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IMPRENSA | Clipping |

Clipping - 21/02/2018

Geral

Fonte: Notícias do Dia

Licitação de trecho sul do anel viário de Florianópolis é o mais simples de mega projeto

Obras somarão 3,2 quilômetros de projeto que no total terá 17 quilômetros de via exclusiva para ônibus

Se tudo sair dentro do esperado, em dois meses a Prefeitura de Florianópolis deve retomar as obras construção de parte do trecho Sul do chamado corredor exclusivo do "Rapidão". A licitação, ao custo de R$ 31 milhões financiados pela Caixa, foi lançada nesta terça-feira (20) e o prazo para conclusão da obra é de até dois anos. O trecho licitado é considerado o mais simples —de 3,2 quilômetros de extensão em dois trechos— de todo o projeto de mobilidade que prevê a construção de um anel viário em torno do Maciço do Morro da Cruz, que prevê 17 quilômetros de obras e que tem previsão de cinco anos para ser concluído.

O novo edital foi necessário depois que a Prefeitura rompeu contrato com a empresa portuguesa que tocava a obra e, devido erro de projeto, cobrava um aditivo de no valor de R$ 3,2 milhões para continuar os trabalhos. Diante da exigência, o município rescindiu o contrato em novembro do ano passado. A empresa havia iniciado as obras em meio de 2016 e pouco mais de um ano depois de iniciada a obra os trabalhos foram paralisados. Moradores do entorno disseram à reportagem que após a paralisação houve furto de material do canteiro de obras e que boa parte do aterramento cedeu, o que vai obrigar retrabalho de terraplanagem.

O trecho a ser retomado, que vai dos 300 metros antes do trevo Dona Benta até a rótula da Eletrosul e depois do Armazém Vieira até a saída Sul do Túnel Antonieta de Barros não prevê o trecho final da Edu Vieira, entre a Eletrosul e o Armazém Vieira, justamente para evitar as desapropriações naquela região. Esta etapa do projeto deve ser iniciada logo após a conclusão da obra licitada esta semana.

O secretário Marcelo Roberto da Silva, de Mobilidade Urbana, disse que o novo contrato prevê regras específicas para o aditamento da obra, que só podem ser pedidos com base em fundamentos técnicos. A obra será cumprida com recursos exclusivos da Prefeitura através de financiamento da Caixa.

Após a conclusão, o trecho contará com quatro faixas de rolamento, dando sequência à Beira-Mar Norte e, segundo o secretário Marcelo Silva, amenizando o gargalo de transito que se forma na região.

“Na verdade o que temos é um conjunto de gargalos naquela região e que só serão resolvidos definitivamente com a execução de todos os 17 quilômetros do projeto”, afirmou.

Via exclusiva para ônibus após conclusão de todo o projeto
A implantação do anel viário é tida como a maior intervenção de mobilidade urbana focada no transporte público coletivo da história da Capital. O projeto inicial foi apontado dentro do Plamus (Plano de Mobilidade Sustentável) que entre outros prevê a integração de vias com as regiões Norte Sul e Continente.

O projeto conceitual prevê que no futuro os ônibus da cidade vão circular por vias exclusivas. A previsão inicial era de que esse sistema fosse interligado com a região metropolitana, mas a proposta tem encontrado barreiras já que Florianópolis é a única cidade da região que não quer integrar o sistema aos demais.

Ao total, todo o projeto do anel viário que incluiu os trechos sul e norte custará R$ 162 milhões aos cofres públicos. Até o momento, o município ainda não tem garantias de recursos federais ou contrapartidas para iniciar as demais etapas da obra.

Quando concluído, o anel viário vai poder ser interligado com outras obras também previstas pelo Plamus, como o corredor da Bacia do Itacorubi, que por sua vez estará ligado ao corredor Norte. Na outra ponta, o trecho sul do anel viário vai fazer a ligação com o corredor Sul e com o futuro corredor da Mauro Ramos, todos projetos já previstos mas ainda sem data para início das obras.

“A tendência é de que o público já vá se acostumando com as pistas exclusivas para ônibus, mas isso só deve acontecer de fato mesmo com toda a construção do anel viário”, emendou o secretário Marcelo da Silva.


