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IMPRENSA | Clipping |

Clipping - 05/03/2018

CDL de Florianópolis

Ric Record: Record News
Pauta: Comércio
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Ric Record: Ric Notícias
Pauta: Palestra
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Fonte: Diário Catarinense - Fernanda Nasser

Fonte: Notícias do Dia - Janine Alves

Fonte: Notícias do Dia - Fábio Gadotti

Fonte: Notícias do Dia - Editorial


Geral

Fonte: Notícias do Dia

Diferença no tanque cheio de gasolina pode ultrapassar R$ 20 na Grande Florianópolis

Concorrência entre os postos provoca uma variação de R$ 0,45 por litro, entre o menor de R$ 3,649 e o maior valor, de R$ 4,099

Para economizar mais de R$ 20 em um tanque de 45 litros de gasolina, os motoristas da região da Grande Florianópolis estão pesquisando os preços antes de abastecer. A concorrência entre os postos provoca uma variação de R$ 0,45 por litro, entre o menor e o maior valor. Na região continental de Florianópolis e em São José, o condutor encontra o combustível ao preço mínimo de R$ 3,649, enquanto na Ilha de Santa Catarina o preço na bomba pode chegar a R$ 4,099. Para o presidente do Sindópolis (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis), Valmir Espíndola, a variação de preço acontece em função da livre concorrência.

Um dos postos mais baratos fica no Centro Histórico de São José e o gerente Rodrigo Prates confessou que sempre está de olho na concorrência. “É a guerra de preços entre os postos. Na nossa região ficamos monitorando os valores cobrados em outros três postos de combustíveis, mas não podemos assegurar por quanto tempo o preço de R$ 3,649, que é o mais barato cobrado neste ano aqui, vai permanecer”, comentou o gerente.

A disputa para atrair mais clientes é o cenário ideal para os motoristas. Com a oscilação de preço no mercado, o valor praticado em um dia não necessariamente será o mesmo na manhã seguinte. Diante da situação, o técnico em telecomunicação Marcos Antônio Vieira muda o trajeto do trabalho, no bairro Campinas (São José), até a sua residência na praia da Pinheira (Palhoça).

O objetivo é passar em um posto no bairro Praia Comprida, no município josefense. “Aqui não é o caminho do meu trajeto diário, mas como sei que a gasolina é mais barata, aproveito para abastecer. Como o preço é muito barato, a gente chega a desconfiar, mas não percebo diferença na autonomia do veículo”, afirmou o técnico em telecomunicações.

O gerente do posto na Praia Comprida, Carlos Corrêa, informou que o segredo é comprar à vista, além de ter a frota própria e não ter vínculo com uma bandeira. “A gasolina vem do mesmo lugar, da base da Petrobras em Biguaçu. Já chegamos a cobrar R$ 3,599 neste ano, mas agora o preço está R$ 3,689 até no crédito, mas isso pode mudar”, completou.

Os preços mais elevados, de R$ 4,099, estão na avenida Madre Benvenuta, que liga os bairros Trindade, Santa Mônica e Itacorubi, além da Lagoa da Conceição.

Variação é consequência da livre concorrência do mercado

O presidente do Sindópolis afirmou que a Petrobras, diferente do que vem anunciando, anda reajustando os preços diariamente. Ele disse também que a livre concorrência é a responsável pelas diferenças de valores nas bombas de combustível.

“Os preços estão oscilando bastante, mas quem cobra R$ 3,64 está jogando dinheiro pelo ralo. O combustível chega ao posto pelo valor de R$ 3,71 ou R$ 3,72. Não tem lógica, porque quem paga a prazo tem um custo de 2% de juros. O que acontece também é que a Petrobras aumenta o preço todo o dia quietinha e quando tem uma redução mínima faz um escarcéu. Quem sofre são os consumidores e donos de postos”, comentou.

No dia 24 de fevereiro, o preço da gasolina vendida as distribuidoras sem tributo custava R$ 1,5607, mas no 2º dia de março o valor chegou a R$ 1,6105.


