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Clipping - 22/06/2017

CDL de Florianópolis

Fonte: Notícias do Dia - Paulo Alceu


Fonte: Imagem da Ilha


Fonte: Floripa News

Geral

Fonte: Notícias do Dia

Sindicato pede a liberação dos trabalhadores que devem ser demitidos da Paulotur

Com baixa nas carteiras de trabalho, parte deles devem ser admitidos pelas empresas Jotur e Santo Anjo, que assumiram as linhas de Palhoça, Paulo Lopes e Garopaba à Capital

O Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis) cobrou da empresa Paulotur, nesta quarta-feira (21), a baixa das carteiras de trabalho dos funcionários que serão dispensados em função da perda das linhas intermunicipais, anunciada na terça-feira (20) pelo Deter (Departamento de Transportes e Terminais).

“Pedimos a baixa nas carteiras para liberar os trabalhadores. Conversamos com a Santo Anjo e a Jotur e elas demonstraram interesse em contratar, mas sem a rescisão fica difícil”, diz o presidente do sindicato, Deonísio Linder.

A diretoria da entidade também avalia uma ação coletiva na Justiça do Trabalho para defender os interesses dos demitidos. “Vamos defender os motoristas e buscar a alternativa para ajudar as empresas nessa etapa de recontratação. Aguardamos a posição da Paulotur e depois nosso departamento jurídico vai estudar a melhor situação”, comenta.

Em greve desde o dia 13, os motoristas e cobradores alegam não ter recebido os salários do mês passado. Desde esta quarta, Jotur e Santo Anjo operam as linhas entre Garopaba, Palhoça, Paulo Lopes e Capital. O Deter prometeu uma nova licitação para os trajetos em até 45 dias.


Fonte: Notícias do Dia

Pró-cidadão terá mudança de endereço e prefeitura prevê economia, em Florianópolis
As mudanças de endereço do Pró-cidadão e IPUF irão resultar na redução de alugueis, segundo município

O local onde funciona o Pró-cidadão, na esquina das ruas Tenente Silveira e Arcipreste Paiva, no Centro de Florianópolis, precisará ser reformado por problemas estruturais. Após laudo emitido pela Defesa Civil, foi estabelecida a necessidade de recuperar o prédio. Por causa disso, o órgão será realocado para a avenida Mauro Ramos, número 224.

Devido à mudança, segundo a Prefeitura de Florianópolis, a administração municipal conseguiu a redução do aluguel do espaço, que era de R$ 100 mil (até o final de 2016), para R$ 30 mil, e cerca de R$ 13 mil referentes às despesas de condomínio. Essa e outras mudanças resultarão, conforme o município, em uma economia de R$ 9 milhões em quatro anos de gestão.

O Pró-cidadão funcionará por tempo indeterminado no novo endereço, anteriormente ocupado pela secretaria de Assistência Social, enquanto durar a reforma do atual espaço. Ainda não há previsão para a mudança de local.

Outra mudança de local que auxiliará nas reduções de alugueis da prefeitura é a do IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis). Daqui a duas semanas, o órgão passará a ocupar o mesmo local da secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. O atual endereço, na Praça dos Bombeiros, no Centro, gera um custo de mais de R$ 650 mil por ano para os cofres municipais. O IPUF

Além disso, a prefeitura está elaborando o projeto da reforma da Passarela Nego Quirido, que passará a abrigar outras secretarias. O espaço vai passar por uma reestruturação da rede lógica para poder abrigar parte da administração municipal e e diminuir as despesas dos cofres públicos.


Fonte: Notícias do Dia

Após derrota do governo, reforma trabalhista avança no Senado
Após leitura do relatório de Romero Jucá, na Comissão de Constituição e Justiça, próximo passo é a votação do parecer do senador no colegiado

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Depois de uma derrota do governo na terça-feira (20), a reforma trabalhista voltou a avançar no Senado. A leitura do relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi concluída na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na manhã desta quarta-feira (21), abrindo caminho para que a tramitação da matéria seja concluída na comissão na próxima semana.

