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Clipping - 25/09/2017

CDL de Florianópolis

Fonte: Diário Catarinense - Artigo

Geral

Fonte: Notícias do Dia

Prefeito assina decreto que formaliza a criação do Jardim Botânico de Florianópolis

Há um ano parque Jardim Botânico virou área de lazer no Itacorubi; programação comemorativa deste domingo (24) contou com música, oficina, feira e brincadeiras

Com programação cultural e ambiental durante o dia inteiro, o parque Jardim Botânico de Florianópolis completou neste domingo (24) um ano de funcionamento. Em meio à área urbana do Itacorubi, o espaço de 19 hectares foi cedido pela Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), em 2016, e desde então passou a ser um dos maiores parques da Capital. Durante a programação do evento, o prefeito Gean Loureiro (PMDB) assinou o decreto que formalizou a criação do Jardim Botânico – ato que permitirá melhorias de infraestrutura e serviços do local.

O parque chega a receber até 7.000 pessoas por mês. Mariana de Paula, 30, sai do Centro até duas vezes por semana para levar a filha Maria Clara, de 1 ano e dez meses, ao Jardim Botânico. “É um local aberto, que tem espaço para as crianças brincarem, bem arborizado e bonito. Ela adora”, disse a mãe. Mariana só sente falta de uma cafeteria ou restaurante para conseguir aproveitar por mais tempo a área.

Ana Regina de Freitas, 58, faz pós-graduação em Sociologia sobre o Jardim Botânico e o movimento das pessoas no local. No domingo, ela foi com a mãe, Norma de Freitas, 82, ver as plantas medicinais e a área verde do parque. “É um espaço bonito e agradável e que veio de encontro com a necessidade do público aqui da região. Mas é preciso também desenvolver mais”, afirmou Ana Regina.

Neste um ano de funcionamento, a Comcap (Autarquia de Melhoramentos da Capital) tem feito uma série de projetos no local. De acordo com Daiana Bastezini, gerente da divisão de gestão ambiental da Comcap, os focos principais são a agricultura urbana e o trabalho de educação ambiental com as crianças. “Estamos com a agenda cheia para receber escolas, que são acompanhadas por monitores que explicam a dinâmica do espaço. O manejo é feito de forma participativa e comunitária. As pessoas se organizam, fazem mutirões, ajudam a regar e a cuidar do parque”, explicou.

Reconhecimento e avanços

A assinatura do decreto formaliza o Jardim Botânico como personalidade jurídica e permitirá que a área, aos poucos, seja não apenas um parque mas de fato um jardim botânico. “O passo agora é avançar para novas etapas para consolidar definitivamente o Jardim Botânico”, afirmou o prefeito Gean Loureiro. “Vamos buscar, por meio da criação da Associação de Amigos do Jardim Botânico, alternativas de colaboração, doação e divulgação cada vez maior para que esse espaço, que é de toda a população, seja bem utilizado”, disse.

Agora, a prefeitura pode pedir o registro da área como Jardim Botânico ao Ministério do Meio Ambiente. Conforme a Resolução 339 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), só é possível registrá-lo após o ato de criação e do envio de memorial descritivo da área protegida e de planejamento global de funcionamento, projetos de pesquisa científica e de educação ambiental. Também é a partir dessa formalização que será possível criar o comitê gestor para o local.

Equipe irá catalogar plantas

No Jardim Botânico estão reunidas diversas espécies de plantas, mas que ainda não foram catalogadas. Esse trabalho deve ser feito futuramente por uma equipe que irá catalogar e identificar aos visitantes cada tipo de planta. Entre os exemplares estão nogueiras-da-índia, olandi, jerivá e garapuvu.

O diretor do Jardim Botânico de São José, Sérgio Stähelin, que representa também a RBJB (Rede Brasileira de Jardins Botânicos), informou que o Brasil tem hoje 80 jardins botânicos formados ou em formação. O jardim de Florianópolis entrará, a partir de agora, na fila dos mais de 30 equipamentos que esperam pelo reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente.


Fonte: Notícias do Dia

Câmara concluirá reforma política e discutirá denúncia contra Temer esta semana

As sessões do plenário estão marcadas para começar a partir das 11h30 de terça-feira (26)

O recebimento da denúncia contra o presidente Michel Temer pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça e a conclusão dos debates da reforma política dominarão a pauta da Câmara dos Deputados nesta semana. As sessões do plenário estão marcadas para começar a partir das 11h30 de terça-feira (26). As informações são da Agência Brasil.

Até o momento, não há definição se a Câmara dividirá a denúncia e fará análises separadas. Isso porque a acusação do Ministério Público Federal também envolve os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.

“O entendimento, a Secretaria-Geral da Mesa trará com solidez. A primeira impressão é de que é sim possível haver essa análise conjunta, e a solução que for dada pela Câmara dos Deputados terá acompanhada a questão dos ministros. A autorização da Câmara, é focada, no meu entender, na responsabilidade do presidente. Os ministros já podem ser investigados pelo Supremo Tribunal Federal”, disse o líder do DEM, deputado Efraim Filho.