Fonte: Notícias do Dia

Incêndio em carros, tiroteio e barricadas mobilizam policiais e bombeiros em Florianópolis

Autoridades acreditam que ataques são retaliação à ação da PM no Norte da Ilha

Troca de tiros, incêndios em carros e ônibus e barricadas com lixo e pneus mobilizaram agentes da PM (Polícia Militar) e do Corpo de Bombeiros em diversas regiões de Florianópolis na tarde desta terça-feira (20). O foco principal foi o Norte da Ilha, onde policiais apreenderam quatro armas ainda na madrugada, após serem recebidos por tiros durante uma ronda. De acordo com o comandante da 1ª região da PM, o tenente-coronel Renato Cruz Júnior, os crimes têm relação com a apreensão, que ocorreu no Morro do Mosquito, no bairro Vargem do Bom Jesus.

"[A apreensão] deixou uma facção um pouco vulnerável, facilitando que outra facção tentasse invadir o morro", afirma Júnior. Houve troca de tiros, e os suspeitos fugiram para o mato. Os policiais cercaram a área, e foi quando criminosos passaram a incendiar veículos em outras regiões para tentar retirar o policiamento de lá. Ainda segundo o tenente-coronel, seis carros foram incendiados ao longo do dia - três no Saco Grande, dois no Monte Verde e um na Trindade. Além disso, um ônibus foi incendiado na comunidade Vila União, na Vargem do Bom Jesus, no fim da tarde.

Retaliação

O assessor de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, João Carlos Mendonça, explica que há uma disputa pelo território do tráfico de dorgas e que a polícia já estava monitorando a situação. "Os ataques são uma reação, uma retaliação à uma ação que a Polícia Militar realizou na região do Norte da Ilha. Para causar terror na população, eles causaram esses incêndios", disse ele. Em vídeo divulgado no início da noite, o prefeito Gean Loureiro (PMDB) também reforçou que os crimes são retaliações às operações da PM.

O Fox preto foi incendiado no bairro Monte Verde, no Norte da Ilha - Flávio Tin/ND
Fox preto foi incendiado no bairro Monte Verde, no Norte da Ilha - Flávio Tin/ND

No início da noite, de acordo com o tenente-coronel Júnior, a situação já estava "aparentemente sob controle". "Nós intensificamos o policiamento em outras áreas críticas, que também podem gerar atentados", afirma. Ainda assim, uma nova troca tiros com policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), na tarde desta terça, resultou na apreensão de um fuzil calibre 556 no Morro do Mosquito. Até as 19h, ninguém havia sido preso. No entanto, a polícia já possui informações sobre apelidos e suspeitos. Conforme a PM, há a suspeita que um dos envolvidos na troca de tiros entre facções tenha sido atingido por um disparo, mas teria fugido para o mato.

A operação conta com apoio de policiais do 4º, 21º e 22º Batalhões, além de agentes do Bope, do GPChoque (Grupamento de Polícia de Choque), da Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) e do BAPM (Batalhão de Aviação da Polícia Militar). "O 22º também está de prontidão, porque no Continente também há áreas dominadas por facções", revela o comandante da 1ª região da PM.

Ocorrências de destaque
Uma das primeiras ocorrências foi registrada pela polícia às 14h18, quando moradores do Morro do Mosquito informaram que uma troca de tiros estava acontecendo próximo a um bar, e que mais de 50 disparos já tinham sido ouvidos. Além disso, seis homens suspeitos foram avistados pelos moradores, que também relataram que algumas casas foram invadidas. Segundo informações repassadas para a polícia, tudo começou na servidão João Simplício da Costa.

Na rodovia Virgílio Várzea, no bairro Saco Grande, os bombeiros apagaram o fogo colocado em uma barricada de lixo e pneus, nas proximidades de um shopping, na pista de sentido Norte. Segundo o tenente Pedro Soares de Paula, comandante de área do 1° BBM, não havia muita fumaça e o combate às chamas levou menos de 5 minutos. Conforme a PM, o incêndio já havia sido apagado quando as guarnições chegaram ao local. Ninguém foi detido, mas o policiamento no local foi reforçado. Na mesma rodovia, dois veículos foram incendiados, um Peugeot e um Gol. As chamas, no entanto, não tomaram grandes proporções. Um terceiro veículo também foi incendiado no bairro no mesmo período.

A menos de 500 metros dos carros incendiados, na rua Príncipe, no bairro Monte Verde, criminosos atearam fogo a um Hyundai Ix35 e um Fox, por volta das 15h. Os veículos estavam estacionados e ficaram parcialmente destruídos. O Notícias do Dia apurou que testemunhas viram quatro adolescentes com garrafas de gasolina fugindo logo após terem incendiado o Fox, adquirido pela proprietária na semana passada.