A leitura do relatório do senador Romero Jucá foi concluída na Comissão de Constituição e Justiça nesta quarta - Edilson Rodrigues/Agência Senado/Divulgação/ND
A leitura do relatório do senador Romero Jucá foi concluída na Comissão de Constituição e Justiça nesta quarta - Edilson Rodrigues/Agência Senado/Divulgação/ND

O próximo passo é a votação no colegiado do parecer do senador, que é líder do governo no Senado, na próxima quarta-feira (28). O objetivo do Palácio do Planalto era levar o tema para apreciação do plenário no mesmo dia, encerrando a discussão das mudanças nas leis trabalhistas no Congresso.

A votação no plenário ainda na quarta-feira se tornou, contudo, uma meta mais distante depois da definição de um calendário em acordo com a oposição, que prevê uma longa sessão nessa data, com a possibilidade de a reunião do colegiado se estender até o período da noite. Jucá reconheceu que a votação em plenário não ocorrerá no dia 28 e admite a possibilidade de que a matéria seja concluída apenas na primeira semana de julho.

A oposição comemorou o acordo. O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), acredita que o governo não conseguirá aprovar a proposta no plenário ainda em junho, como desejava. Para ele, com a votação na comissão no fim da quarta-feira, a apreciação pelo plenário ficará para julho. "O tempo está do nosso lado", disse, após a sessão.

Em meio a uma crise política, o governo do presidente Michel Temer aposta na aprovação da reforma trabalhista para dar sinais de "normalidade" e passar a mensagem de que o governo não está parado.

Na terça, o relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) foi derrotado na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) por 10 votos contrários e 9 favoráveis. Acabou vitorioso o texto apresentado por Paulo Paim (PT-RS), que rejeitou todos os pontos da matéria aprovada pela Câmara dos Deputados em abril. Embora a rejeição do parecer do tucano não implique em mudanças no calendário da reforma, foi vista como uma derrota política do governo. "Foi um enorme sobressalto, uma fraqueza do governo", disse Ferraço. "Não vamos permitir que essa fraqueza do governo impeça de irmos adiante com as reformas nas leis trabalhistas."

Em plenário, onde a votação dos 81 senadores é decisiva, serão apresentados os relatórios aprovados nas três comissões por onde a matéria tramitou. Além da CAS e da CCJ, a reforma trabalhista foi analisada na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), de onde saiu vitorioso o texto apresentado por Ferraço. Essa deve ser a visão levada para votação no plenário com um pedido de prioridade por senadores da base governista.


Fonte: Notícias do Dia

Possibilidade de revogar mandato presidencial é aprovada em comissão do Senado

Com a PEC será possível revogar o mandato do presidente da República a partir de um processo que se inicia com iniciativa popular assinada por 10% dos eleitores presentes na última eleição

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (21) uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que prevê a revogação do mandato do presidente da República por parte dos eleitores.

Batizado de "recall", o projeto deve agora ser apreciado pelo plenário da Casa, onde é necessária votação em dois turnos. Se aprovada, tem de seguir ainda para a Câmara. A PEC foi aprovada por unanimidade na CCJ.

De acordo com o texto, será possível revogar o mandato do presidente da República a partir de um processo que se inicia com uma iniciativa popular assinada por 10% dos eleitores presentes na última eleição. Nesse universo de 10% é necessário que estejam presentes 5% dos eleitores referentes a 14 unidades da federação, a maioria do total de 27.

O pedido será analisado pelo Congresso, que poderá ou não autorizar a convocação de um referendo. Na Câmara, são necessários 257 votos para que a proposta vá para o Senado, onde a aprovação se dará por pelo menos 41 parlamentares.

No referendo, será necessária maioria absoluta dos votos válidos a favor da revogação para que o presidente perca o cargo.

A apresentação do pedido de "recall" só será permitida no segundo e terceiro ano de mandato. Quem assumirá o cargo, em caso de vacância, é o vice-presidente da República.

O texto original é de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), mas foi modificado pelo tucano Antonio Anastasia (PSDB-MG), que restringiu a possibilidade de revogação do mandato apenas para presidente da República. O projeto inicial previa "recall" para cargos legislativos também.


Fonte: Diário Catarinense

Juiz condena réus na Operação Moeda Verde

Uma década e um mês depois de vir à tona com as prisões de empresários, vereadores e servidores municipais de Florianópolis sob suspeitas de crimes ambientais, a chamada operação Moeda Verde da Polícia Federal teve desfecho numa sentença publicada na noite desta quarta-feira: o juiz Marcelo Krás Borges, da 6ª Vara Federal da Capital, condenou 16 pessoas e seis empreendimentos a penas que envolvem o cumprimento de prisão, prestação de serviços comunitários e pagamento de multa, além de também determinar a demolição de beach clubs.

