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Clipping - 25/07/2017

CDL de Florianópolis

CBN: Conversas Cruzadas
Pauta: Aumentos foram registrados em pedidos de recuperação fisca por parte das empresas
Clique aqui para ouvir na íntegra.


Geral

Fonte: Notícias do Dia

Programa Floripa Iluminada promete "transformar noite em dia" em 1.500 logradouros

Objetivo é substituir 16 mil pontos de iluminação pública, em 1.500 logradouros de 48 bairros até o mês de novembro de 2018. O Campeche será o bairro mais beneficiado, com a troca de 2.452 pontos

Com recursos da Cosip (Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública), o prefeito Gean Loureiro (PMDB) lançou nesta segunda-feira (24) o programa Floripa Iluminada. O objetivo é substituir 16 mil pontos de iluminação pública, em 1.500 logradouros de 48 bairros de Florianópolis. O consórcio SQE Luz vai começar as trocas no mês de agosto pelos bairros do Sul da Ilha e a previsão de conclusão é para novembro de 2018. Os 2.500 pontos serão trocados por luminárias de LED e o restante será substituído por luminárias de alto rendimento, em um total de R$ 20 milhões em investimentos.

Gean informou que a troca garante maior eficiência na iluminação pública. “Percebemos que 30% das luminárias públicas do município são do tipo da latinha, que não oferece uma boa luminosidade. Agora, vamos transformar a noite em dia nestes pontos. O principal fator é a sensação de segurança que a população vai receber e as economias no consumo e na manutenção”, explicou o prefeito.

O diretor da Cosip, Waldyvio da Costa, o coronel Paixão, informou que os pontos escolhidos obedeceram a critérios técnicos. O Campeche será o bairro mais beneficiado, com 2.452 pontos. O Rio Vermelho vem em segundo lugar com 678 pontos.

Para o comandante do 22º BPM, tenente coronel Sandro Cardoso da Costa, a melhoria na iluminação pública contribui para a segurança. “O criminoso quer penumbra e locais escuros para a prática de delitos. A lâmpada amarela é um problema para quem trabalha com segurança pública. A branca oferece mais luminosidade e afasta usuários de drogas, além de pessoas que cometem outros pequenos delitos”, afirmou.

O diretor do consórcio SQE Luz, o engenheiro Gilberto Vieira, informou que ainda está estudando o número de equipes que serão utilizadas. Mesmo assim, ele estima que sejam trocadas uma média de 50 pontos por dia.

Repositor sofre com a escuridão no bairro Coloninha

Morador do bairro Coloninha, o repositor Rodrigo Alves Cardoso, 36, reside na Rua Blides Neves Segui. As luminárias são antigas e, com isso, os usuários de drogas e pessoas em situação de rua frequentam o local.

“A iluminação é bem fraca perto da minha casa e quase todos os dias flagro usuários de drogas nas proximidades. Como trabalho à noite e só chego a casa 23h, fico preocupado com a minha esposa grávida sozinha em casa. Acho uma ótima iniciativa”, comentou.

O prefeito Gean Loureiro informou que as luminárias de LED serão instaladas nas vias principais.

As vantagens

Luminárias LED;
Longa vida útil (aproximadamente 50 mil horas);
Custo mínimo de manutenção;
Economia de energia (50% menor);
Ecologicamente correta;
Maior fluxo luminoso;
Maior IRC (Índice de Reprodução de Cor);
Menor dispersão luminosa;
Dispensa uso de reatores.

Luminárias de Alto Rendimento

Vida útil superior às luminárias convencionais;
Aumento da luminosidade em 30%;
Maior fluxo luminoso;
Alta eficiência energética;
Menor manutenção;
Menor dispersão luminosa;
Economia de recursos públicos.


