto por um cortejo do Divino e os santos padroeiros de cada uma das 14 comunidades participantes do Ciclo do Divino na Ilha. A exposição possui também uma cena com 10 peças representando o “Peditório”, além da Coroa do Divino. Complementam a mostra outros 14 estandartes, feitos artesanalmente em tecido, com flores e pinturas a mão representando cada Igreja integrante do Ciclo.

A exposição foi selecionada através de edital, por uma comissão consultiva, lançada pela Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Juventude e da Fundação Franklin Caescas, e faz parte das comemorações dos 270 anos da presença açoriana em Santa Catarina.

“Divino Espírito Santo, Louvor e Fé, na Ilha de Santa Catarina” ficará exposta até dia 30 de junho, e poderá ser apreciada de segunda a sexta-feira das 13h às 19h. E aos sábados das 10h às 14h.


Fonte: Diário Catarinense

TCE e a manutenção das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE SC) ratificou nesta terça-feira (22) a decisão do conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, determinando, cautelarmente, a sustação do edital para escolher a empresa responsável pela supervisão das obras de manutenção das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, em Florianópolis.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Paulo França, terá cinco dias, a contar do recebimento da notificação, para comprovar ao TCE a sustação do edital 008/2018, até manifestação posterior que revogue a medida cautelar ou deliberação do tribunal.


Fonte: Diário Catarinense

Pinho Moreira vai ao BNDES pedir recursos para finalizar obras na Hercílio Luz

O governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) viaja nesta quarta-feira (23) a Brasília, onde volta a tratar de recursos federais para a saúde. Deverá se reunir também com o presidente Michel Temer (MDB). Segue depois ao Rio de Janeiro, onde pretende pedir agilidade ao presidente do BNDES na aprovação do financiamento de R$ 723 milhões para obras estaduais.

Destaque para os R$ 37 milhões que permitirão a conclusão da Ponte Hercílio Luz.


Fonte: Diário Catarinense

Preço médio da gasolina sobe R$ 0,23 em uma semana em SC

Quem abasteceu o carro nos últimos dias percebeu o aumento do preço dos combustíveis em Santa Catarina. Só na última semana, a média do litro da gasolina aumentou R$ 0,23, segundo levantamento dos jornais da NSC Comunicação em Blumenau, Chapecó, Florianópolis e Joinville.

A cidade do Oeste e do Norte de SC tiveram os maiores acréscimos: R$ 0,27 por litro. Já Blumenau e Florianópolis tiveram aumento médio de R$ 0,21 nas bombas. Mesmo com o anúncio da Petrobras de queda de 2,08% do preço da gasolina nas distribuidoras, sindicatos de postos acreditam que preços devem continuar subindo nos próximos meses. O levantamento aponta ainda que Chapecó alcança o maior preço médio entre as cidades pesquisadas: R$ 4,23.

A comparação dos preços utilizou como base os postos avaliados no último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana do dia 13 de maio.

Em Florianópolis, a diferença de preços entre os estabelecimentos exige atenção dos consumidores, podendo variar entre R$ 3,83 e R$ 4,39 – uma diferença de R$ 0,56 por litro. Além disso, em alguns postos da Capital, a variação em pouco mais de uma semana chegou a R$ 0,50 por litro. É o caso de um posto no bairro Estreito, na Continente, que no último levantamento da ANP cobrava R$ 3,799 pelo litro da gasolina comum. Na terça-feira, o preço chegou a R$ 4,299.

A oscilação frequente das bombas está relacionada com a política estabelecida pelo governo federal em julho do ano passado, que atrela o preço do combustível à variação diária da cotação do barril de petróleo e do dólar. Por conta disso, o custo de um litro de gasolina tem variado quase diariamente, assustando os motoristas:

– O preço é surreal, um absurdo. Dirijo há mais de 20 anos e só vi uma situação como essa nos anos 1990, quando se ouvia que ia ter aumento e todo mundo corria para os postos. Formava aquelas filas gigantes, era um horror – diz a produtora de eventos Deisy Amorim, 40 anos.

Ela abasteceu o carro em um posto de gasolina no bairro Coqueiros, na Capital. Ao custo de R$ 4,049 o litro, gastou mais de R$ 140 para completar o tanque com cerca de 35 litros. Com a volatilidade do preço dos combustíveis, o temor é de que o custo aumente ainda mais nas próximas semanas.

– A impressão que eu tenho é que está subindo um pouquinho a cada dia, porque sempre que venho abastecer, o litro está mais caro – concorda a professora Jéssica da Silva, 23 anos, em Joinville.