A investigação revelou a atuação de uma quadrilha na região de Florianópolis, que seria liderada pelo empresário Péricles de Freitas Druck, da Habitasul. Fariam parte do grupo alguns empregados da empresa e servidores públicos envolvidos em um esquema de corrupção para invasões e ocupações de áreas públicas.

A partir de documentos, e-mails e interceptações, a apuração constatou que a Habitasul tinha uma rede de contatos que conseguia liberações em Jurerê Internacional. Essas pessoas eram, na época, servidores em órgãos como Fundação do Meio Ambiente (Floram) e Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (Susp).

As autorizações ilegais para os empreendimentos, conforme apontou a denúncia do Ministério Público Federal, eram garantidas por meio de suborno. Como troca pelas facilitações, os servidores públicos receberiam diárias em hotéis da Habitasul, dinheiro disfarçado de contribuição para fins eleitorais e outros benefícios indiretos.

É Péricles quem recebeu a condenação mais pesada na sentença publicada ontem — 28 anos de prisão em regime fechado, além de multa e prestação de serviços comunitários. Outros três subordinados de Péricles também receberam penas de prisão em regime fechado: Hélio Scheffel Chevarria (24 anos e três meses), Leandro Schoninger (15 anos) e Fernando Tadeu Habckost (14 anos).

"A denúncia descreve uma quadrilha altamente organizada com o objetivo de comprar as licenças ambientais, de maneira que os empreendimentos comerciais pudessem ser localizados em área de preservação permanente, sem que houvesse qualquer incômodo por parte da fiscalização municipal e estadual", escreveu o juiz na sentença.

Mais seis réus foram condenados a penas de 7 anos, nove meses e dez dias, mas em regime semiaberto. Outro réu recebeu condenação de 1 ano em regime semiaberto. Todos terão o direito de apelar em liberdade. A sentença ainda condena outras cinco pessoas à prestação de serviços à comunidade.

Seis empreendimentos, incluindo a Habitasul, também foram condenados ao pagamento de multas. Ao apontar que as licenças foram obtidas por meios ilícitos, o juiz ainda determina a demolição e a recuperação da área degradada onde ficam os empreendimentos Il Campanário, El Divino (atual Donna), Taikô (La Serena), Café de la Musique, Simple on the Beach (atual 300 Cosmos) e Pirata (atual AquaPlage).

A denúncia do Ministério Público Federal, no entanto, não foi reconhecida na totalidade pelo juiz. Assim, dez réus também foram absolvidos na sentença. Em alguns casos, com o aval do próprio MPF.

Os condenados, os crimes e as penas

Crime: Corrupção passiva
- Juarez Silveira, ex-vereador
- Renato Joceli de Sousa, ex-secretário de Urbanismo
- Franciso Rzatki, ex-presidente da Fundam
- Marcelo Vieira Nascimento, servidor da Floram na época
- André Luiz Dadam, servidor da Fatma na época
- Rubens Bazzo, servidor da secretaria de Urbanismo na época
Pena: sete anos, nove meses e 10 dias de reclusão em regime semi aberto e pagamento de multa fixada em 30 dias, com valor unitário de um salário mínimo mensal vigente na época dos fatos delituosos, corrigido monetariamente

Crime: Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e demais formas de vegetação / Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes.

- Roger Rodrigues da Silva, Café de La Musique
- Leonardo de Barros Fagundes Ribeiro, Café de La Musique
- Aroldo Carvalho Cruz Lima, El Divino Beach
- Novo Brasil Bar e Restaurante Ltda
- T&T Gastronomia Ltda
Pena: Para as pessoas físicas, a pena prevista é de sete meses de detenção em regime aberto, que foi substituída pela prestação de serviços à comunidade por sete meses e pagamento de multa no valor de 30 dias, com valor unitário de cinco salários mínimos vigentes na época do fato delituoso, corrigido monetariamente.Pessoas jurídicas foram condenada a pagar multa de 30 dias, com valor unitário de cinco salários mínimos vigentes na época do fato delituoso.