Fonte: Notícias do Dia

Após ônibus 'rachar', MP irá apurar condições de articulados na Grande Florianópolis

Com a abertura do inquérito civil, as empresas de transporte devem apresentar laudos de revisão dos veículos dos últimos três anos

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) divulgou nesta segunda-feira (24) que irá apurar se há uma fiscalização efetiva nos ônibus articulados utilizados nos sistemas de transporte público intermunicipal da Grande Florianópolis e municipal de passageiros na Capital. Além disso, irá averiguar como estão as condições de funcionamento e manutenção dos veículos. A notícia chega pouco menos de 20 dias após a articulação de um ônibus da Jotur se desprender e deixar o veículo partido em dois, em Palhoça.

A apuração será feita em um inquérito civil aberto pela 29ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital. De acordo com o Promotor de Justiça Eduardo Paladino, a primeira medida foi requisitar informações da secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana de Florianópolis e do Deter (Departamento de Transporte e Terminais de Santa Catarina) sobre a forma como os órgãos fiscalizam as condições de funcionamento e manutenção dos veículos de transporte coletivo, e a relação das empresas que utilizam ônibus articulados.

A partir da resposta dos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização, a Promotoria de Justiça deve requisitar às empresas de transporte a cópia dos laudos de manutenção e revisão dos veículos dos últimos três anos, além de recomendar a retirada de circulação dos carros que não tiverem laudo de manutenção ou revisão vigentes.

De acordo com Marcelo Roberto da Silva, secretário de Transporte e Mobilidade Urbana de Florianópolis, a notificação do MP quanto à requisição de informações sobre a fiscalização dos veículos não chegou à secretaria até o fim da tarde desta segunda-feira.

O secretário explica que todos os ônibus que realizam o transporte público de passageiros na Capital têm idade máxima de 10 anos (veículos comuns, de duas ou três portas) ou 15 anos (veículos articulados). A norma, prevista por um contrato iniciado em 2014, prevê que a frota tenha a idade média de seis anos. Ainda segundo Marcelo, há “um edital de credenciamento de empresas autorizadas pelo Inmetro, que realizam toda a inspeção veicular”.


Fonte: Notícias do Dia

Tarifa de água e esgoto ficam mais caras em Santa Catarina a partir de agosto

Reajuste de 6,08% foi concedido por Agência Reguladora de Santa Catarina na última semana

O custo pago pelo consumidor nos serviços de água e esgoto deve ficar 6,08% mais caro a partir do próximo mês. A concessão do reajuste pedido pela Casan (Companhia de Águas e Saneamento de Santa Catarina) foi publicada no Diário Oficial do Estado no último dia 17 de julho e passa a valer a partir de 21 de agosto.

Na justificativa do pedido feito à Aresc (Agência de Regulação de Serviços Públicos), a Companhia informou a necessidade de recomposição de 8,57% do valor, sendo 3,58% recomposição inflacionária e o restante da necessidade de reequilíbrio econômico-financeiro devido perdas, depreciações e variações da conjuntura financeira que poderá gerar fluxo de caixa negativo para os próximos anos.

O valor final do reajuste, segundo argumento da Casan enviado à Aresc, é uma média da inflação e dos custos, e que “recupera parcialmente o equilíbrio econômico financeiro” da empresa. O reajuste fica abaixo do aprovado no ano passado, que foi de 10,8%.

Em 2016, a receita líquida da empresa foi de R$ 917,4 milhões, 15% a mais que no ano anterior. Na média dos últimos cinco anos, a receita da Companhia cresceu 10,7%. Já os custos operacionais em 2016 foram de R$ 849,8 milhões, com um crescimento de 10,02% em relação ao ano anterior. Na média dos últimos cinco anos, os custos ficaram em 8,5%.

Do total arrecadado pela Casan, 83% vem da cobrança da tarifa de água. No entanto, a empresa argumenta que a contratação de serviços de terceiros teve crescimento significativa, chegando a variar 56% na variação com os anos anteriores. Parte do impacto sobre o caixa vem dos investimentos (R$ 285 milhões) e financiamentos (R$ 2012 milhões)o que acabou resultando em um fluxo de caixa líquido negativo em R$ 31 milhões. Um relatório da FitchRatings aponta que o fluxo de caixa da empresa pode chegar a R$ 240 milhões negativos até 2019 pressionado, principalmente, pelos investimentos e pagamentos de juros.


Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira

Secretário Deschamps anuncia nesta terça o novo concurso público para magistério

O secretário da Educação, Eduardo Deschamps, concede entrevista coletiva nesta terça-feira, às 9h30, para anunciar o edital de concurso público para ingresso na carreira do magistério estadual e na estrutura da secretaria. Na ocasião, divulgará o número de vagas e os respectivos cargos.

Deverá falar, também, sobre os projetos de construção de novas escolas, de melhoria e ampliação de unidades e de obras de infraestrutura em todo o Estado.

O terceiro tema da entrevista deverá focalizar um programa inédito a ser executado em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar.

Finalmente, Eduardo Deschamps tratará do plano de gestão escolar, implantado em cerca de 830 escolas públicas estaduais há cerca de dois anos e com resultados extremamente positivos.

Sobre este programa inovado anunciará também as diretrizes de seleção dos novos diretores escolares, comprometidos com planos de gestão, para as últimas 204 escolas estaduais.

O governador Raimundo Colombo participará da coletiva.

Depois de vários períodos turbulentos nas duas gestões Colombo, a começar pela primeira greve geral em 2011, a educação estadual tem vivido um período de trabalho e tranquilidade.

O novo Plano de Carreira do Magistério, rejeitado e criticado com veemência pelo Sinte, vem sendo executado gradativamente, com reajustes salariais periódicos. Segundo a Secretaria, o piso do professor estadual está hoje em R$ 2.397,00 e o teto médio de R$ 7 mil.

Os níveis salariais melhoram com formação e tempo de serviço.


Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini

Prefeitura parece ter acertado a mão no Projeto Floripa em Movimento

O projeto da prefeitura que oferece atrações para a comunidade parece ter acertado a mão. Depois do sucesso das programações na Beira-mar, foi realizado no fim de semana o primeiro na Costeira do Pirajubaé. Pela adesão dá para considerar uma iniciativa simples com bom resultado. A próxima edição será no Norte da Ilha, provavelmente dia 5.


Fonte: Diário Catarinense - Upiara Boschi

Apoio a Mariani é gesto de Pinho Moreira pela unidade do PMDB

A política vive de gestos e o vice-governador Eduardo Pinho Moreira praticou um dos grandes ao anunciar apoio à pré-candidatura do deputado federal Mauro Mariani ao governo estadual em 2018, na última sexta-feira. Quem acompanha o PMDB catarinense sabe que ambos lideraram grupos antagonistas na geografia interna da legenda e que foram para o embate diversas vezes. Com o gesto, Pinho Moreira reforça a unidade partidária e dá fim à ideia de que o excesso de nomes poderia acabar prejudicando o partido.

A carta na manga de Eduardo Pinho Moreira
O acaso e a construção política do fim da aliança entre PSD e PMDB
Leia outros textos de Upiara Boschi

Talvez não tenha sido por acaso que o vice-governador escolheu um roteiro peemedebista no Sul do Estado, sua base política, para anunciar que deve ser ¿o principal cabo eleitoral¿ de Mariani no próximo ano. Outra coincidência não deve ser ignorada: a sexta-feira marcava um ano para o início do período de homologações oficiais das candidaturas.

É tempo suficiente para que muita coisa mude. Mas ninguém poderá acusar Pinho Moreira de não ter feito sua parte. Mariani já vinha construindo sua candidatura junto às bases do partido e buscado alianças com outras siglas - especialmente na convivência com bancadas federais. Agora, passa a ter caminho livre. Pinho Moreira, o senador Dário Berger, o prefeito joinvilense Udo Döhler passam a ser meros observadores. Com o apoio público das principais lideranças e a presidência estadual do partido, Mariani só não será candidato a governador se não quiser ou se circunstâncias nacionais modificarem extremamente o quadro.