Às 15h39 o Corpo de Bombeiros foi acionado para combater um incêndio em entulhos e pneus na estrada Anarolina Silveira Santos, na Vargem do Bom Jesus. Segundo a PM, que também enviou viaturas ao local, os bombeiros ainda estavam na área por volta das 16h.
Outro incêndio chamou a atenção de populares na Trindade, em uma das transversais da rua Lauro Linhares. Um Ford Ka preto que estava na rua Professor Belarmino Corrêa ficou parcialmente destruído. Segundo testemunhas, o responsável pelo crime passou pelo local de táxi, por volta das 16h, e deu início às chamas. De acordo com os bombeiros, que estavam acompanhados da polícia, o combate ao fogo levou entre 5 e 10 minutos.

A Polícia Civil explicou que o taxista foi forçado a dirigir durante o ataque por homens que entraram em seu veículo e, depois de atearem fogo ao Ford Ka, eles o fizeram parar em uma região erma e fugiram do carro. O motorista do táxi foi até a 1ª Delegacia de Polícia da Capital, onde registrou um boletim de ocorrência e o veículo foi analisado por peritos.

No fim da tarde, por volta das 17h30, outro incêndio foi registrado na rua Anarolina Silveira Dos Santos - desta vez, de grandes proporções. Os criminosos atearam fogo em um ônibus da linha Cachoeira do Bom Jesus. O combate às chamas, segundo o tenente Soares, levou aproximadamente 45 minutos. Testemunhas informaram que os suspeitos, de motocicleta, pararam em frente ao veículo e arremessaram uma pedra no vidro dianteiro. Em seguida, mandaram o motorista, o cobrador e os passageiros saírem e jogaram gasolina dentro do carro. Ninguém ficou ferido, mas o veículo foi totalmente consumido pelo fogo, que também atingiu a fiação de postes.

Em nota, o Consórcio Fênix informou que a ação foi realizada por cinco criminosos e que, em função disso, "a circulação de ônibus na região só deve ser normalizada após a retomada da segurança no local". O trajeto da linha será cumprido até o trevo da Cachoeira temporariamente. A linha "Executivo Cachoeira" também será alterada e passa a ter temporariamente o Trevo da Cachoeira como limite, próximo à SERTE.

Por volta das 19h, a 5ª Delegacia de Polícia, do bairro Agronômica, foi atingida por pelo menos nove disparos de arma de fogo. Cerca de dez pessoas estavam dentro da unidade na hora dos tiros, mas ninguém se feriu. De acordo com a polícia, os disparos foram realizados por dois homens em uma motocicleta, que fugiram para a região do Morro da Penitenciária. O veículo foi apreendido posteriormente por policiais civis e já tinha registro de furto. Os criminosos não foram localizados.

Denúncias para o 190
O tenente-coronel Renato Cruz Júnior destaca que a Polícia Militar continua presente em todos os locais, tentanto coibir a ação dos grupos criminosos. Denúncias de situações anormais ou suspeitas, como a compra de galões de gasolina em postos, podem ser feitas por meio do telefone 190. Os postos de gasolina, segundo ele, já foram orientados a não venderem combustível em galões.

O comandante da 1ª região da PM também não acredita que os crimes sejam uma demonstração de força do crime organizado para a segurança pública. "Eles estão tentando tirar os comparças deles que estão cercados no mato e fazem esse tipo de atentado para tirar o foco e a atenção dos policiais", garante. Por conta disso, a PM está nas ruas com todos os efetivos disponíveis. A Via Expressa é um dos locais que vem recebendo reforço no policiamento em horários de pico.

Apreensão de armas no Morro do Mosquito
Durante a madrugada desta terça, policiais do 21º BPM (Batalhão da Polícia Militar) apreenderam quatro pistolas calibre 9mm com numeração suprimida e munições na estrada João Simplício da Costa, no bairro Vargem do Bom Jesus.

Os agentes realizavam um patrulhamento quando se depararam com um grupo suspeito, por volta das 00h55, em uma casa no topo do Morro do Mosquito. Conforme a PM, foi possível identificar na sacada que um deles era Josué Varela, 23 anos, que possui passagens por tráfico de drogas, roubo, desacato e ameaça. A guarnição foi recebida com tiros e todos os suspeitos fugiram.


Fonte: Notícias do Dia

Procissão Senhor dos Passos tem expectativa de 60 mil pessoas em Florianópolis neste ano

Maior e mais antiga manifestação cultural de Santa Catarina, a procissão será realizada nos dias 17 e 18 de março

Tradição entre os católicos catarinenses desde 1766, a Procissão do Senhor dos Passos celebra em 2018 sua 252ª edição. Realizada anualmente, sempre 15 dias antes da Páscoa, a procissão mobiliza milhares de fiéis no cortejo pelas ruas do Centro de Florianópolis.