- Péricles de Freitas Druck, Habitasul
Pena: Pena total, unificada, de 28 anos de reclusão em regime fechado e pagamento de 180 dias de multa, com valor unitário de cinco salários mínimos vigentes na data do fato delituoso, corrigido monetariamente. Com relação aos crimes ambientais, o réu fica sujeito a uma pena de sete meses de detenção em regime aberto, que foi substituída pela prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa de 120 dias, com valor unitário de cinco salários mínimos da época do fato delituoso, corrigido monetariamente.

- CIACOI
- CHP
- JOS
Pena: Multa de 60 dias, com valor unitário de cinco salários mínimos vigentes na época do fato delituoso, corrigidos monetariamente.

- Andrea Pereira Druck, Habitasul
- Carlos Berenhauser Leite, Habitasul
Pena: Um ano e sete meses de detenção em regime aberto, que foi substituída pela prestação de serviços à comunidade por um ano e sete meses, bem como o pagamento de multa de 10 dias com valor unitário de cinco salário mínimos da época do fato delituoso para Andrea e um salário mínimo para Carlos, corrigido monetariamente.*

*inclui condenação pelo crime de corrupção ativa e associação criminosa

- Leandro Adegas, Taikô/O SantoPena
Pena: Um ano de detenção em regime semi aberto, bem como ao pagamento de multa no valor de 60 dias, com valor unitário fixado em um salário mínimo mensal da época dos fatos delituosos, corrigido monetariamente.

Crime: Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e demais formas de vegetação
- Habitasul Empreendimentos Imobiliários
Pena: Multa no valor de 30 dias , com valor unitário de cinco salários mínimos vigentes na data do fato delituoso, corrigido monetariamente

Crime: - Corrupção ativa e associação criminosa

- Andrea Pereira Druck*, Habitasul
- Carlos Berenhauser Leite*, Habitasul
- Leandro Schoninger, Habitasul
- Fernando Tadeu Habckost, Habitasul
Pena: Schoninger foi condenado a 15 anos de reclusão em regime fechado. Habckost a uma pena de 14 anos de reclusão em regime fechado, bem os dois ficam sujeitos ao pagamento de multa no valor de 30 dias multa, com valor unitário de um salário mínimo vigente na época dos fatos delituosos, corrigido monetariamente

- Hélio Scheffel Chevarria, Habitasul
Pena: Sanção unificada de 24 anos e três meses de reclusão em regime fechado, bem como o pagamento de multa de 90 dias, com valor unitário de um salário mínimo vigente na época dos fatos delituosos, corrigido monetariamente

Outro lado

O advogado Renato Boabaid, que representa o na época funcionário público Francisco Rzatki, desconhecia a condenação de seu cliente e prometeu recorrer porque "tudo indicava para a absolvição".

Marcelo Peregrino Ferreira, advogado do ex-vereador Juarez Silveira, foi informado da condenação pela reportagem e avisou que irá recorrer. Afirmou ser "lamentável que a imprensa saiba da decisão antes dos advogados".

O advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, que representa o ex-secretário de Urbanismo Renato Joceli de Souza, estava com seu telefone celular desligado.Francisco Emmanuel Ferreira, advogado do administrador Aroldo Cruz Lima, afirmou que recorrerá da sentença, pois seu cliente era "apenas locatário" do empreendimento e "não caberia a ele a configuração dessa tipificação penal".

O advogado Antônio Tovo Loureiro, que defende réus ligados à Habitasul, como Péricles Druck, Fernando Tadeu Soledade Habckost, Leandro Schoenninger, Hélio Scheffel Chevarria, Andrea Pereira Druck e Carlos Leite, ficou indignado ao tomar conhecimento das sentenças. Disse que certamente recorrerá das sentenças e avisou que o fará ainda na primeira instância, através de embargos. Avaliou que algumas questões não foram compreendidas pelo juiz e lembrou de um pedido de suspeição da defesa contra o magistrado Marcelo Krás Borges.

— Ele tem uma série de decisões polêmicas no campo ambiental.

O empresário Leandro Martins Adegas dos Santos, ao ser informado pela reportagem de sua condenação, afirmou que precisa se inteirar do que diz a sentença, conversar com os advogados e depois avaliar os próximos passos de sua defesa.

O advogado Antônio Carlos Brasil Pinto, que defende o na época funcionário público da Fatma André Luiz Dandam, se mostrou surpreso com a condenação do cliente e garantiu que vai recorrer da sentença.