Por enquanto, o vice-governador garantiu que seu verdadeiro adversário interno, Dário Berger, fique fora do jogo, já que ele também declarou publicamente que seu candidato é Mariani. Em Joinville, Udo Döhler vai continuar esperando ser requisitado caso o partido precise do figurino empresário-político.

Com Mariani definido, o PMDB se iguala no tabuleiro ao PSD do governador Raimundo Colombo. O atual sócio da aliança governista tem o deputado estadual Gelson Merisio como pré-candidato único, mas sujeito a fogo amigo. Ou seja, mesma situação.


Fonte: Diário Catarinense

Nova alta de imposto "não se coloca no momento", mas "tudo é possível", diz Meirelles

O ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou, nesta segunda-feira (24), que um novo aumento de imposto é uma discussão "que não se coloca no momento". Ele ressaltou, no entanto, que "tudo é possível, se necessário". As declarações foram dadas após participação do ministro em evento da XP Investimentos, em São Paulo.

Sobre a possibilidade de rever a alta nas alíquotas dos combustíveis, Meirelles disse que isso vai depender dos impactos da medida.

— Evidentemente que esse é um processo dinâmico. Tudo está sujeito a uma reavaliação, que depende da avaliação dos fatos e de determinados impactos econômicos — afirmou o ministro.

Segundo Meirelles, em vez de novos aumentos de tributo, o governo tem buscado alternativas de receita para elevar a arrecadação. Ele deu o exemplo da antecipação do pagamento de outorga do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e a liberação de precatórios depositados na Caixa Econômica Federal.

O ministro também minimizou o impacto que o aumento de imposto anunciado na semana passada terá sobre a inflação.

— Alguma coisa muda na previsão de inflação, mas a inflação está substancialmente abaixo da meta — afirmou.

Segundo ele, a alta no tributo não teria sido adotada no ano passado, quando o índice de preços estava acima do teto da meta, mas que, hoje, há espaço.

De acordo com ele, os gestores de fundo que participaram da reunião na XP Investimentos não demonstraram preocupação com possíveis impactos da alta no imposto na inflação.


Fonte: Economia SC

Mercado financeiro projeta aumento da inflação

Mercado financeiro não muda as estimativas para o crescimento da economia

Com o aumento do PIS/Cofins, anunciado na semana passada pelo governo, foi interrompida a sequência de queda da inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo estimativas do mercado, publicadas hoje (24) pelo boletim Focus do Banco Central (BC), a expectativa mediana para a inflação passou de 3,29% para 3,33% este ano.

O relatório, divulgado hoje (24), em Brasília, pelo BC, mostra também que a expectativa do mercado para o IPCA, em 2018, foi mantida em 4,20%. Entre os chamados analistas Top 5, médio prazo, a projeção para o IPCA deste ano subiu de 3,08% para 3,10%, mantendo-se em 4,19% para 2018.

Já quanto as expectativas para a produção industrial, os economistas ouvidos pelo Banco Central apontam para uma redução de 0,97% para 0,83%, em 2017, e 2,30% para 2,26%, em 2018. Com relação ao produto Interno Bruto (PIB – soma de toda a riqueza produzida pelo país), o mercado financeiro não muda as estimativas para o crescimento da economia, mantendo os percentuais de 0,34% para este ano e 2% para 2018.

Quanto à Taxa Selic, os economistas consultados mantiveram a projeção de 8% para este ano, apostando no mesmo percentual para 2018. No Top 5, a estimativa para a Selic é 7,75%, em 2017, e 7,50%, em 2018.

Nesta terça-feira (25) e na quarta-feira (26), o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne, em Brasília, para decidir se altera a taxa de juros, que atualmente está em 10,25%.