Fonte: Notícias do Dia

Especialistas dão dicas sobre antecipação do Imposto de Renda

Bancos começam a oferecer aos clientes empréstimos para antecipar a restituição

Com o início do prazo para a entrega das declarações do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), os bancos começam a oferecer aos clientes empréstimos para antecipar a restituição. As linhas de crédito são garantidas pela restituição que o contribuinte terá depois de processada a declaração, que deve ser enviada até o dia 30 de abril.

O professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) Gilberto Braga explica que o contribuinte deve comprovar ao banco que tem direito à restituição do IRPF. A instituição bancária, com base naquele valor, faz um empréstimo normalmente de 90% a 95% da devolução com juros menores.

Segundo o especialista, a preocupação que se precisa ter é com a possibilidade de a pessoa cair na malha fina ou não receber a restituição dentro do calendário regular, pois, se ultrapassar o último lote, o empréstimo se torna uma operação convencional, com juros maiores.

“Quando você apresenta para o banco que tem [direito a] uma restituição, ele acredita que você tem garantia daquele valor. Então, ele cobra taxas mais baratas, quase próximas do empréstimo consignado. Se chega ao último lote e a pessoa não recebe, você deixa de ter aquela garantia. Com isso, o banco repactua a operação, e passa a ser um empréstimo convencional com taxas mais elevadas”, explicou.

O contador João Altair, conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade, indica a antecipação do Imposto de Renda quando a pessoa tem dívidas no cartão de crédito ou no cheque especial, que tem juros mais elevados. “Para o contribuinte, só vale a pena se for para reduzir dívidas caras”, afirmou. “Não é vantajoso antecipar apenas para consumo.”

O economista Roberto Troster recomenda cautela ao tomar empréstimos em tempos de incertezas provocadas por taxas de desemprego ainda elevadas. “Se endividar num cenário como o atual não é um bom negócio. O desemprego ainda está alto”, disse.

Lotes de restituição

A restituição será paga em sete lotes. O valor será colocado à disposição do contribuinte na agência bancária indicada na declaração.

1º lote, em 15 de junho de 2018
2º lote, em 16 de julho de 2018
3º lote, em 15 de agosto de 2018
4º lote, em 17 de setembro de 2018
5º lote, em 15 de outubro de 2018
6º lote, em 16 de novembro de 2018
7º lote, em 17 de dezembro de 2018


Fonte: Notícias do Dia

TCE/SC dá prazo para Deinfra se manifestar sobre restrições no edital de pontes na Capital

Uma das questões que o órgão de infraestrutura deverá esclarecer envolve a seleção da empresa que irá fiscalizar as obras

O TCE/SC (Tribunal de Contas de Santa Catarina) determinou que o presidente do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura), Wanderley Teodoro Agostini, se manifeste sobre algumas restrições detectadas no Edital nº 008/2018. O documento trata da seleção de empresa para fiscalização das obras de manutenção das pontes Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos. Além do questionamento quanto ao tipo licitatório, o despacho elenca mais seis restrições para as quais o Deinfra deverá apresentar justificativas ou alterações.

De acordo com o despacho nº 96/2018, feito pelo conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, o Deinfra tem o prazo de cinco dias – a contar do recebimento da notificação – para encaminhar a documentação e esclarecimentos solicitados. O TCE/SC encaminhou o despacho para os Correios, eletronicamente, nesta quinta-feira (1), e os procedimentos de postagem física para o responsável estavam previstos para ocorrer nesta sexta-feira (2). O edital prevê abertura das propostas em 5 de abril.

O objeto da licitação (serviços de consultoria em auxílio à fiscalização) já constou de outro processo que tramitou no Tribunal de Contas, ocasião em que o Deinfra pretendeu contratar na modalidade de Pregão Presencial. Neste processo (REP-16/00346046), o Pleno do TCE/SC considerou ilegal o edital do pregão, determinando a sua anulação. O Deinfra cumpriu a determinação do TCE/SC e lançou o Edital nº 008/2018, na modalidade “Técnica e Preço”, publicado em jornais de grande circulação do Estado no dia 14 de fevereiro.