Para começar a tramitação na Câmara, a denúncia entregue na noite da quinta-feira (21) precisa ser lida no plenário em sessão com quórum de pelo menos 51 deputados. Segundo o regimento interno, lida a denúncia, cabe ao primeiro-secretário da Câmara, deputado Giacobo (PR-PR) comunicar ao presidente Temer sobre o recebimento da denúncia. Paralelamente, a peça segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Prazo

O presidente Michel Temer tem até dez sessões para apresentar a defesa na CCJ. Enquanto apresenta a defesa, o presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), deverá definir o relator da proposição. Após apresentação da defesa, a CCJ tem até cinco sessões para elaborar e votar o parecer, que poderá ser pela aceitação ou pelo arquivamento da denúncia. Independentemente da decisão da Comissão, a decisão final sobre a abertura de investigação contra o presidente da República cabe ao plenário da Câmara.

Para que seja autorizada a abertura da investigação, são necessários os votos favoráveis de pelo menos 342 deputados. Se esse placar não for atingido, a denúncia será arquivada até o final do mandato do presidente Temer. A necessidade de autorização prévia para processar o presidente da República está prevista no artigo 86 da Constituição.

Essa é a segunda vez que o presidente Temer é denunciado. Em agosto, o plenário da Câmara rejeitou a denúncia por corrupção passiva. Nessa situação, o processo é suspenso e só pode ser retomado depois que Temer deixar a Presidência da República.

Reforma política

Além da denúncia contra Michel Temer, a Câmara pretende concluir as análises sobre reforma eleitoral. Após uma sessão tumultuada, deputados não conseguiram concluir a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 282/16, que prevê a proibição das coligações em eleições proporcionais (de deputados e vereadores) a partir de 2020, além de estabelecer critérios para acesso ao Fundo Partidário e ao tempo para propaganda em rádio e TV. A matéria está pautada para análise do plenário na quarta-feira (27).

A PEC 282/16 já foi aprovada em dois turnos na Casa, mas ainda depende da apreciação de três destaques para que a tramitação da proposta seja concluída na Câmara. Em seguida, a matéria segue para apreciação do Senado, onde também precisará ser discutida em dois turnos. Para que as alterações sejam válidas nas eleições de 2018, a PEC precisa ser aprovada até 7 de outubro.

A PEC estabelece adoção de uma cláusula de desempenho para que os partidos só tenham acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na rádio e na TV se atingirem um patamar mínimo de candidatos eleitos em todo o país. Os pontos já foram aprovados nos dois turnos de votação e não poderão ser novamente discutidos na próxima sessão sobre o tema.

A cláusula de desempenho prevê que, a partir de 2030, somente os partidos que obtiverem no mínimo 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço dos estados, terão direito aos recursos do Fundo Partidário. Para terem acesso ao benefício, os partidos também deverão ter elegido pelo menos 15 deputados federais distribuídos em pelo menos um terço dos estados.

O mesmo critério será adotado para definir o acesso dos partidos à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. A mudança, no entanto, será gradual, começando pelo piso de 1,5% dos votos válidos e 9 deputados federais eleitos nas eleições de 2018, chegando a 2% e 11 deputados eleitos em 2022, a 2,5% e 13 eleitos em 2026, até alcançar o índice permanente de 3% e 15 eleitos em 2030.

Financiamento de campanha

A Câmara pode voltar a discutir, além da PEC, a criação de um fundo público para o financiamento de campanhas. O tema polêmico já foi rejeitado em votação de outra PEC (77/03). No entanto, outro dispositivo pode resgatar o instrumento para debate nesta semana. O Projeto de Lei 8612/17 teve requerimento de urgência aprovado e, portanto, não precisará cumprir os prazos regimentais para análise do plenário.

Além de reabrir a possibilidade de criação de um fundo público para financiamento, o PL 8612/17 regulamenta a forma de arrecadação de doação de pessoas físicas e os limites para gastos com campanha já nas eleições em 2018, para cada cargo em disputa. Além de definir regras como horário de divulgação de propaganda eleitoral, campanha na internet, incorporação no texto legal da proibição de doações de pessoas jurídicas, criação de outras formas de arrecadação de doações de pessoas físicas, pesquisas eleitorais e participações em debates.

Em meio às dificuldades de avançar o tema na Câmara, os senadores também discutem mecanismos de alterar o sistema de financiamento de campanhas. No Senado, os parlamentares discutem a construção de um novo texto substituindo o Projeto de Lei do Senado 206/2017, que cria um fundo eleitoral.