Fonte: SPC Brasil

59% dos internautas já fizeram ao menos uma compra por meio de aplicativos, mostra pesquisa do SPC Brasil e CNDL

Os apps mais utilizados são de compra e venda de produtos usados e de serviços de transporte particular; 39% dos consumidores online já utilizaram o WhatsApp para se comunicar com a loja e vendedores

Os dados não deixam dúvidas quanto ao futuro do e-commerce: ele passará cada vez mais pelos aplicativos em dispositivos móveis, utilizados não apenas para comunicar-se durante o processo de compra, mas também para adquirir produtos e serviços, pesquisar e comparar preços. A pesquisa “Consumo por meio de Aplicativos”, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais da metade dos consumidores brasileiros com acesso à internet (59%) já utilizou alguma dessas ferramentas para comprar algo, sendo que muitos fazem isso cotidianamente (27%).

Os aplicativos mais utilizados são aqueles relacionados à compra e venda de produtos usados, como por exemplo Mercado Livre, Enjoei, OLX e outros (46%), seguidos dos serviços de motorista particular ou táxi (45%), lojas varejistas nacionais (42%), apps de ofertas e descontos, como Peixe Urbano e Groupon (31%), serviços de streaming – Netflix, Spotify, etc-. (31%), lojas varejistas internacionais (30%) e compras de comidas por delivery (29%).

O estudo também comprova o contexto de uso generalizado dos aplicativos, indo muito além do consumo: 94% da amostra garantem utilizar apps para outras finalidades, sendo que as mais mencionadas são operações e consultas bancárias (68%), geolocalização/GPS, como Waze e Google Maps (67%, aumentando para 79% nas classes A e B), comparar preços (49%) e organizar as finanças (20%).

Ao justificarem as compras feitas através de aplicativos, 35% mencionam a facilidade de acesso, enquanto 27% julgam ser mais prático e 14% argumentam que deste modo encontram os melhores preços e ofertas do mercado.

“O mobile já é visto como tendência irreversível no consumo. É preciso, portanto, desenvolver experiências que cativem os consumidores e facilitem o engajamento, pensando ainda no uso das redes sociais. Tudo mostra que a consolidação dos dispositivos móveis será o caminho a seguir no comércio eletrônico nos próximos anos”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

Comida delivery e peças de vestuário são os produtos mais comprados pelo WhatsApp

Quando se trata de consumo por aplicativos, é emblemático o caso do WhatsApp, um dos apps mais populares e que, segundo dados da própria empresa, já ultrapassou a marca de um 1,2 bilhão de usuários mensalmente ativos – 120 milhões deles somente no Brasil. Concebido inicialmente para troca de mensagens, vem se tornando também uma plataforma para negócios – desde encomendar pizzas ou comprar roupas e acessórios até a negociação com corretores de imóveis na busca por um apartamento.

O levantamento do SPC Brasil e da CNDL mostra que 39% dos internautas já utilizaram o WhatsApp para se comunicar com a loja ou vendedor no processo de compras. Cinco em cada dez (52%) consumidores que usam WhatsApp para compras foram respondidos todas as vezes que entraram em contato com uma loja/vendedor pelo aplicativo e 59% já realizaram algum tipo de compra pelo aplicativo, principalmente por se sentirem mais seguros ao entrar em contato com o vendedor (15%), porque podem comprar sem sair de casa (15%) e porque podem receber imagens e vídeos dos produtos antes de adquiri-los (14%). Os produtos mais comprados com auxílio do aplicativo são: comida delivery (23%), vestuários, calçados e acessórios (22%) e cosméticos e perfumes (15%).

“A essência do aplicativo é facilitar a comunicação entre as pessoas e isso acabou por se estender ao ambiente profissional. É natural que varejistas e prestadores de serviços tenham percebido o potencial da ferramenta para abordar e ser abordado por clientes, sanar dúvidas, divulgar novidades, gerar interesse e, consequentemente, concretizar mais vendas”, explica Pellizzaro.

Já entre os 61% que nunca utilizaram o WhatsApp para compras, o principal motivo é a falta de oferta deste canal de comunicação por parte das lojas/vendedores (40%) e conseguir resolver o que precisava no site ou aplicativo da empresa (32%). Quatro em cada dez consumidores que já realizaram compras pelo WhatsApp (42%) consideram muito importante a disponibilização do aplicativo como meio de comunicação no processo de compra. O aplicativo é o canal de comunicação com o vendedor favorito para 45% dos consumidores.