Guilherme Scharf Neto, um dos advogados que representam Rubens Bazzo, vai recorrer da sentença. Observou que é preciso ainda ver o cálculo das prescrições e lembrou que os recursos serão naturais na ação, inclusive sobre a hipótese de prescrição punitiva.

A reportagem está tentando contato com os demais condenados e os contrapontos serão publicados assim que houver retorno.

Entenda a Operação Moeda Verde

A investigação que desencadeou a Moeda Verde começou em 2006, mas em maio de 2007 foram feitas 22 prisões temporárias em Florianópolis — foi a primeira vez que tantos empresários e políticos da Ilha de Santa Catarina acabaram indo para a carceragem da PF, na Avenida Beira-mar Norte.

Os presos logo ganharam a liberdade, mas houve desdobramentos como uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores e depois batalhas jurídicas nos tribunais. Até mesmo a Justiça Federal e o MPF não se entenderam, com pedidos de suspeição e decisões polêmicas.

Os procuradores do MPF que assinaram a denúncia, João Marques Brandão Neto e Eduardo Barragan Serôa da Motta, concluíram que haveria uma quadrilha na Capital e que dela fariam parte empregados da empresa e servidores públicos num esquema de corrupção para invasões e ocupações de áreas públicas. Com base em documentos, e-mails e interceptações da PF, os procuradores relatam que o grupo se destinava a praticar crimes contra o meio ambiente, o patrimônio público (especialmente com a grilagem de terras públicas) e a administração pública.

De acordo com a denúncia, a Habitasul tinha uma rede de contatos que conseguia liberações em Jurerê Internacional. Essas pessoas eram na época servidores em órgãos como Fundação do Meio Ambiente (Floram) e Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (Susp).

As autorizações ilegais para os empreendimentos, conforme assinala o MPF, seriam dadas por meio de suborno e os servidores públicos receberiam diárias em hotéis da Habitasul, dinheiro disfarçado de contribuição para fins eleitorais e outros benefícios indiretos.


Fonte: EconomiaSC

Demanda do consumidor por crédito sobe 7,2% em maio

Segundo Serasa Experian a demanda por crédito em maio/17 avançou 18,6%

Na comparação com os primeiros cinco meses do ano passado, a procura do consumidor por crédito cresceu 2,6% para quem recebe até R$ 500 por mês. Foto: Divulgação
Na comparação com os primeiros cinco meses do ano passado, a procura do consumidor por crédito cresceu 2,6% para quem recebe até R$ 500 por mês. Foto: Divulgação
De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito cresceu 7,2% em maio/17 na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a abril/17, mês que foi prejudicado pela concentração de feriados, a demanda por crédito em maio/17 avançou 18,6%. Com estes resultados, a procura do consumidor por crédito acumulou alta de 1,0% contra os primeiros cinco meses do ano passado.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a queda da inflação e o recuo das taxas de juros estão, aos poucos, devolvendo o estímulo ao consumidor a retornar, ainda que muito gradualmente, ao mercado de crédito.

Análise por classe de renda pessoal mensal

A alta interanual da demanda do consumidor por crédito em maio/17 ocorreu em todas as faixas de renda. Para os consumidores que ganham até R$ 500 por mês o avanço foi de 9,3%. Para os que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000, a alta foi de 8,2%. Para quem ganha entre R$ 1.000 e R$ 2.000 o crescimento foi de 6,4%. Para os consumidores que ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000 mensais, o avanço em maio/17 foi de 5,7% e, para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000, a alta foi de 5,2%. Por fim, os consumidores de renda mensal acima de R$ 10.000, a demanda por crédito cresceu 5,8% em maio/17.

Na comparação com os primeiros cinco meses do ano passado, a procura do consumidor por crédito cresceu 2,6% para quem recebe até R$ 500 por mês, 1,9% para quem ganha entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais, e 0,4% para quem recebe entre R$ 1.000 e R$ 2.000. Na direção contrária, a demanda por crédito acumulada no período de janeiro a maio de 2017 recuou também 0,6% para quem ganha entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês; recuou 1,2% para quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais; e se retraiu 0,7% para os que recebem mais de R$ 10.000 por mês.