Ainda sem consenso quanto à fonte dos recursos, a matéria prevê o fim da propaganda partidária de rádio e televisão em anos ímpares (quando não há eleições) e o repasse de 50% das emendas impositivas de bancadas para a constituição do fundo. A discussão do assunto também estará na pauta da semana do Senado.


Fonte: Notícias do Dia

Processos administrativos vão apurar as confusões envolvendo taxistas em Florianópolis

Dois casos envolvendo agressões e recusa de atendimento ocorreram semana passada na cidade

A Prefeitura de Florianópolis abriu dois processos administrativos para apurar as confusões envolvendo taxistas na semana passada. Na terça-feira, taxistas e um motorista de transporte executivo trocaram socos em frente ao Aeroporto Hercílio Luz. Em outra situação, na quinta-feira, um casal chegou de Uber com o filho que havia batido a cabeça ao Hospital Florianópolis. Não havia médico de plantão e o casal tentou ir de táxi a outro hospital, mas três taxistas negaram atendimento, pois sabiam que eles haviam chegado ali de Uber.

O secretário de Transporte e Mobilidade Urbana de Florianópolis, Marcelo Silva, afirma que os envolvidos serão identificados e, dependendo da conclusão do processo administrativo, poderão ser punidos. “A prefeitura não permitirá que esse tipo de agressão e não atendimento persista. Para quem quer ser a capital turística do Mercosul é inadmissível um serviço acontecer desta forma. Está na hora de fazermos um curso de reciclagem com os motoristas, pois o último foi em 2012”, disse.

O presidente do Sindtáxi (Sindicato dos Taxistas de Florianópolis e Região), Irandi de Oliveira, ressaltou que os casos não refletem o comportamento de toda a categoria. “Estamos em um momento muito tenso, pois tudo isso acontece por causa de um serviço clandestino [Uber]”, disse Oliveira, referindo-se ao projeto de regulamentação do serviço de transporte individual privado de passageiros enviado pela prefeitura à Câmara de Vereadores. O Uber funciona na Capital com autorização da Justiça

Silva deverá designar um presidente e três membros da prefeitura para analisar os processos administrativos. As sanções podem ir desde multa até suspensão ou revogação da permissão de usar o táxi. Em casos de irregularidades no serviço prestado pelos taxistas, o cidadão pode denunciar à prefeitura pelo telefone (48) 3224-2158.

Como foram os episódios de confusão

Por volta das 16h de terça-feira, houve desentendimento entre um taxista e um motorista de carro de turismo, que faz o serviço irregularmente, no aeroporto. O motorista tentou oferecer o serviço para passageiros no guichê de táxi do aeroporto e começou uma discussão. O taxista levou um casal de passageiros até o Centro e o motorista seguiu o táxi. Após a saída dos passageiros, o motorista teria dado um soco no taxista e a briga foi apartada pela Guarda Municipal. De volta ao aeroporto, houve nova confusão entre motoristas de carros de turismo e taxistas, que entraram em conflito com xingamentos e socos em frente à área de embarque.

Na quinta-feira, o filho de dois anos do casal Irving Correa e Laura Obst bateu a cabeça em casa e começou a sangrar. Eles chamaram um Uber para ir ao Hospital Florianópolis. Lá, foram informados de que não havia médico de plantão. O casal decidiu ir para outro hospital, mas não conseguiu sinal de internet. Eles decidiram então ir de táxi, mas os três taxistas que foram solicitados negaram atendimento por terem chegado de Uber ao local.


Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira

Economista aponta reaquecimento da economia e fim da recessão

A recessão acabou. Os sinais de reaquecimento da economia são mais sólidos neste segundo semestre. Para aumento mais forte do PIB o governo federal precisa controlar as contas públicas, fazendo o indispensável ajuste fiscal.

Previsão otimista do economista José Roberto Mendonça de Barros, durante palestra em Joinville na reunião mensal do Conselho e Diretoria do Sistema Fiesc.


Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti

Florianópolis enfrenta dificuldade para retomar a oferta de novos empregos

Uma das cidades com melhor qualidade de vida do Brasil e que atrai moradores de quase todo mundo, Florianópolis é a cidade catarinense – entre as de maior porte - que enfrenta maior dificuldade para retomar a oferta de novos empregos nesta fase de fim da recessão. Segundo os dados do Ministério do Trabalho (Caged) divulgados quinta, a Capital fechou agosto com 669 postos de trabalho enquanto Joinville, a maior cidade catarinense, liderou a oferta de vagas com 1.483, seguida por Blumenau com 531, Chapecó 466 e São José 401.

De janeiro a agosto, Florianópolis perdeu 6.297 vagas e de janeiro de 2016 até o mês passado, foram -11.275. Joinville, por sua vez, abriu 5.371 vagas este ano e o saldo do início do ano passado até agosto ficou em mais 2.381 vagas.