A edição deste ano acontecerá nos dias 17 e 18 de março, mas a programação completa das celebrações tem início no dia 11 de março. A expectativa é de reunir mais de 60 mil pessoas no evento deste ano.

A festividade iniciou em 1766, dois anos depois de uma embarcação com destino a cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, ter atracado por engano na Ilha do Desterro, trazendo a imagem, que rememora o sofrimento de Jesus Cristo crucificado. Na época, a vinda por engano da escultura à Ilha foi considerada uma vontade divina, se tornando, assim, símbolo de devoção. A imagem é atribuída ao escultor baiano Francisco das Chagas.

A Procissão Senhor dos Passos já figura entre os maiores eventos de fé do Brasil, ficando somente atrás do Círio de Nossa Senhora de Nazaré e das homenagens ao Padre Cicero, em Juazeiro do Norte, no Ceará.

O evento é Patrimônio Cultural Imaterial de Santa Catarina, conforme Decreto n° 2.504 de 2006. Está em processo de ser registrada como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), restando apenas algumas questões burocráticas.

Segundo a organização, um dos desafios para edição deste ano é atrair ainda mais jovens, para que se possa manter viva a história e a procissão.

Alguns momentos marcam a tradição, como missas e a cerimônia da Lavação da Imagem, que acontece na quinta-feira que antecede o evento com a participação de crianças. Tem também a Procissão do Carregador, que é realizada no sábado de manhã; a Procissão da Transladação das Imagens do Senhor Jesus dos Passos e da Nossa Senhora das Dores, no sábado à noite; e por fim, na tarde de domingo, a Procissão propriamente dita, que consagra o final dos festejos.

Programação da Procissão Senhor dos Passos 2018:

DOMINGO | 11/03
8h - Missa na Capela Menino Deus da Investidura de Novas(os) Irmãs e Irmãos.

QUARTA-FEIRA | 14/03
19h30 - Missa e Bênção do Santíssimo Sacramento na Capela Menino Deus.

QUINTA-FEIRA | 15/03
A partir das 6h30 – Tradicional Lavação da Imagem do Senhor Jesus dos Passos na Capela Menino Deus.
9h - Missa e Administração do Sacramento da Unção dos Enfermos na Capela Menino Deus.
19h30 - Missa e Bênção do Santíssimo Sacramento na Capela Menino Deus.

SEXTA | 16/03
19h30 - Missa e Bênção do Santíssimo Sacramento na Capela Menino Deus.

SÁBADO | 17/03
7h30 - Procissão do carregador: No sábado da quinta semana da Quaresma, após a celebração da missa às 7h, acontece a Procissão do Carregador. Começa com a mudança das alfaias, que compreendem vários objetos utilizados na Procissão como castiçais, mesas, suportes, escadinha da Verônica, baús e crucifixos, da Capela do Menino Deus para a Catedral.
18h - Missa na Capela Menino Deus em honra do Senhor Jesus dos Passos.
20h - Transladação das imagens: as imagens são levadas no sábado à noite para a Catedral, onde ficam até a tarde de domingo, quando ocorre a cerimônia da Procissão. O animador será o padre Márcio Alexandre Vignoli.

DOMINGO | 18/03
9h30 - Missa na Catedral Metropolitana com a participação do Senhor Jesus dos Passos. O celebrante será o Dom Wilson Tadeu Jonck.
16h - Procissão do Senhor Jesus dos Passos: representa um momento de profunda religiosidade popular. O pregador será o Dom Orlando Brandes.


Fonte: Diário Catarinense

Suspensão de reforma da Previdência divide entidades em Santa Catarina

A paralisação do trâmite da reforma da Previdência, anunciada na segunda-feira pelo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, dividiu opiniões entre entidades de classe de SC. A suspensão ocorre em decorrência da intervenção federal no Rio de Janeiro, pois são vetadas alterações na Constituição em casos assim. Mas veio no contexto em que faltavam ao governo federal os 308 votos necessários para aprovar a emenda. Entre os representantes de entidades catarinenses, houve quem comemorou a suspensão da reforma e quem lamentou.

Veja o que disse cada um deles:

GLAUCO JOSÉ CÔRTE
Presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc)
No setor empresarial, o sentimento é de certa frustração. Mas, em termos de investimentos, a sensação é de que o mercado já tinha quase precificado isso, porque as notícias eram de que o governo estava com dificuldade de votos. Isso afeta mais o investidor estrangeiro. Nós, no Brasil, já nos acostumamos com essa questão das dificuldades do setor público, e o empresário aqui sabe que precisa investir, que tem que se manter atualizado.