Análise por região

A alta interanual da demanda do consumidor por crédito em maio/17 ocorreu em todas as regiões do país. As maiores foram de 12,3% no Norte, 8,6% no Nordeste e 8,1% no Sul. No Sudeste a expansão foi de 6,7% e no Centro-Oeste de 2,2%.

Nos primeiros cinco meses de 2017, a demanda do consumidor por crédito recuou apenas no Centro-Oeste (-2,6%). Nas demais regiões ocorreram expansões de 1,3% no Norte, 3,1% no Nordeste, 1,9% no Sul e 0,5% no Sudeste.


Fonte: SPC Brasil

89% dos internautas fizeram compras online no último ano, aponta estudo do SPC Brasil e CNDL
21 Junho 2017 11:46:00

43% dos consumidores online estão usando mais a internet para fazer compras do que há um ano

Fazer compras pela internet já se tornou um hábito do internauta brasileiro, independentemente do gênero, idade ou classe social. É o que revela um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas 27 capitais do país. De acordo com esse levantamento, 89% dos internautas realizaram ao menos uma compra online no último ano, percentual que se mantém elevado em todos os estratos sociais analisados, mas ganha destaque entre os homens (93%), pessoas de 35 a 49 anos (95%) e pertences às classes A e B (99%). Apenas 4% das pessoas que têm acesso à internet admitiram nunca ter feito qualquer compra online.

Segundo a pesquisa, mesmo em um cenário de crise, a maior parte dos consumidores online (43%) aumentou a quantidade de produtos adquiridos pela internet na comparação com 2016. Para 38%, o volume se manteve estável, enquanto 18% diminuíram o número de compras feitas por esse meio.

A percepção de que os produtos vendidos pela internet são mais baratos do que nas lojas físicas é a vantagem que o internauta brasileiro mais identifica, razão mencionada por 58% desses consumidores. Outros motivos também destacados são a comodidade por não ter de sair de casa (45%), o fato de poder fazer as compras no horário que quiser (31%) e a economia de tempo (29%). Há ainda 28% de entrevistados que citam a facilidade que a internet proporciona na comparação de preços.

O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, analisa que a internet está moldando cada vez mais as relações de consumo entre clientes e lojistas, ao melhorar a experiência de compra dos consumidores e, também, ao potencializar transformações no modelo de negócio dos comerciantes. "A internet trouxe ao consumidor a liberdade de comprar quando e onde quiser. Se antes as pessoas tinham de ir até as lojas e demais centros de consumo, agora são os varejistas quem precisam encontrar seus clientes, oferecendo plataformas amigáveis, ofertas convidativas e informações relevantes para reter por mais tempo a atenção de potenciais compradores", explica o presidente.

Mas nem tudo é vantagem nas compras feitas pela internet. Quase a metade (49%) dos consumidores sondados enxerga o pagamento de frete como o lado mais negativo das compras online. Há também quem sinta falta de experimentar o produto (42%), não poder levá-lo para casa imediatamente após a compra (42%) ou então nem poder tocar ou sentir o cheiro daquilo que se está comprando (39%). A insegurança de que o produto de fato será entregue é preocupação de 30% dos internautas.

65% usam cartão de crédito para fazer compras na internet; gasto médio é de R$ 292

A facilidade e a comodidade proporcionada pela compra online também podem estimular as compras impulsivas. De acordo com a pesquisa, 46% dos compradores admitiram não ter planejado a sua última compra pela internet, seja porque se sentiram atraídos por promoções e funcionalidades do produto (38%) ou porque estavam movidos por aspectos emocionais naquele momento (10%), como ansiedade, baixa autoestima e necessidade de agradar a si próprio. Há, ainda, 5% de entrevistados que compraram online por não terem encontrado o produto nas lojas físicas.

Em média, o internauta brasileiro gastou R$ 292 na sua última compra online, sendo que os homens (R$ 343) gastaram mais do que as mulheres (R$ 243). Levando em consideração os últimos 90 dias anteriores a pesquisa, os consumidores realizaram três compras pela internet, em média. E na hora de pagar, o parcelamento no cartão de crédito foi o meio mais utilizado: instrumento ao qual 65% dos compradores recorreram. A média de prestações é de cinco parcelas.