Lideranças de Florianópolis precisam adotar estratégias para aquecer os principais setores da economia e diversificar ainda mais. É preciso formar mais pessoas, especialmente para postos técnicos, para o setor de tecnologia, saúde, educação e cultura. Entre os setores que podem ter um salto na geração de empregos está o náutico. As marinas geram empregos diretos nos barcos, além de dinamizar dezenas de outros segmentos com o fortalecimento do turismo. Os legisladores precisam ser menos restritivos a esse segmento que é forte no primeiro mundo. Como os equipamentos náuticos usados são os mesmos, os riscos ambientais também são iguais. E o setor de cultura, com o desenvolvimento da indústria do cinema, como planeja a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis também é um caminho. A tecnologia está mudando o emprego, mas a Capital de SC precisa fazer mais para garantir mais trabalho no presente e também no futuro.


Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti

"O que vai puxar o crescimento é o consumo interno", diz economista

Mais otimista com o cenário econômico do país, o economista José Roberto Mendonça de Barros, ex-Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e consultor da MB Associados foi o palestrante da reunião da diretoria da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), nesta sexta, no novo Instituto da Indústria, em Joinville.

Mendonça disse que nunca viu os astros tão bem alinhados para favorecer uma recuperação do consumo no país como agora. Ele prevê alta do PIB de até 1% este ano e de 3% ano que vem. Leia os principais trechos da entrevista.

Há um otimismo maior sobre o crescimento do PIB do Brasil este ano. Qual é a projeção de vocês, da MB Associados?

Nós estamos prevendo uma recuperação robusta da economia. Algo entre 0,8% e 1% de crescimento do PIB para este ano e de 3% para o ano que vem, com viés de alta. É uma recuperação de verdade. O que começou essa recuperação foi a agricultura, que teve um desempenho notável no início do ano, e o setor automotivo que começou a se recuperar. Os dois segmentos avançaram não só no mercado interno, mas nas exportações. Estamos caminhando para exportar 700 mil veículos este ano, que é mais do que o dobro do ano passado. As vendas domésticas também estão crescendo. Olhando para trás, o início da recuperação teve agricultura, veículos, mercado interno e especialmente exportações. Agora, o que vai puxar o crescimento é o consumo interno. Como o consumo interno responde por mais de 60% do PIB, se começar a crescer com certa sustentação, o PIB vai crescer.

Por que o consumo vai crescer?

Eu nunca vi os astros tão bem alinhados para favorecer uma recuperação do consumo. São seis ou sete coisas. Primeiro: com a safra agrícola grande, o custo de alimentação caiu muito. Há um ano atrás ele crescia 14% ao ano, agora está caindo 2% ao ano. Significa que para as classes C, D e E sobra mais poder de compra além do supermercado. E os preços continuam caindo. Segundo: outros preços continuam caindo e a inflação como um todo vai ser muito mais baixa do que projetavam. Na MB, estamos projetando 2,9% de alta do IPCA (inflação oficial) para este ano e 3,9% no ano que vem. Isso repõe o poder de compra dos salários. Um mecanismo diferente, não é o salário que está subindo, mas o custo de vida que está caindo. Resultado disso, o salário compra mais. Os dados da Pnad contínua mostram que se eu pegar todos os rendimentos e descontar a inflação nos últimos 12 meses até julho, o rendimento está crescendo 3% em termos reais. É mais ou menos o que vai dar este ano. As famílias terão crescimento real de renda de 3%. É algo inusitado. Há muito tempo não acontece. Normalmente ocorre quando o mercado está aquecido e há aumento de salário, o que não é o caso atual.

Quais são os outros pontos?

O quarto ponto é que as famílias fizeram sacrifícios, reduziram o consumo, por isso o endividamento delas caiu. A dívida total das famílias do país recuou de 46% para 41,5%. Menos endividadas, podem voltar a consumir. A conseqüência disso, é que a inadimplência das famílias também caiu muito. São dados do Banco central. Como inadimplência menor, os bancos e financeiras estão dispostos a dar crédito ao consumidor de novo. Temos mais dois fatores. A taxa de desemprego caiu, embora esteja alta ainda. Uma boa parte vem do trabalho informal, mas o fato é de que de março a junho, 1,4 milhão de pessoas que estavam sem rendimento passaram a ter rendimento. Isso é muito significativo. E a última coisa, a cereja, é o juro. Já caiu e vai cair mais. O Banco Central informou que vai reduzir a Selic para 7% em dezembro e nós achamos que no ano que vem talvez vá para 6,5% ao ano. Isso vai melhorar o crédito ao consumidor. E outra coisa. O consumidor não faz conta pelo tamanho do juro, mas olha se pode pagar a prestação ou não.

O setor de serviços segue fraco em SC. Quando o senhor fala em maior consumo, considera melhoria dos serviços?