RODOLFO DE RAMOS
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville
Para nós, cada dia que passa e que se mantém o que tem hoje, é uma vitória. Mas entendemos que isso é uma jogada do governo para deixar esfriar o assunto e voltar com o tema após as eleições.

BRUNO BREITHAUPT
Presidente da Fecomércio-SC
Sem ela (a reforma), aumentam as incertezas quanto à solvência futura da dívida pública, exigindo prêmios de risco cada vez maiores e minando as possibilidades de investimentos produtivos. Recursos que iriam para setores estratégicos, como saúde e educação, serão escoados apenas para pagar a Previdência.

JOSÉ WALTER DRESCH
Presidente da Federação dos Trabalhadores
da Agricultura em SC (Fetaesc)
Não estávamos nem entendendo isso como reforma. Era uma proposição sem discussão, sem base legal. Se você me perguntar se tem que reformar, eu acho que tem sim, mas para tirar privilégios, não direitos de quem já recebe pouco. Eu acho que essa discussão não vai mais ressuscitar, mesmo depois das eleições.


Fonte: Diário Catarinense

UFSC às vésperas de uma campanha eleitoral

É na retomada da crise histórica da maior universidade catarinense que a comunidade acadêmica se prepara para escolher nas urnas o novo reitor da instituição. O eleito terá como missão resgatar a imagem da Universidade Federal de Santa Catarina, controlar um orçamento de R$ 1,4 bilhão em 2018, administrar uma população de 40 mil pessoas, entre alunos, professores e servidores, lidar com a falta de perspectiva para a retomada das aulas do ensino a distância e liderar debates sobre a transparência na instituição.

Em 2017, após a Operação Ouvidos Moucos ser desencadeada, uma sequência de fatos com professores, servidores e fundações de apoio investigados pela polícia fez a universidade ter três reitores em poucos dias entre setembro e outubro. Atualmente, quem comanda a instituição é Ubaldo Balthazar, nomeado pelo Ministério da Educação como reitor pro tempore da UFSC. Ele é um dos três candidatos que devem disputar o cargo. O prazo para inscrição dos postulantes termina na quinta-feira, mas a data da eleição pode ser alterada.

O cronograma que prevê a escolha para o dia 28 de março foi definido pela comissão eleitoral criada pela UFSC e homologado pelo Conselho Universitário (CUn). Mas o MEC previu o envio da lista tríplice dos indicados a reitor até o dia 1 de março. Em resposta à reportagem, o ministério disse ter recebido um pedido do reitor pro tempore para que o prazo para realização das eleições fosse estendido, mas afirmou que "isso ainda está em análise". A decisão, de acordo com o ministério, ficará a cargo do ministro José Mendonça Bezerra Filho. O MEC também encaminhou memorando colocando sua prioridade de data anterior à da UFSC.

– Estamos trabalhando com as datas da comissão eleitoral, porque é praticamente impossível mandar uma lista tríplice. Para chegar em 1o de março, ela já deveria ter ido, para que o ministro escolhesse um nome. Nós conversamos com assessores do ministro, explicamos a situação, e em princípio seguimos com nossas datas – explica Ubaldo Balthazar, decano do CUn e candidato situacionista à Reitoria.

O cargo de reitor é ocupado temporariamente por Balthazar desde a morte de Luiz Carlos Cancellier de Olivo, em 2 de outubro do ano passado, e será disputado por três professores que têm em suas propostas contornar a crise e tragédia do ano passado, fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão na UFSC. Pré-candidatos que devem protagonizar uma eleição equilibrada, com dois deles (Edson de Pieri e Irineu Souza) reeditando a campanha de 2015 e o reitor pro tempore (temporário) Ubaldo representando o grupo de político de Cancellier. Até quinta-feira, data limite das inscrições, outros ainda podem se inscrever.

Investigação segue em sigilo e prorrogada

Mais de cinco meses após ser deflagrada, a Operação Ouvidos Moucos ainda não passou da fase de inquérito. Em dezembro, a Polícia Federal pediu a prorrogação do prazo de conclusão da investigação até março. Estão em apuração supostos desvios de recursos em dois cursos do EaD.

No dia 14 de setembro de 2017, quando a operação foi deflagrada, sete pessoas foram presas (entre eles o ex-reitor Cancellier) e liberadas no dia seguinte. Outras cinco pessoas foram conduzidas coercitivamente para prestar depoimento na PF e 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Cinco professores seguem impedidos de entrar na UFSC desde então, bem como acessar qualquer material relativo ao EaD.