A modalidade da licitação foi uma das restrições questionadas pelo conselheiro relator em seu despacho singular, uma vez que, quando da análise do Pregão Presencial nº 013/2016, a DLC (Diretoria de Licitações e Contratações) já havia feito o alerta para a falta de amparo legal do tipo “Técnica e Preço”. Segundo a DLC, tal “previsão obstaculizaria a seleção da proposta mais vantajosa, que poderia ser obtida com o tipo licitatório Menor Preço”. A diretoria registra que, à medida que o objeto licitado pode ser descrito para assegurar a satisfação do interesse público e a qualificação técnica das licitantes na fase de habilitação, “inexistem motivos para não adotar o menor preço como critério de julgamento”.

Restrições apontadas no Edital nº 008/2018

-Utilização do Tipo Licitatório “Técnica e Preço;
-Exigência restritiva e desarrazoada de qualificação técnica;
-Ausência de critérios para julgamento com disposições de parâmetros objetivos, em prejuízo ao princípio da isonomia entre os licitantes;
-Exigências de habilitação também pontuadas na fase de proposta fere o caráter competitivo, prejudicando, inclusive, a seleção da proposta mais vantajosa;
-Atribuir pontuação a aspecto desprovido de razoabilidade que se configura em uma circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato;
-Previsão de desclassificação/eliminação de proposta técnica que não tenha obtido nota mínima; e
-Orçamento não propriamente avaliado.


Fonte: Diário Catarinense

Nova fase da Operação Carne Fraca tem mandados de prisão em Santa Catarina

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira a operação Trapaça para cumprir dois mandados de prisão temporária, dois mandados de condução coercitiva e cinco mandados de busca e apreensão em Santa Catarina. Essa é a terceira fase da Carne Fraca, operação iniciada em 2017 para apurar irregularidades no setor alimentício.

Pela investigação dos policiais, cinco laboratórios credenciados no Ministério da Agricultura fraudavam os resultados de exames e amostras do processo industrial de uma empresa do ramo. Eles repassavam laudos e dados fictícios ao Serviço de Inspeção Federal, impedindo que o órgão governamental conseguisse fiscalizar a qualidade do processo industrial.


Fonte: Diário Catarinense

Movimento pré-eleição é marcado por quebra cabeça

O principal fato político deste início de campanha para a presidência da República está na inexistência de candidatos alternativos de centro. O processo neste momento está dividido entre dois extremos: o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), pela direita, e outro pela esquerda, ainda indefinido. As previsões são de que o ex-presidente Lula estará fora. Se o PT optar pelo ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como se cogita, pode formar uma nova coligação. Não está descartada a candidatura de Ciro Gomes, do PDT, ocupando o espaço do PT e das esquerdas. Marina Silva é considerada fora do páreo, pela inconstância e pelo mergulho silencioso e ausente dos últimos anos.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) segue sendo uma promessa. Continua com voo de tucano, é esvaziado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e tem adversários dentro do próprio partido, apesar de ser um nome inatacável, detentor de singular biografia e mesmo sendo o governador do maior Estado do Brasil, pela quarta vez. Ele patina na arrancada. Os defensores de Alckmin apostam em seu crescimento nos próximos meses após renunciar ao governo paulista, transformando-se na nova opção, com passaporte para o segundo turno, pela força de São Paulo, do sudeste e sul.

Candidaturas dependem da maré de bons indicadores

Nos últimos dias surgiu a candidatura do ministro Henrique Meirelles. Se filiar-se ao PMDB, será oxigenado. Se a intervenção no Rio de Janeiro tiver sucesso, receberá anabolizantes do presidente Michel Temer. E por ser um nome vindo da área econômica, pode competir com Alckmin se a maré dos bons indicadores continuar.