A percepção da professora – do aumento gradual neste último mês – condiz com os dados apresentados pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro). De acordo com o sindicato, desde 1º de maio até o dia 22, o preço de venda da gasolina para as distribuidoras aumentou 14,97%. Em abril, por exemplo, esse aumento foi de 6,95%.

Já em Blumenau, o preço médio da gasolina comum, em 14 de maio, era R$ 3,92 (se considerados apenas os postos pesquisados pela ANP na semana passada e que atenderam a reportagem). Pouco mais de uma semana depois, as bombas passaram a exibir preços acima de R$ 4, alcançando a média de R$ 4,13 pelo litro do combustível.

Em Joinville passou de R$ 3,77 para R$ 4,04. A alta também atinge com força o preço do diesel, principal alvo de reclamações de caminhoneiros que tomaram as ruas desde segunda-feira. Em Blumenau, o preço médio do diesel comum nos 10 postos pesquisados pela ANP na semana passada era de R$ 3,35, mas no levantamento feito pela reportagem, o valor médio era de R$ 3,65. O estabelecimento mais barato cobra R$ 3,49 pelo combustível e o mais caro, R$ 3,79.

O presidente do Sindipetro de SC, Luiz Antonio Amin, participa nesta quarta-feira de uma audiência pública em Brasília para acompanhar o debate sobre os preços dos combustíveis. A discussão atende um pedido da Federação do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), que pretende esclarecer os impactos que a política de preços adotada pela Petrobras nas refinarias, desde julho de 2017, gera ao orçamento de famílias e empresas.

– O revendedor não sabe quanto pagará pelo produto na próxima compra. Além disso, muitas vezes, é acusado injustamente de praticar altos preços, visto que os valores divulgados pela refinaria não levam em consideração o valor dos impostos pagos, dando a entender que todo lucro é do posto, o que não condiz com a realidade – afirma.


Fonte: SPC Brasil

Número de consumidores que regularizaram dívidas tem maior alta desde o final de 2015, revela SPC Brasil e CNDL

O crescimento é de 3% no acumulado de 12 meses. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a região Sudeste teve maior variação positiva com 33%, seguido do Nordeste com 26%

O Indicador de Recuperação de Crédito, mensurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o país aponta um crescimento expressivo de 3% em abril no número de consumidores que conseguiram recuperar o crédito, considerando o acumulado dos últimos em 12 meses. Esta é a maior alta registrada desde o outubro de 2015. O dado é obtido a partir das exclusões de registros de inadimplência mediante pagamento integral da dívida ou renegociação do débito.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados refletem a gradual retomada da economia brasileira. “Apesar do aumento de pessoas que pagaram dívidas atrasadas, o volume de contas em aberto ainda é grande. Mas na medida em que a melhora da economia passe a resultar em queda do desemprego e no aumento da renda da população, o consumidor deve voltar a obter crédito”, destaca a economista.

Sudeste foi a região que mais colocou pendências financeiras em dia

Entre as regiões que apresentaram maior variação positiva no número de devedores com recuperação o crédito, o Sudeste é destaque no mês de abril, com 33%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Em seguida vem o Nordeste, com alta de 26 %. A região Norte mostrou estabilidade do indicador no período, sem mostrar variação, enquanto as demais regiões tiveram variações mais tímidas do que a média nacional (25%), embora tenham registrado alta: Centro-Oeste (12%) e Sul (4%).

Dados do Indicador de Recuperação de Crédito revelam ainda que do total de inadimplentes que quitaram suas pendências em abril, a maior parte (46%) tem idade entre 30 e 49 anos. A segunda faixa que mais recuperou crédito (13%) foi a dos consumidores entre 18 a 29 anos, enquanto o público acima de 65 anos representa outros 12%. Na abertura por gênero, os números mostram que 51% dos que recuperaram o crédito são do sexo feminino e 45%, do sexo masculino.

Volume de dívidas renegociadas fica estável no acumulado de 12 meses, mas resultado é o melhor desde maio de 2016

Outra informação mensurada pelo indicador é o volume de dívidas quitadas. No acumulado de 12 meses, o dado ficou estável no mês de abril. Apesar de ainda ser um dado negativo, é o melhor resultado registrado desde maio de 2016, quando esse número chegou mostrou alta de 1%. No auge da crise, em setembro de 2016, o indicador chegou a -9%. Queda ainda mais expressiva aconteceu nas regiões Sul (-14%) e Norte (-11%). Houve também recuo de 3% no Sudeste e estabilidade do indicador no Nordeste. Apenas a região Centro-Oeste teve alta no número de dívidas quitadas em atraso (2%).