A Polícia Federal não se manifesta sobre o inquérito, que está em segredo de Justiça. A delegada responsável pelo caso, Erika Marena, não está mais na chefia da Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros da PF na Capital desde 11 de janeiro. Ela, no entanto, continua presidindo o inquérito e em 15 de fevereiro o Tribunal de Contas da União autorizou acesso para a delegada acompanhar a auditoria do TCU. Ela ainda não foi nomeada para a Superintendência da PF em Sergipe, como anunciado pela PF. Segundo a instituição, ela aguarda trâmites para ser transferida.

Cronograma da eleição

Desta vez a eleição será apenas para reitor para os próximos quatro anos. A escolha será feita por voto direto e secreto e urna eletrônica, considerando a participação dos servidores docentes, servidores técnico-administrativos e estudantes, paritário em um terço para cada categoria.

Haverá votação no campus da Trindade, em Florianópolis, e nos campi de Joinville, Curitibanos, Araranguá e Blumenau.

O eleito ficará no cargo por quatro anos. Ainda não há data para a posse.

O mandato de vice, ocupado pela professora Alacoque Erdmann, continuará sendo exercido por ela até 2020, quando haverá a escolha de um novo nome para o cargo.

Primeiro turno
28 de março de 2018

Segundo turno (caso seja necessário)
11 de abril de 2018

Poderão votar servidores docentes e técnico-administrativos, conforme cadastro ativo de pessoal efetivo na data de 26 de fevereiro de 2018, e estudantes também matriculados até 26/02/2018 e que tenham 16 anos.

A Posse ainda não tem data definida, pois é preciso encaminhar o nome do vencedor ao MEC e aguardar trâmites burocráticos.

EAD sem perspectiva para reinício às aulas

Também está nas mãos do novo reitor a falta de perspectiva para o reinício das aulas do ensino a distância (EaD) da instituição.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não liberou os repasses (cerca de R$ 2 milhões) para as atividades do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) em SC, que começariam na próxima segunda-feira, dia 26. Com isso, cerca de 1,3 mil alunos da graduação e mais 350 da especialização estão sem aulas.

Os pagamentos das bolsas para professores, tutores e coordenadores do EaD estão normalizados desde novembro de 2017. Em atraso, está o custeio, que é o pagamento de professores, viagens e de material didático.

No caso da Ouvidos Moucos, os alvos da PF são três das quatro fundações de apoio que atuam na UFSC. Em 2 de fevereiro, o reitor temporário, professor Ubaldo Balthazar, encaminhou ofício a Carlos Lenuzza, diretor de EaD da Capes, se comprometendo, desde o início de janeiro, "a não repassar para as suas fundações de apoio os recursos oriundos de TEDs do sistema UAB/Capes".

No documento, o reitor Ubaldo afirma que a medida "se faz necessária, dadas as suspeições levantadas num passado recente" e acredita que não repassar o dinheiro às fundações "demonstra a intenção da UFSC em realizar uma gestão transparente dos recursos do sistema UAB/Capes".

A Capes não tem data para normalizar a verba do Ead.


Fonte: SPC Brasil

Tempo médio de desemprego no país já dura um ano e dois meses, revela pesquisa do SPC Brasil e CNDL

Estudo traça o perfil dos desempregados brasileiros: maioria tem filhos, ensino médio completo e, em média, 34 anos. 61% estão dispostos a ganhar menos que no último emprego; 34% atuavam no setor de serviços e 33% no comércio

Ainda que o cenário de recessão econômica esteja finalmente no fim, com a maioria dos indicadores mostrando melhora, o número de brasileiros à espera de uma oportunidade de emprego ainda é alto e acumulava 12,3 milhões de pessoas ao final de 2017. A pesquisa “O desemprego e a busca por recolocação profissional no Brasil”, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais mostra que o tempo médio de desemprego já chega a 14 meses entre os entrevistados, maior do que o observado em 2016, quando girava em torno de 12 meses.

O estudo mostra o seguinte perfil dos desempregados: 59% são do sexo feminino, com média de idade de 34 anos; 54% têm até o ensino médio completo, 95% pertencem às classes C/D/E e 58% têm filhos, a maioria menor de idade. Entre os que já tiveram um emprego antes, 34% atuavam no segmento de serviços, enquanto 33% no setor de comércio e 14% na indústria. A média de permanência no último emprego foi de aproximadamente dois anos e nove meses.