Faltando sete meses para as eleições, todos os indicativos são de que o candidato da maioria ainda não surgiu. Se o centro permanecer vazio e a eleição polarizada entre Jair Bolsonaro e um nome de extrema-esquerda, o segundo turno será mais radicalizado. Analistas admitem que, neste caso, possa se repetir no Brasil o fenômeno eleitoral dos Estados Unidos. Afinal, Bolsonaro lidera as prévias em vários Estados, está moderando o discurso e tem densidade entre os jovens por força das redes socais. Este contingente eleitoral quer trabalho, ordem, disciplina, valorização do mérito. E não costuma mudar o voto sem motivação forte.

Assim como ocorre em Santa Catarina, nas eleições de 2018, PT e PMDB estão em polos opostos, sem hipótese de acordo no segundo turno. Uma única possibilidade está descartada: o surgimento de um outsider, como em 1989 com Fernando Collor. Aquela foi uma eleição solteira e este ano é totalmente casada.

Os 12 fatos decisivos
Um cenário inédito, caracterizado pela indefinição das candidaturas dos principais partidos, por decisões inesperadas e pela imprecisão do que vai motivar o eleitor na hora do voto, compõem a conjuntura política. Esta nebulosidade, que deixa o horizonte eleitoral aberto, está evidenciada por doze fatores com agenda marcada para as próximas semanas. Os principais, mais previsíveis são:

Janela para troca de partido
A partir de 7 de março os deputados federais e estaduais poderão trocar livremente de partido. Terão prazo até 7 de abril. A chamada “janela” está prevista no artigo 22-A, III, da Lei 9.096, a Lei dos Partidos Políticos. Fato novo que garante novas filiações até seis meses antes do pleito e que poderá transformar as mudanças num grande balcão de negócios em diferentes regiões do Brasil.

Prazo de filiação partidária
Foi reduzido pela nova lei de 12 para seis meses. A abertura, também singular, vai possibilitar que candidatos majoritários aos governos, Senado e até Presidência da República possam optar por outras siglas partidária até 7 de abril de 2018. Uma exceção que também resultaria em grave influência do poder econômico com novas filiações, na perspectiva de alianças futuras que ampliem os espaços no horário da propaganda eleitoral gratuita.

Renúncia de Colombo
Raimundo Colombo, na prática, já não é mais o governador de Santa Catarina. Transferiu a caneta ao vice-governador Eduardo Pinho Moreira, do PMDB, que atua com plenos poderes. Os pessedistas reagem, sentem-se abandonados, mas não têm como alterar a decisão. A conferir após a renúncia como agirá Moreira em relação aos correligionários e aliados de Gelson Merisio. E, sobretudo, se a renúncia implodirá pontes da aliança com o PSD ou se Colombo terá força política, fora do governo para manter a coligação com o PMDB.

A decisão de Udo
O prefeito de Joinville tem até o dia 7 de abril para definir seu futuro. Renunciando ao cargo terá uma garantia mínima do PMDB de que concorrerá à majoritária ao governo, a vice ou até ao Senado. Pode se tornar o principal fato político da campanha pelo que vai representar em termos de renovação e pelo poder eleitoral de Joinville e do Planalto Norte.

Prisão de Lula
A condenação do ex-presidente Lula criou um fato relevante no processo eleitoral. Sendo preso, pela decisão do TRF4, debilita o projeto das esquerdas, esvazia o PT nacional e fragiliza o PT catarinense, já enfraquecido pelas últimas eleições municipais. A prisão terá outra consequência no Estado, com a inelegibilidade do ex-presidente e os fortes vínculos de Lula com o deputado federal Décio Lima, presidente estadual do partido, compadre e candidato ao governo.

Desdobramentos da Lava-Jato
Desde que os delatores da Odebrecht e da JBS mencionaram pagamento de propinas e vantagens ao PSD e às campanhas, citando Raimundo Colombo e seus assessores e correligionários, o clima é de suspense e tensão. Na sexta-feira, a Procuradoria Geral da República arquivou o inquérito sobre a prática de corrupção, mas denunciou Colombo por caixa 2. Agora é aguardar os desdobramentos no Superior Tribunal de Justiça. Quanto mais o processo atrasa, mais aumenta a preocupação.