Entre o total de dívidas pagas, a maior fatia (56%) está relacionada a instituições financeiras — cartão de crédito, financiamentos, empréstimos e seguros. O segundo tipo de dívida em atraso que foi mais regularizada refere-se às contas de água e luz, representando 23%. Em terceiro lugar aparecem pendências quitadas no crediário ou boleto no comércio, com 11%. Já as dívidas de contas de telefone, TV por assinatura e internet corespondem a 5%. “É muito importante evitar o superendividamento. A recomendação para o consumidor que precisa priorizar alguma conta é quitar as dívidas com juros mais elevados”, orienta a economista.


Fonte: Folha de S.Paulo

Bancos reduzem juros para financiar imóveis. Compare as taxas

Após a redução de juros no crédito para imóveis anunciada pela Caixa em abril, concorrentes reagiram e passaram a oferecer taxas mais competitivas

São Paulo – Depois de a Caixa anunciar, em abril, a redução dos juros cobrados em suas linhas para financiar imóveis, os concorrentes reagiram e passaram a oferecer taxas ainda mais competitivas do que as oferecidas pelo banco público.

De acordo com levantamento do site Canal do Crédito, a taxa efetiva de juros cobrada pela Caixa, de 9% no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e 10% no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), só não é maior atualmente do que a cobrada pelo Banco do Brasil. O banco cobra juros a partir de 10,44% em financiamentos enquadrados no SFH e a partir de 11,34% no SFI.

O SFH financia imóveis de até 800 mil reais em todo o país, exceto Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o limite é de 950 mil reais. Já o SFI financia imóveis cujos valores ficam acima dos limites do SFH.

Após a redução de 0,20 ponto porcentual das taxas nas duas linhas, o Itaú passou a oferecer o menor juros entre os concorrentes: a partir de 8,8% no SFH e 9,3% no SFI. O banco é seguido pelo Bradesco, onde as taxas partem de 8,95% no SFH e 9,45% no SFI. Em terceiro lugar, está o Santander, que oferece juros a partir de 8,99% no SFH e 9,49% no SFI.

Os bancos privados não reagiram apenas à baixa de juros da Caixa, mas também foram incentivados a cortar os juros por conta do ciclo de cortes na Selic promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Após um ano de baixas consecutivas da Selic, o Copom resolveu manter os juros básicos em 6,5% ao ano na semana passada.

Apesar de ressaltar que os movimentos mais recentes são uma clara reação ao anúncio feito pela Caixa em abril e um reflexo da queda da Selic, Marcelo Prata, diretor do Canal do Crédito, diz que os bancos privados já haviam tomado a frente no crédito para imóveis desde o ano passado, confiando em uma retomada do mercado imobiliário e melhora da economia. “Só o Banco do Brasil parece que está um pouco perdido na estratégia. É um banco muito reativo, está sempre atrás do movimento dos outros bancos”.

Tanto que o corte de juros que o Santander promoveu nas duas linhas em abril não foi o primeiro. O banco já havia anunciado redução das taxas em julho do ano passado, antes mesmo do início do ciclo de cortes da Selic.

Apesar de a Caixa oferecer linhas com taxas menores, como a Pró-Cotista, que utiliza recursos do FGTS, Prata lembra que o banco público vem sofrendo com falta de disponibilidade de crédito não apenas na linha subsidiada, mas também em outras oferecidas pelo banco. “Portanto, ainda que reduza os juros, não significa que o banco público terá o crédito. O movimento de corte da taxa na Caixa acaba sendo político, mas depois o banco não dá conta da demanda. Diferente da Caixa, quando os bancos privados baixam as taxas eles têm de entregar o crédito, senão têm um risco muito forte de manchar sua imagem”.

Outras condições pesam na escolha

A taxa efetiva de juros é só um primeiro indicador que o consumidor deve olhar ao buscar financiar um imóvel. O mais importante é comparar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento entre os bancos. “Pode ser que o banco ofereça uma taxa de juros menor, mas no final das contas, considerando o preço do seguro e outras despesas do financiamento, o crédito pode ficar mais caro. O consumidor evita de cair nessa pegadinha ao comparar o CET”, diz Prata, do Canal do Crédito.

Outras condições oferecidas, como prazo máximo de financiamento e valor máximo financiado, também podem ser mais importantes para quem está com o orçamento apertado, já que podem exigir um valor menor de entrada e diluir mais as parcelas. “Não são todos os bancos que financiam imóveis em até 35 anos. E enquanto a Caixa financia até 70% do valor de imóveis usados, os bancos privados chegam a financiar 80% do valor”, diz Prata.

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