No último emprego, 40% dos desempregados possuíam carteira assinada, 14% eram informais e 11% autônomos ou profissionais liberais. Já 8% dos desempregados atuais estão buscando a primeira oportunidade profissional. “Tudo aponta para um cenário de recuperação no mercado de trabalho, mas este ainda é um movimento tímido e que, no momento, permanece concentrado na informalidade, o que implica em contratações sem carteira assinada e atividades feitas por conta própria”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

“As pessoas sabem que não podem ficar esperando em casa pelo reaquecimento do mercado e por isso buscam por alternativas de sobrevivência. Porém, informalidade também implica em fragilidade. O trabalhador que atua nessas condições não tem proteção e está sujeito às variações do mercado. Por isso, é importante informar-se e buscar a formalização”, indica o presidente. De acordo com Pellizzaro, uma atividade feita por conta própria pode, por exemplo, encaixar-se na modalidade MEI – microempreendedor individual. “Com ela é possível ter CNPJ, emitir nota fiscal e contribuir para a aposentadoria, dentre outras possiblidades”.

Segundo o levantamento, dentre aqueles que já tiveram algum emprego antes, 67% já haviam ficado desempregados anteriormente e 32% nunca haviam passado por esta situação. Mais da metade (57%) conhecem alguma outra pessoa que também está desempregada ou que teve de fechar sua empresa nos últimos três meses.

Em 56% dos casos, os entrevistados afirmam terem sido desligados da empresa, mas outros 17% garantem ter pedido demissão e 14% alegam que foi feito um acordo.

Dentre os que foram demitidos, a maioria alega causas externas, principalmente ligadas à crise econômica, como redução de custos por parte da empresa para lidar com os efeitos da crise (35%), redução da mão de obra ociosa (12%) e o fechamento da empresa (11%). Levando em conta apenas os que pediram demissão, a principal razão apontada foi algum problema de saúde (15%), seguido da insatisfação com o salário (13%) e do desejo de poder dedicar mais tempo à família (11%).

Perguntados sobre o tipo de oportunidade desejada pelos desempregados, 46% preferem os postos com carteira assinada, enquanto 29% mencionam qualquer vaga, independente do formato.

61% dos desempregados estão dispostos a ganhar menos que no último emprego

A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL mostra que seis em cada dez desempregados (61%) estão dispostos a ganhar menos do que recebiam no último emprego – uma queda em relação ao ano passado (68%).

As principais justificativas nestes casos são que o que importa atualmente é voltar ao mercado de trabalho (23%) e arrumar um emprego para pagar as despesas (22%). Por outro lado, 39% não estão dispostos a receber menos, sendo a razão mais citada o fato de encararem o salário menor como regressão profissional (19%), seguido da possibilidade de ser difícil voltar ao patamar salarial que possuía antes (13%).

O levantamento revela que, considerando aqueles que têm sido chamados para entrevistas desde que estão desempregados (40%), 56% chegaram a recusar alguma proposta, sendo que 18% o fizeram porque a remuneração ou benefícios eram insuficientes, enquanto 13% alegam que o local era muito distante de casa.

Entre os desempregados, 66% estão procurando emprego, sendo que a média do tempo de procura por empregos é de quase 10 meses. Outros 25% estão recorrendo a fontes alternativas de renda enquanto não encontram emprego e 9% estão esperando por algo, porque procuraram uma oportunidade de trabalho por muito tempo sem sucesso. A grande maioria (78%) sente que tem condições de conseguir um emprego, sendo que os principais motivos são ter uma boa experiência profissional (40%), preencher cadastro em sites de empregos (27%) e ler com frequência jornais e sites de empregos em busca de vagas (27%).

53% estão confiantes em conseguir emprego nos próximos 3 meses

De acordo com o levantamento, cerca de 25% dos desempregados afirmam estar em busca de capacitação profissional para conseguir oportunidades melhores e 53% estão confiantes de que vão conseguir uma oportunidade nos próximos três meses. A expectativa média de que consigam um emprego é de pouco mais de quatro meses.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, conseguir um novo emprego é mais que recolocar a vida profissional nos trilhos, “é ter a chance de recuperar hábitos cotidianos, poder adquirir produtos e serviços e desfrutar de pequenas comodidades – coisas das quais muitos brasileiros, em maior ou menor grau, tiveram de abrir mão nos últimos tempos em virtude das dificuldades financeiras”.

As principais prioridades após conseguir um emprego serão voltar a consumir produtos que gosta como roupas, sapatos, eletrônicos (51%), retornar ao padrão de compra no supermercado que tinham antes (47%) e voltar a realizar atividades de lazer como saída a bares e restaurantes (46%).

Os dados mostram também que os desempregados estão divididos quanto o futuro do desemprego no Brasil em 2018: 31% acreditam que o desemprego irá aumentar, 31% que irá continuar igual e 24% que irá diminuir.