Sim, considero o consumo de bens e serviços. A compra de bens duráveis depende de crédito, o consumo de serviços, na maioria das vezes, depende de renda. Vai influenciar sim. Aliás, uma parte da redução recente do desemprego está na área de serviços, embora seja espalhada em todos os segmentos. Como há um desemprego grande concentrado em serviços, o setor demora mais para sair da crise. Essa recuperação vai fazer cair a taxa de desemprego, mas ela está ainda muito alta, um pouco abaixo de 13%. A notícia importante é que já está melhorando e vai se acentuar ao longo do ano que vem.

Nós já saímos da recessão? Vamos ter um crescimento acentuado?

Tecnicamente, saímos da recessão. Para isso ocorrer, são necessários dois trimestres de crescimento do PIB. No segundo trimestre saímos, mas com alta muito moderada, de 0,2%. No terceiro trimestre isso será consolidado porque teremos um crescimento mais significativo frente ao segundo trimestre, E no ultimo trimestre será uma alta robusta, superior a 1%. Vários números mostram recuperação no terceiro trimestre.

Como vê o cenário econômico futuro?

Precisamos enfrentar três pautas. A primeira é que tem que melhorar as contas do governo. Temos que fazer alguma reforma da Previdência até o ano que vem. Não é fácil. A segunda pauta é aumentar o investimento. A taxa está muito baixa e a recessão se caracteriza pela falta de investimento. O aumento do investimento quando a indústria está com muita capacidade ociosa só pode acontecer pela infraestrutura. E como o governo não tem dinheiro, é preciso fazer via concessões e privatizações. É preciso aumentar programa com esse objetivo. Falo em investimentos nos setores de petróleo, energia elétrica, estradas, portos, aeroportos e saneamento. E a terceira pauta, que é a mais complicada de todas é a eleição. Está garantido que haverá uma recuperação importante este ano e o nano que vem, o que é muito bom, mas não está garantido, que em 2019 e 2020 vamos continuar a crescer se não avançarmos nessas três pautas.

Quais pautas podem avançar?

Eu acho que vamos avançar na pauta fiscal. Há um convencimento universal. Mesmo no congresso de má qualidade que temos, todos sabem que se não mexer um pouco na Previdência seu déficit vai tragar todo mundo. E que também não dá para continuar pagando supersalários para uma elite de funcionários públicos porque é inconsistente com o tamanho do Brasil. E isso vai ser ajudado pela própria retomada. Em agosto, a arrecadação pública cresceu 8% real porque houve avanço de produtividade. As contas públicas vão melhorar um pouquinho em função da retomada e porque o juro está caindo. O governo é o grande devedor, a conta de juros vai reduzir. Na concessão à privatização, tem coisas que já avançamos, como em petróleo e energia. O que está mais complicado é a logística, justamente na área em que há mais atraso no país.

E a eleição do ano que vem?

A incerteza é maior, embora esteja longe ainda. Está difícil avaliar quem vai ser candidato. Eu acho que o embate na eleição será entre reformistas e populistas. Se nós elegermos alguém minimamente convencido de que precisamos fazer reformas, acho que consolida bem a retomada, com seis a sete anos de crescimento. Se vier um populista, vamos ter mais dificuldades.

Para gerar mais empregos, qual é o perfil melhor?

Eu acho que é o reformista, que é o que sustenta crescimento, com mais empregos e avanços em produtividade. O populista vende ilusão. Olha o Lula, todo o projeto de quem esteve no poder há treze anos e entregou um desastre, a pior crise da história do Brasil. Se tivermos crescimento no ano que vem, o ambiente econômico estará melhor e reduz o espaço de promessas ocas de populistas que prometem colocar as pessoas no céu sem esforço.


Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes

Senador de SC quer responsabilizar redes sociais por conteúdos divulgados sem autorizações

Nosso senador Paulo Bauer (PSDB/SC) adaptou uma ideia que já está em funcionamento na Alemanha para o Brasil. A "Lei do Facebook", como ficou popularmente conhecida no país europeu ganhou uma versão do parlamentar catarinense.

A ideia é responsabilizar empresas como Facebook e Google, por exemplo, caso essas não retirem do ar — após notificação judicial e dentro dos limites técnicos do serviço — imagens ou vídeos íntimos divulgados sem consentimento dos participantes e conteúdos que incitem ódio e qualquer tipo de preconceito.


Fonte: SPC Brasil

Mesmo com Selic em queda, 68% dos micro e pequenos empresários não pretendem investir em seus negócios, aponta indicador do SPC Brasil e CNDL

Indicador de Propensão ao Investimento atinge 25,7 pontos na escala que varia de zero a 100, o mais baixo para os meses de agosto desde 2015. Indicador de Demanda por Crédito cai para 10,8 pontos; Apenas 5% devem procurar crédito nos próximos 90 dias

Embora a taxa básica de juros da economia esteja em trajetória de queda, os empresários de menor porte ainda não se sentem estimulados o suficiente para retomar os investimentos na prática. O Indicador de Propensão a Investir da Micro e Pequena Empresa caiu levemente, passando de 27,7 pontos para 25,7 pontos na passagem de julho para agosto deste ano. Nos meses de agosto de anos anteriores, o índice também era maior: 28,1 pontos em agosto de 2016 e 29,6 em agosto de 2015. Os dados são apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior o número de empresários dispostos a investir; quanto mais distante de 100, menor essa propensão.