Candidatura de Bolsonaro
O deputado começou a campanha com a marca do “mito”, chegou a ser ridicularizado pelas esquerdas, mas sua posição nas pesquisas mostra-se consolidada. Os últimos dados indicam que está na liderança da disputa presidencial em São Paulo, berço do PT e principal base do PSDB. O crescimento é sólido, principalmente, porque está estratificado entre os jovens, pela força das redes sociais. Se continuar avançando produzirá fatos novos também aqui no Estado.

Decolagem de Alckmin
O governador de São Paulo é o candidato do PSDB. Imprevisível sua decolagem nestas próximas semanas. Se seguir o padrão de um DC-3, em subida suave e longa, os tucanos perderão força em Santa Catarina e tenderão a buscar aliados fortes. Decolando nas pesquisas como o novo Boeing 787-9, quase na vertical, infla a candidatura de Paulo Bauer e estimula os tucanos a liderarem uma forte aliança, pelos vínculos com a campanha presidencial.

Poder das redes sociais
O ex-presidente Barack Obama foi eleito e reconduzido pelas inovações e uso inteligente das redes sociais. Elas estão muito mais influentes hoje no Brasil, sobretudo, entre o eleitorado mais jovem, que tende pela renovação. Muito difícil prever que poder terão na Internet sobre as pesquisas, e na hora do voto.

Recuperação da economia
Os números mais recentes revelam que o crescimento da economia é uma realidade incontestável. Mas nada assegura que o anúncio de aumento de 3% do PIB e queda rápida do desemprego venha a acontecer logo. Esta circunstância tende a esvaziar o projeto do ministro Henrique Meirelles. Mesmo filiado ao PMDB e seu candidato, como se cogita, terá dificuldades de se popularizar e ser o beneficiário direto pelo fim do desastre econômico e retomada do desenvolvimento nacional.

Inexistência de árbitros
Durante décadas as candidaturas majoritárias em Santa Catarina eram definidas com antecedência. No início do ano os nomes já estavam em campanha, sem qualquer hipótese de mudança de sigla, com ocorre hoje. Registrava-se também a atuação das principais lideranças. O ex-governador Jorge Bornhausen, por exemplo, foi protagonista em vários pleitos, articulando-se com Esperidião Amin e Vilson Kleinübing, os líderes do PP e do PFL. No século atual, Luiz Henrique da Silveira assumiu estes poderes dentro e fora do PMDB. Hoje, falta este árbitro no comando do processo de definição de candidaturas e de formação de alianças. Até a indecisão dentro do PMDB revela uma situação singular.

A questão da segurança pública
Pela primeira vez na história, o tema da segurança pública deverá predominar nos debates e nas propostas de campanha. Assim, os resultados da intervenção federal no Rio de Janeiro tendem a provocar fatos novos nos Estados. Sendo positivos, oxigenam o governo Temer e garantirão dividendos ao PMDB. Fracassada a intervenção, o PMDB pagará alto preço em todos os Estados, além dos prejuízos pelo envolvimento de seus líderes na corrupção da Lava-Jato.

Pouco tempo, muitas indefinições no Estado
Com a redução dos prazos das convenções, antes eram entre final de junho e o início de julho, agora de 20 de julho a 5 de agosto, e do horário eleitoral gratuito, que será reduzido para 35 dias, entre 31 de agosto e 4 de outubro, a oficialização de candidaturas tem longos cinco meses. E o Estado tem esta tradição de definições na undécima hora, como ocorreu em 2010. Eduardo Moreira venceu Dário Berger na convenção para ser candidato a governador. No prazo fatal da lei, renunciou para ser candidato a vice de Raimundo Colombo.

As alianças seguem imprecisas e se forem fortes garantem tempo de TV (força aérea), logística de apoio aos candidatos de prefeitos, vices, vereadores e militância (infantaria na rua) e caixa para a campanha.