Outros meios de pagamentos utilizados com frequência foram o boleto bancário (53%) e a parcela única em cartão (45%). Ferramentas como PayPal, Moip e Pag Seguro foram usados por 31% da amostra e somente 9% fizeram compras por meio de vale-presentes. Para Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, o boleto bancário tem destaque importante entre os meios de pagamento preferidos pelo internauta. "Grande parte dos sites oferecem descontos no pagamento com boleto bancário. Além disso, ele pode ser uma boa alternativa para quem possui um limite pequeno para as compras com o cartão de crédito e não quer se comprometer com dívidas mais à frente", explica a economista. A pesquisa mostra que entre quem pagou à vista, 44% relataram ter conseguido algum desconto.

Vestuário, ingressos, livros e celulares lideram ranking; um quarto teve problemas com as compras

O ranking dos produtos mais adquiridos pela internet no Brasil comprova a diversidade de segmentos dos e-commerce no país. Considerando os últimos três meses, os itens mais comprados foram peças de vestuário, calçados e acessórios (35%), ingressos para shows, teatro, cinema e eventos esportivos (27%), livros - sejam eles físicos ou digitais (27%)-, celulares (24%), produtos eletrônicos (24%), artigos para casa (24%), remédios ou produtos para saúde (22%) e cosméticos e perfumes (21%). A maior parte das compras é feita por meio de computadores ou notebooks (67%), mas 21% já utilizam os smartphones para comprar online.

Os sites das grandes redes varejistas figuram como o principal local de compra na internet (81%), seguidos dos classificados de compra e venda (42%), dos sites especializados em roupas, sapatos e acessórios (30%) e dos sites de ofertas e desconto (28%). Os sites internacionais são preferência de 28% dos compradores online.

De forma geral, 87% internautas ficaram satisfeitos com a sua última aquisição na internet, contra apenas 4% de pessoas que ficaram insatisfeitas ou arrependidas com a experiência. Ainda assim, o estudo aponta que nem sempre o processo de compra transcorre de forma tranquila. Quase um quarto (26%) dos compradores online disse ter enfrentado algum problema ao realizar uma compra pela internet nos últimos 12 meses, sendo que os contratempos mais comuns foram a entrega fora do prazo (11%), não receber o produto (6%) e receber algo diferente do que havia comprado (6%). Há, ainda, 4% de pessoas que receberam o produto danificado.

Entre os que tiveram problemas, 37% não conseguiram ter o problema resolvido e arcaram sozinhos com o prejuízo. Outros 60% garantiram ter conseguido solucionar o problema, geralmente com a devolução do dinheiro investido (26%) ou com a troca do produto (11%).

97% tomam cuidado para fazer compras online; nota para segurança é 7,9

Além dos problemas no processo de entrega dos produtos. Outro problema que aflige os internautas é a questão da segurança. Nesse caso, os consumidores online dão nota 7,9 para o grau de segurança nas compras. Embora a nota seja elevada, apenas 20% dos entrevistados garantem sentir-se totalmente seguros para fazer compras na internet. "É preciso tomar cuidado com criminosos que enganam usuários com sites falsos e anúncios maliciosos que roubam dados sigilosos dos consumidores sem que eles saibam. O mercado de e-commerce já amadureceu o suficiente no Brasil para oferecer compras seguras, desde que o consumidor aja de maneira consciente. Em geral ofertas muito generosas devem ser encaradas com extremo cuidado, pois podem ser sinal de fraude", alerta o educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli.

Os especialistas do SPC Brasil também alertam que os empresários varejistas que atuam na internet devem encarar o investimento em segurança digital como um dos pilares de seu negócio, seja qual for o tamanho ou ramo de atuação, a fim de garantir a integridade de seus sistemas e dos dados pessoais e bancários de seus clientes. Nesse sentido, a pesquisa demonstra que o internauta brasileiro está consciente quanto as medidas de precauções: 97% dos compradores tomam algum tipo de cuidado, como sempre comprar em sites conhecidos ou indicados (60%), imprimir ou arquivar todos os passos de compra, inclusive e-mails de informação (40%) e evitar cadastrar dados do cartão de crédito para compras futuras (37%).

A pesquisa também procurou descobrir quais são os produtos que os entrevistados jamais comprariam pela internet. A contratação de seguros (27%), joias (27%), bebidas (16%), remédios ou produtos para a saúde (16%) e produtos eróticos (15%) são as categorias de produtos que mais afastam os consumidores nas compras pela internet. O medo de ser vítima de fraudes (39%), como adulterações e falsificações são os motivos mais mencionados entre os que rejeitam esses tipos de produtos. Há ainda pessoas que preferem ver ou sentir o produto antes de adquiri-lo (34%) e o receio de que o produto enviado seja diferente do que foi apresentado na propaganda (33%).