O resultado de agosto, ainda distante dos 100 pontos, revela que a maior parte dos empresários não está disposta a empregar recursos na melhoria ou expansão dos negócios nos próximos 90 dias. Em termos percentuais, 68% dos micro e pequenos empresários afirmaram que não pretende investir nesse período e 10% não sabem se o farão. As razões do pessimismo estão, em sua grande parte, relacionadas à crise pela qual o país ainda atravessa: 37% apontam o fato de não ver necessidade, 33% mencionam a não recuperação da economia e 14% a falta de recursos.

Considerando a parcela minoritária dos 22% que manifestaram intenção de investir, 48% justificam essa decisão como uma tentativa de gerar aumento de vendas. Em seguida aparecem a adaptação da empresa a uma nova tecnologia (17%) e a necessidade de atender ao aumento da demanda (12%). O principal tipo de investimento é a ampliação do estoque (33%), seguida da compra de equipamentos (29%), reforma das instalações (25%), investimento em mídia e propaganda (22%) e ampliação do portfólio de produtos ou serviços oferecidos aos clientes (18%).

Para quem vai investir, o capital próprio aparece como o principal recurso. Seis em cada dez (65%) desses empresários usarão o dinheiro de poupança ou outras aplicações pessoais e 12% planejam vender algum bem para adquirir os recursos do investimento. Apenas 14% vão recorrer a empréstimo em bancos ou financeiras.

Para o presidente da CNDL Honório Pinheiro, o momento econômico faz com que os empresários se sintam receosos em comprometer recursos financeiros com dívidas. “Tendo em vista que a demanda por parte do consumidor ainda está fraca, são poucos os empresários que assumem o risco de um investimento que pode não se justificar. A queda da Selic é positiva, mas ainda demandará tempo para que os efeitos dessa medida sejam sentidos no dia a dia dos empresários e consumidores. Políticas que reduzam o custo do crédito e os entraves para sua contratação podem traduzir-se em oportunidade de expansão de muitos negócios”, garante Pinheiro.

Apenas 5% dos micro e pequenos empresários pretendem contratar crédito de terceiros; 22% criticam juros elevados

Reflexo da falta de apetite por investimentos, a demanda por tomada de crédito também se manteve baixa no último mês de agosto. Houve uma queda discreta de 11,3 pontos para 10,8 pontos na passagem de julho para agosto deste ano no Indicador que mensura a demanda por crédito, segundo dados apurados pelo SPC Brasil e pela CNDL. O índice também é inferior ao observado nos mesmos meses de anos anteriores: 13,9 pontos em agosto de 2015 e 15,5 pontos em agosto de 2016. Com o resultado, o número se distanciou ainda mais da marca de 100 pontos. Quanto mais próximo de 100, maior é a probabilidade de os empresários procurarem crédito e, quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios.

Em termos percentuais, 87% dos micro e pequenos empresários consultados não tem intenção de contratar crédito nos próximos três meses, contra 5% que pretendem fazê-lo e 6% de indecisos. A principal razão para não contratar crédito é o fato de muitos desses empresários conseguirem manter-se com recursos próprios, mencionado por 39% deles. Outro entrave na avaliação dos entrevistados são as altas taxas de juros, alvo de críticas de 22% da amostra. Outros 18% mencionam a insegurança com as condições econômicas, que acabam desencorajando os empresários a assumirem compromissos de longo prazo.

Questionados sobre o grau de dificuldades que encontram para conseguir empréstimos e financiamentos para a sua empresa, a maior parte dos entrevistados diz considerar difícil (38%), principalmente por conta do excesso de burocracia (48%) e dos altos juros (33%). Para 19%, porém, a tomada de crédito é tida como fácil.

Metodologia

Os Indicadores de Demanda por Crédito e de Propensão para investimentos do Micro e Pequeno Empresário (IDCI-MPE) calculados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) levam em consideração 800 empreendimentos com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. As micro e pequenas empresas representam 39% e 35% do universo de empresas brasileiras nos segmentos de comércio e serviços, respectivamente.


Fonte: Folha de S.Paulo

Só reforma tributária pode reduzir desigualdade, aponta estudo

Em 2016, Joesley Batista, pivô de um dos maiores escândalos de corrupção do país, pagou em impostos menos de 1% do que recebeu como administrador (R$ 2,2 milhões) e acionista (R$ 103 milhões) de suas empresas.

O dado consta da declaração de Imposto de Renda entregue por Batista à Procuradoria-Geral da República no âmbito do acordo de delação premiada e vazada meses atrás. Mas, neste caso, não existe ilegalidade.