Em termos partidários, este ano será, também, diferente. O PT está isolado e não admite projeto comum com PMDB, seu antigo aliado. Só trabalha com hipótese de proximidade com o PP de Amin, no primeiro ou segundo turno. O PMDB sonha em reeditar a tríplice aliança com o PSD e o PSDB. Merisio e os prefeitos não admitem. Pelas estruturas, montando boa chapa, seria o favorito. A única aliança montada reúne PSD, PP, PSB, PDT e outras siglas menores.


Fonte: Diário Catarinense

Contratação de jovens aprendizes cresce 12% em Santa Catarina

Santa Catarina contratou no ano passado 23,1 mil jovens aprendizes. Em comparação com o ano de 2016, as empresas catarinenses ampliaram em 12,1% o número de vagas, dando oportunidade para mais 2,5 mil jovens catarinenses conquistarem um trabalho. No Brasil, foram 386,7 mil estudantes admitidos no Programa Jovem Aprendiz. Santa Catarina é o sexto Estado que mais contratou, atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná.

Neste contexto, Florianópolis foi a cidade-polo catarinense que mais se destacou, com crescimento de 27,84% no número de contratações em 2017. Uma das jovens contratadas foi Sabrina Feltens,18 anos, que está prestes a completar um ano como jovem aprendiz na Softplan, empresa de Florianópolis desenvolvedora de softwares. Mas mesmo com o fim do contrato na área de recursos humanos, onde ajudava na divulgação de vagas e seleção de candidatos, Sabrina irá continuar na companhia, mas como estagiária e na área em que estuda: design gráfico. Ela conta que como não tinha experiência, foi fundamental começar como aprendiz e assim adquirir conhecimentos técnicos, ampliar sua visão sobre o mercado de trabalho e até aprimorar a capacidade de comunicação.

— Eu procurei uma empresa não só para ter um trabalho, mas para crescer, e isso já está acontecendo — diz a jovem, que já sonha com a efetivação.

Atualmente a Softplan possui seis vagas abertas e 11 jovens aprendizes contratados, em um total de 1450 colaboradores. Claudia Andrade Nakowiesky, coordenadora de atendimento e seleção do Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) em Florianópolis, acredita que esse aumento na contratação de aprendizes está relacionado principalmente a dois fatores: fiscalização e informação. Ela defende que houve maior fiscalização pelo Ministério do Trabalho das empresas que devem, por lei, contratar os jovens, além de muitas companhias que passaram a conhecer o programa e se interessaram.

O diretor técnico do Senai/SC, Mauricio Cappra Pauletti, acrescenta que as empresas também começar a ver nestes jovens uma oportunidade de formar e contratar profissionais:

— Tem aumentado a procura ano a ano do interesse das indústrias, dos jovens, e das famílias. Principalmente as que têm menor renda e se preocupam com a educação dos seus filhos e enxergam a possibilidade de se vincular com uma empresa e ter uma renda — reforça.

Só no Senai são cerca de 15 mil matrículas em cursos para jovens aprendizes por ano para atuar em torno de 2 mil indústrias. Desses alunos, cerca de 60% são contratados no final do contrato. O diretor de Políticas de Empregabilidade do Ministério do Trabalho, Higino Vieira Diretor, no entanto, reforça que ainda há grandes desafios para aumentar o número de contratações, o principal passa por convencer o empresariado que a aprendizagem não é um custo, é um investimento.

Habilidades socioemocionais são fundamentais

Como é uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho e, em paralelo, conseguir aprender alguma atividade, é importante que os jovens estejam preparados para conquistar uma das vagas. Para isso, é importante ter interesse na área de atuação da empresa, conhecimento em informática e que seja proativo, afirma Claudia. Além disso, as ditas competências socioemocionais são muito valorizadas, como saber se comunicar, trabalhar em equipe, ser responsável:

— Além das competências técnicas, as empresas estão muito mais interessadas em identificar nestes jovens essas competências socioemocionais, porque o conhecimento técnico se adquire — resume Pauletti.

Por outro lado, o trabalho das empresas também é complexo, já que precisam ajudar no aprendizado desses jovens. Para isso, por exemplo, precisam estabelecer um supervisor para auxiliar o adolescente.