"Adaptar-se rapidamente as demandas crescentes dos consumidores é o grande desafio para os varejistas que atuam no e-commerce. O consumidor online está em busca de experiências de compra que combinam praticidade, percepção de valor e satisfação com cada produto. O cenário atual sugere que é fundamental ampliar e inovar nas estratégias comerciais, incorporando a internet aos canais de atendimento, venda e pós-venda. As empresas, portanto, precisarão demarcar seu espaço no universo online a fim de não perderem relevância e competitividade. Quem dita boa parte das regras nesse negócio são os clientes. Eles vão às compras no momento que julgam ser mais adequado e sempre estão em busca de preços competitivos, sem abrir mão da qualidade do produto", afirma o presidente Roque Pellizzaro Junior.


Fonte: Administradores

Como o conceito de compra instantânea está transformando os hábitos

O grande aliado para essa transformação do varejo é o e-commerce

Estamos vivenciando uma mudança significativa na maneira como as pessoas consomem produtos e serviços. Isso impacta em toda a cadeia de negócios, como bancos e empresas de cartão, que precisam se adaptar aos novos comportamentos e necessidades do cliente. Um exemplo disso é o conceito “see now, shop now” (na tradução livre - veja agora, compre agora). O novo foco das grandes marcas do varejo, a maioria do ramo da moda, é o investimento pesado para responder ao imediatismo de consumidores que demandam muito por estar cada vez mais conectados e querer acesso a tudo sem ter que sair de casa.

Essa tendência possibilita uma série de benefícios tanto para os consumidores, que desejam comprar o item logo que é lançado – durante semanas de moda, por exemplo - quanto para o comerciante que tem diversas possibilidades de divulgação de seu produto e, consequentemente, criar um maior retorno de compra.

O grande aliado para essa transformação do varejo é o e-commerce. Uma prova disso é que já é possível ver importantes grifes disponibilizarem ícones de coleções somente em lojas conceito, como as flagships, e na loja online que, neste caso, têm o poder de alcançar o consumidor em qualquer região do Brasil e do mundo.

A projeção de crescimento das lojas online é um fator que estimula este novo modelo comercial do varejo. Segundo o estudo Global Payments Report, da Worldpay, a previsão é que o e-commerce tenha um crescimento sustentável até 2020 no Brasil, totalizando US$ 65,2 bilhões e há muitos motivos para o otimismo, considerando todas as oportunidades geradas.

As redes sociais são as novas vitrines e os grandes impulsionadores de vendas. Basta um clique no perfil da loja e o cliente poderá ter o produto dentro de casa. Já existem, inclusive, empresas especializadas em alavancar as vendas no e-commerce com o apoio das redes sociais. Além de ver o produto, os consumidores podem comprar o item diretamente a partir do post, sem a necessidade de serem direcionados para outra página ou site da loja. Isso facilita a maneira de perceber o retorno de investimento do e-commerce de moda, já que uma resposta rápida é necessária devido à temporalidade das coleções.

É interessante notar que apesar dos consumidores estarem cada vez atiçados pelo desejo de compra, esses clientes principalmente a chamada geração Millenials, estão mais conscientes sobre o controle financeiro nas melhores formas de pagamento e de se gastar o dinheiro. Um sinal disso é a crescente popularidade dos cartões pré-pagos que deverão ter um aumento de 7% até 2020 (totalizando 11%) segundo o estudo Global Payments Report da Worldpay.

Em contrapartida, o uso do cartão de crédito deverá ter uma queda de 7% (totalizando 56%) no mesmo período. Ainda assim é o meio de pagamento mais usado, com 63% do mercado brasileiro, seguido do cartão pós-pago com 15% e as e-wallets com 12%. Apesar disso, é perceptível a tendência de aumento no uso dos cartões pré-pago – que deve ser considerado pelos lojistas.

As possibilidades para o e-commerce são vastas e vão além do site de compras tradicional. Se as pessoas desejam ter a opção de “ver agora e comprar agora”, também querem ter acesso de forma conveniente e eficaz. Estamos neste caminho e evoluindo rápido!

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