É que no sistema tributário brasileiro, quanto mais se ganha, menos se paga em impostos proporcionalmente, o que tende a perpetuar os altos índices de desigualdade do país.

"Sempre que se fala em reforma tributária, surge a discussão sobre quem vai pagar a conta. Acontece que 99% dos brasileiros é que pagam o pato, e precisamos dividir essa conta com o 1% restante, que paga proporcionalmente muito menos", avalia Katia Maia, diretora-executiva da Oxfam Brasil, ONG britânica que lança, nesta segunda-feira (25), o relatório "A Distância que Nos Une - Um Retrato das Desigualdades Brasileiras".

O documento destrincha vários aspectos das iniquidades do país, seja entre ricos e pobres, mulheres e homens ou negros e brancos. Aponta, por exemplo, que, se mantidas as tendências dos últimos 20 anos, mulheres só terão seus salários equiparados aos dos homens em 2047. E negros terão isonomia salarial em relação aos brancos apenas em 2089.

O relatório mostra ainda que os 5% que estão no topo da pirâmide econômica do Brasil concentram a mesma renda dos 95% restantes. E que um trabalhador que receba um salário mínimo mensal levará 19 anos para ganhar o mesmo que aqueles que integram o 0,1% mais rico do país recebem em apenas um mês.

Segundo o relatório da Oxfam, o combate a essas desigualdades passa necessariamente pela revisão da forma como o Estado arrecada e distribui recursos.

"O problema não são os ricos, mas o sistema tributário, que faz com que quem tem mais tenha cada vez mais", afirma Maia.

"Algum nível de desigualdade é inevitável, mas precisamos reduzir os extremos. Nossa tributação hoje não é excessiva, mas é injusta."

Ainda segundo dados compilados pela ONG, quem tem rendimento de 80 salários mínimos tem isenção de cerca de 66% em impostos enquanto para quem recebe de 3 a 20 salários mínimos essa isenção é de cerca de 17%. E na faixa mais baixa, entre 1 e 3 salários mínimos, ela é de apenas 9%.


Fonte: Folha de S.Paulo

Investir em criptomoedas requer cuidado e sangue frio

Os sucessivos recordes da Bolsa brasileira neste ano têm disputado atenções com outro nome que vive aparecendo no noticiário, seja por sua expressiva valorização, pela forte volatilidade ou por escândalos envolvendo corretoras e outros participantes desse novo nicho: o bitcoin.

No Brasil, casas de análise têm publicado a seus clientes relatórios destacando o potencial de ganho da mais popular moeda digital já criada. A euforia se baseia na valorização de 276% da divisa no ano.

Como comparação, a Bolsa brasileira acumula alta de 25% no mesmo período. A Usiminas, ação com melhor desempenho dentro do Ibovespa —dos papéis mais negociados—, sobe 132%.

Os números são de encher os olhos, mas comprar bitcoin não é para qualquer um. Uma das razões é a forte oscilação que a moeda sofre. Quedas e altas diárias na casa dos dois dígitos não são raras. Essa volatilidade —em especial para baixo— pode ser um teste para quem tem aversão a perder dinheiro, mesmo que no curto prazo.

O que são criptomoedas?

Antes de comprar bitcoin, diz, o investidor deveria percorrer um caminho de gradação de risco começando pela renda fixa, passando por fundos multimercados (que têm uma parte do dinheiro de aplicações conservadoras) e renda variável (como ações).

O bitcoin viria ainda depois de derivativos (contratos que derivam de outro ativo, como ouro e boi) e aplicação em câmbio tradicional (aplicações em fundos que compram dólar ou euro), para Rojo.

"Tem que ser uma aposta do investidor em uma tecnologia que ele acredita."

Avaliação parecida tem Fernando Pavani, presidente da empresa de soluções cambiais BeeTech. "Não é recomendado que pessoas físicas apliquem mais de 5% do patrimônio nessas moedas digitais. Elas não são especialistas nisso, podem não ter aproveitado o melhor momento para entrar", diz.

Estratégias

Para começar a operar é preciso apresentar documento de identificação com foto, CPF e comprovante de residência para cadastro. Guto Schiavon, diretor de operações da Foxbit, explica que a empresa exige ainda comprovação de renda para transações acima de R$ 25 mil.

Essas são algumas das estratégias das corretoras que intermedeiam as transações entre pessoas que querem comprar e vender bitcoins —semelhante às tradicionais— para tentar reduzir o risco de a moeda ser usada em atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro ou pagamentos relacionados a tráfico, uma das principais críticas às moedas digitais ao redor do mundo.

As medidas replicam normas que o mercado financeiro é obrigado a seguir.

Depois de aberta a conta na corretora, a compra e venda de bitcoins é feita de forma parecida com as operações no mercado de ações: o usuário define o valor que quer pagar ou receber pela moeda, e espera uma contraparte aceitar a oferta.