— O jovem aprendiz é para ser desenvolvido dentro da empresa para ser um futuro profissional, não é uma mão de obra barata — pondera Claudia.

Criciúma tem crescimento de 15% no programa

Na maior cidade do Sul do Estado, em Criciúma, no comparativo entre os anos de 2017 e 2016, também é indicado um aumento nas contratações. Foram 107 novas vagas, crescimento de 15%. Para Graziela Martins Feliciano da Silva, coordenadora do programa no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Criciúma, os números refletem o quanto o programa traz benefícios para as empresas e para o mercado.

— Nós damos suporte para as empresas cumprirem a legislação da melhor forma, não somente cota por cota. O mercado leva a sério quem tem no currículo uma passagem pelo Jovem Aprendiz. Para a empresa, significa cumprir a legislação, mas pensando no lado humano, enquanto o jovem tem a capacidade desenvolvida para entrar no mercado — analisa.

Os alunos que entram no programa pelo Senai em SC têm 1,2 mil horas de aulas teóricas e práticas, passam dois dias no curso e três na empresa. Hoje, o serviço de aprendizagem atende 18 empresas de Criciúma, com 12 turmas. Ao todo, são 700 alunos empregados na modalidade na cidade do Sul de SC. Outra vantagem de aliar trabalho e estudo é que boa parte dos participantes acabam sendo contratados ao final do programa.

Descoberta profissional

Entre as dezenas de contratados pela indústria têxtil no Sul de SC está Victória Karolayne Ponciano, 17 anos. Ela entrou no setor de exportação como aprendiz em novembro de 2016, e com pouco mais de um ano de atuação, foi efetivada. Cursando o terceiro ano do ensino médio, ela também aproveita a primeira oportunidade profissional para decidir o futuro. Foi ali que ela descobriu o Comércio Exterior, pós-graduação que pretende cursar depois da faculdade de Economia.

— Quando entrei não sabia que faculdade queria fazer, qual setor poderia ir, mas na exportação me descobri. Quando você chega no mercado de trabalho eles exigem experiência, e como aprendiz a gente adquire no primeiro emprego, todo treinamento é muito bem vindo, e qualifica para o mercado depois — projeta.

Victória quase deixou a empresa no final do ano passado, por motivos pessoais. Quando levou o assunto aos líderes, veio a surpresa: a equipe apostava nela, e queria que ela ficasse.

Entenda como funciona o Jovem Aprendiz

A Lei do Aprendiz é do ano de 2000, mas começou a ser implantada apenas cinco anos depois. O programa contrata jovens de 14 a 24 anos como aprendiz, com carteira assinada e benefícios. O diferencial é que eles fazem cursos de qualificação profissional, pelo menos uma vez por semana, durante o período de contrato.

O Jovem Aprendiz é regido pela CLT, com carteira assinada e alguns benefícios como vale-transporte e auxílio alimentação, férias, 13º salário, entre outros.

Onde procurar vagas

O jovem que tem interesse em ser jovem aprendiz pode procurar o CIEE mais próximo (são 21 unidades em SC) ou pelo site com as vagas disponíveis aqui. Também pode procurar uma unidade Senai, no site ou pelo 0800 48 1212.


Fonte: SPC Brasil

Crescimento do PIB consolida fim da recessão, avalia SPC Brasil

Consumo das famílias e agropecuária puxaram crescimento em 2017. Recuperação dos investimentos e da indústria no último trimestre sinalizam continuidade de crescimento ao longo de 2018, mas pais ainda depende de reformas e do cenário eleitoral

Para o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o resultado do PIB (Produto Interno Produto) divulgado hoje (1º de março) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirma a expectativa de saída da recessão econômica. A expansão de 1,0% da atividade econômica é modesta e não recupera as perdas do período anterior à crise financeira do país, mas sucede dois anos seguidos de retração.