“Ainda que a recuperação da economia já esteja em curso, o futuro permanece incerto para milhões de brasileiros que aguardam nova oportunidade de trabalho, seja para retomar suas carreiras, seja simplesmente para pagar as contas e voltar a consumir, reassumindo, aos poucos, o padrão de vida que tinham antes do desemprego”, analisa a economista.

41% dos desempregados que possuem família são os principais responsáveis pelo sustento da casa; 28% tiveram algum conflito familiar

Além de investigar o perfil e o comportamento dos desempregados na busca por uma recolocação, a pesquisa analisou o impacto do desemprego no contexto familiar. Para isso, algumas perguntas foram focadas nos desempregados que não moram sozinhos: 34% deles garantem que há pelo menos mais uma pessoa sem trabalho na casa onde vivem.

Cerca de 87% desses desempregados ouvidos contribuíam financeiramente para as despesas da casa quando tinham um emprego, sendo que 41% eram ou ainda são os principais responsáveis e 29% não eram o principal responsável, mas continuam a ajudar de alguma forma.

Por consequência do desemprego, 28% tiveram algum conflito familiar, sendo que os principais motivos foram a discordância quanto aos gastos da casa (13%) e brigas por causa da divisão do pagamento das contas (12%).

Já 34% garantem que o desemprego motivou outras pessoas da casa, que antes não trabalhavam, a trabalhar ou fazer bicos. Em casos mais agravantes, 16% destes entrevistados afirmaram que após a perda do emprego algum integrante da família precisou interromper os estudos para trabalhar e ajudar nas despesas de casa.

Metodologia

A pesquisa buscou traçar o perfil do desempregado brasileiro e o impacto no processo de recolocação profissional no mercado. Foram entrevistados pessoalmente 600 brasileiros desempregados acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.


Fonte: Folha de S.Paulo

Briga política ameaça agenda econômica

Proposta de Temer é agilizar tramitação no Congresso de 15 projetos

O presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Henrique Meirelles (Fazenda) em evento no Rio

Em mais uma disputa política entre o Palácio do Planalto e o Congresso, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou nesta terça-feira (20) o anúncio de 15 pautas prioritárias feito pelo governo do presidente Michel Temer na segunda (19).

Irritado, Maia afirmou que não tratará de maneira prioritária os projetos citados.

"Essa não será a pauta da Câmara. A pauta da Câmara será a que nós junto com os líderes entendermos que é relevante", disse Maia.

Dos projetos apresentados, 11 já estão em tramitação no Congresso. "É meio sem sentido, os projetos já estão na Câmara. Se o governo quer uma pauta econômica a mais, apresente uma", afirmou.

"A pauta do Congresso quem faz somos nós, não é o governo que faz pauta aqui. Ele pode encaminhar projetos e aí eu pautarei ou não. Não é o governo que pauta aqui, não", afirmou o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).

A pauta com medidas já em discussão foi apresentada após o governo desistir de votar a reforma da Previdência. Com a intervenção federal na segurança do Rio, a Constituição não pode ser emendada, o que inviabilizou a reforma.

Estão na lista de projetos, por exemplo, a autonomia do Banco Central, a reforma do PIS/Cofins, a reoneração da folha de pagamento e a privatização da Eletrobras.

Pelas estimativas do governo, o pacote geraria uma economia de cerca de R$ 50 bilhões entre cinco e dez anos.

BANCO CENTRAL
Líder do governo no Senado, o senador Romero Jucá (MDB-RR) disse que seis propostas já passaram pelo Senado e dependem da Câmara para ir à sanção. Há três projeto já votados pelos deputados que precisam de aval do Senado. Um deles, a mudança na Lei Geral de Telecomunicações, enfrenta resistência de Eunício.

Sobre a autonomia do BC, Jucá afirmou que vai elaborar um projeto em cima de propostas que já existem. Uma dele mesmo é uma PEC e, por alterar a Constituição, será adaptada em projeto de lei.

Ele disse que a proposta de sua autoria prevê mandato duplo para o BC, tanto para controlara a inflação quanto cuidar do nível de crescimento e de geração de emprego. "O banco central americano já tem esse duplo mandato."

Jucá disse ainda que a pauta foi bem recebida pelo mercado. No entanto, relatórios divulgados por instituições financeiras e agências de risco foram críticos às medidas.

Para o ministro Dyogo Oliveira (Planejamento), o bom do pacote é sua viabilidade. "A ideia não é lançar grandes novidades, até porque o tempo não permite. São pautas conhecidas, mas são importantes e têm viabilidade de aprovação. É o que importa."

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