As empresas que fazem a intermediação das transações cobram uma taxa, que varia de 0,3% a 0,7% do valor da operação.

O lucro com a venda de bitcoins acima de R$ 35 mil é tributado em 15% pela Receita Federal e precisa ser declarado no Imposto de Renda.

Desregulado

Além da forte oscilação, o bitcoin é considerado arriscado por não ser um ativo concreto e por não ter regulação própria. Nem Banco Central e nem CVM (Comissão de Valores Mobiliários) deram passos nessa direção.

Na Câmara, um projeto de lei para colocar moedas digitais sob supervisão do Banco Central está sob análise de uma comissão especial desde 2015.

A falta de proteção ao pequeno investidor é questionada por especialistas.

"Não é regulado e não tem nenhuma instituição financeira grande ou FGC (Fundo Garantidor de Créditos) por trás. É de extremo risco", afirma João Paulo Oliveira, analista-chefe de moedas criptografadas da XP Investimentos. Maior corretora do país, a XP diz ainda estar começando a olhar para esse mercado.

Como funciona
Saiba o que são e como funcionam as criptomoedas

O que são?
Criptomoedas são moedas digitais inventadas por programadores. A mais famosa é o bitcoin. Depois surgiram altcoins (moedas alternativas). Cada uma é uma sequência única de letras e números que pode ser trocada na internet

Quem controla?
Ninguém. O controle está em vários servidores ao mesmo tempo. É um sistema descentralizado e público, por isso é extremamente seguro

Quem emite?
As moedas são emitidas a cada vez que um computador soluciona um problema matemático específico. Qualquer um pode participar e resolver os problemas

Minas
São os computadores programados para resolver os problemas que geram moedas. "Mina" vem da analogia com o ouro

Mineradores
São os donos dos computadores. Eles ganham dinheiro com a venda de moedas e por validar as transações

Carteiras
Assim como uma carteira de dinheiro ou o extrato do banco, guardam o registro de quantas moedas a pessoa tem. Entradas e saídas de moedas da carteira são públicas

Transações
Ocorrem quando alguém compra ou vende moedas. A operação modifica as informações das carteiras. A transação é validada com a tecnologia de "blockchain", que funciona como um livro-caixa escrito à caneta: não é possível apagar nada

Como investir
Saiba como funciona esse mercado e quais riscos de comprar moedas digitais

Quem pode?
Pessoas maiores de 18 anos com CPF

Onde investir?
Existem cerca de dez corretoras especializadas no Brasil. É preciso abrir uma conta com elas e, para isso, apresentar RG, CPF e comprovante de residência

Como funciona?
Para comprar, o investidor transfere reais para a corretora. Depois, a operação é semelhante à compra e venda de ações. A pessoa diz quantas moedas quer comprar e espera um vendedor

Há mínimo?
Algumas corretoras pedem valor mínimo de R$ 50, o que dá comprar uma fração da moeda

Quanto custa?
As corretoras cobram entre 0,3% e 0,7% sobre o valor da operação, de quem compra e de quem vende. Lucro acima de R$ 35 mil é tributado pela Receita em 15%

Eu posso perder dinheiro?
Sim. O preço das criptomoedas oscila muito. Há ainda risco de a corretora ser invadida por hackers ou quebrar. O surgimento de outras moedas pode derrubar preços

É moeda de verdade?

O que são moedas?
Ativos que podem ser usados para transações. São aceitos por um grupo amplo de pessoas e, quando é feita uma troca, estão disponíveis imediatamente (diferentemente do crédito)

Ativos
Tudo que constitui o patrimônio, fixo (imóveis, equipamentos) ou circulante (dinheiro) de uma pessoa ou empresa

Volatilidade
A variação brusca nos preços inviabiliza, em alguns casos, o uso de criptomoedas como uma moeda de troca. Por isso, existe um debate se as moedas digitais são efetivamente moedas (como dólar e real) ou apenas ativos de investimento arriscado

Blockchain
Tecnologia inventada para criar um meio de troca digital confiável para criptomoedas. Garante que seja impossível falsificar ou modificar o registro de transações realizadas

Fundação Bitcoin
Foi criada em 2012. É formada por um conselho de oito diretores. Essas pessoas padronizam a criptografia de bitcoins, protegendo o sistema, mas não tomam decisões

Onde guardar criptomoedas
Elas são armazenadas em carteiras, que têm senhas gigantes e muito difíceis de memorizar

Histórico
O bitcoin foi criado por um grupo de programadores em 2008. A proposta era uma moeda de troca on-line que não sofresse com o "double spending" (gastar o mesmo dinheiro mais de uma vez) e garantisse anonimato e segurança nas transações. As altcoins, como o ethereum, vieram depois. Hoje, as criptomoedas são usadas como investimento, mas ainda servem para compra e venda no mercado paralelo. Por isso, enfrentam oposição de bancos e autoridades

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