“A alta do PIB é pequena na comparação com períodos pré-recessão, mas não está concentrada em um único setor e consolida o processo de recuperação, preparando as condições para um crescimento mais robusto nesse ano de 2018”, analisa o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

O consumo das famílias (alta de 1,0% na comparação anual), que leva em consideração tanto o movimento do comércio quanto o de serviços, foi um dos componentes mais importantes para o resultado positivo, impactado por fatores como a liberação de recursos inativos das contas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), a inflação sob controle e os juros em níveis mais baixos. A safra recorde de grãos também contribui para um bom resultado do agronegócio, que cresceu 13,0%.

Destaca-se ainda os números positivos dos investimentos, que cresceu 2,0% na comparação entre o último trimestre de 2017 com o do ano anterior e a produção industrial, cuja alta na mesma base de comparação foi de 0,5%.

“Isso significa que começamos o ano de 2018 com mais investimentos e início da recomposição de estoques, o que é positivo para o crescimento equilibrado no longo prazo. Com mais investimento e normalização dos estoques, espera-se que em um segundo momento, o consumo das famílias também se destaque de forma sustentável. Para dar continuidade a esse processo de evolução, a agenda das reformas estruturais na economia precisa ser agilizada, acompanhada da queda do desemprego, que exerce forte influência sobre o consumo e produção. Além disso as incertezas no campo eleitoral podem causar turbulências e retardar a recuperação do país”, afirma Pellizzaro Junior.


Fonte: Folha de S.Paulo

Indústrias calçadista e têxtil puxam criação de 77,8 mil vagas em janeiro

Setor criou 49,5 mil vagas com carteira; construção criou 14,9 mil postos

A indústria de transformação foi o setor que mais gerou vagas com carteira assinada em janeiro, com 49,5 mil empregos criados, melhor resultado para o mês desde 2011.

Esse número foi influenciado principalmente pelas indústrias calçadista (+11,1 mil empregos), têxtil (+8,2 mil) e metalúrgica (+5,5 mil), mas todos os segmentos do setor tiveram saldo positivo entre contratações e demissões.

Os dados da geração formal de empregos no país, que costumam ser divulgados até o último dia do mês seguinte, foram publicados com atraso nesta sexta-feira (2) pelo Ministério do Trabalho.

A pasta informou que, com a recuperação da economia, o Brasil criou 77,8 mil postos de trabalho formais no mês retrasado no balanço de todos os setores, melhor resultado para meses de janeiro desde 2012.

O segundo setor que mais criou vagas com carteira foi serviços, onde esse balanço foi positivo em 46,5 mil vagas. Nesse caso, o destaque ficou por conta dos serviços técnicos e dos ligados a comércio, administração e imóveis, com 22,9 mil vagas geradas.

A agricultura gerou 15,6 mil empregos formais no período, enquanto a construção civil, setor que mais vinha demorando a reagir, criou 14,9 mil postos.

Já o comércio, que tradicionalmente elimina vagas em janeiro, teve um saldo negativo de 48,7 mil empregos no período, um quadro melhor do que o do ano passado, quando as demissões superaram as contratações em 60 mil.

POR REGIÃO
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste foram, nesta ordem, as que mais criaram empregos. Os números mostram saldos positivos de, respectivamente, 46,7 mil, 21,9 mil e 20,4 mil.

Já o Nordeste e o Norte foram as regiões que mais perderam vagas, com 6 mil e 5,2 mil empregos formais a menos no período.

Reforma Trabalhista

A pasta informou ainda os resultados das novas modalidades de trabalho, criadas pela reforma trabalhista.

A criação de vagas formais do trabalho intermitente, no qual o trabalhador ganha por hora e é convocado com três dias de antecedência, foi de 2,4 mil, montante um pouco abaixo do registrado em dezembro, quando 2,5 mil empregos foram criados nessa modalidade.A

s vagas de assistente de vendas responderam pela maior parte da criação de postos dessa categoria, representando 17,6% do total.

Já a jornada parcial de trabalho criou 1,4 mil vagas no mês retrasado. Em dezembro, o saldo foi negativo em mil vagas.

Segundo o Caged, os desligamentos por acordo alcançaram 9,3 mil em janeiro. O número havia sido de 5,8 mil em dezembro de 2017.

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