Para o presidente, a lógica básica das relações de consumo não mudou, embora a tecnologia exija capacidade de adaptação. “Ninguém gosta de ser mal atendido, ficar sem resposta ou ter dúvidas e não ter a quem perguntar quando está em busca de um produto ou serviço. Portanto, dependendo do segmento de atuação, ignorar as pessoas que desejam comunicar-se por essa ferramenta é perder a oportunidade de fidelizar clientes, vender mais ou aprimorar o processo de pós-venda, por exemplo”, aconselha. Mas Pellizzaro complementa: “O lojista ou vendedor precisa preparar-se para prestar o serviço adequadamente, por meio de treinamento e acompanhamento constante. Do contrário, terá de lidar com clientes insatisfeitos e comentários negativos sobre a empresa, o que pode ser desastroso para qualquer negócio”.


Fonte: Exame

Taxa de juros pode voltar a ter um dígito

A provável redução dos juros nesta semana vem em um momento particularmente necessário para o governo

A taxa de juros do país deve voltar para o patamar de apenas um dígito depois de quase quatro anos. O Comitê de Política Monetária Nacional (Copom) inicia nesta terça-feira a reunião de dois dias em que, esperam economistas, levará a taxa Selic a ser alterada de 10,25% para 9,25% ao ano.

A última reunião do Copom, realizada no fim de maio, também reduziu os juros do país em um ponto percentual. Na época, o Banco Central (BC) afirmou que o aumento das incertezas em relação ao clima político e ao andamento das reformas econômicas poderia levar à redução do ritmo do corte de juros. Passados mais de dois meses após a crise política iniciada pela delação dos irmãos Batista, no entanto, a visão de economistas é que a inflação baixa e a atividade econômica fraca devem ser suficientes para levar o BC a realizar um novo corte de um ponto.

Em junho, o IPCA, medidor oficial da inflação no país, caiu 0,23% — primeiro resultado negativo desde 2006. Nos últimos 12 meses até junho, houve avanço de 3% no IPCA — abaixo da meta de 4,5% do BC para o ano. O IBC-Br, considerado a prévia do PIB, mostrou que a economia brasileira teve retração de 0,51% em maio (economistas esperavam uma alta de 0,3%).

“Desta vez, a decisão do Copom não deve dar tanta atenção ao risco político, mas vai sinalizar que o ciclo de cortes se aproxima do final”, diz Rafael Gonçalves Cardoso, economista da Daycoval Investimentos. O economista estima que o banco deve realizar um corte de 0,75% nos juros em setembro e de 0,50% em outubro, mantendo a taxa estável em 8% na reunião do Copom de dezembro.

A provável redução dos juros nesta semana vem em um momento particularmente necessário para o governo. As reações após o aumento de impostos anunciado na semana passada indicam que, ao contrário do que disse Temer, o povo não entendeu o reajuste. O problema para o governo, neste caso, é que o aumento de impostos tende a pesar no bolso antes da redução de juros, que historicamente apresenta defasagem.


Fonte: Exame

Temer dispara liberação de emendas parlamentares após denúncia

Em seis meses, o presidente liberou mais recursos para emendas do que Dilma Rousseff durante todo o ano de 2015

Segundo levantamento da ONG Contas Abertas, a maior parte da liberação dos recursos aconteceu no mês de julho: 2,1 bilhões de reais foram empenhados no período. A “generosidade” do peemedebista é vista como moeda de troca para tentar barrar a denúncia contra corrupção passiva que tramita contra ele na Câmara dos Deputados.

Do total, segundo o levantamento, mais de 82% das emendas foram para deputados federais e o restante para senadores. No topo do ranking de beneficiados estão as bancadas estaduais do Maranhão, Roraima e Rio Grande do Norte.

Vale lembrar que para barrar o seguimento da denúncia, que será votada em plenário no dia 2 de agosto, Michel Temer precisa do voto de pelo menos 172 dos 513 deputados federais.

Em tempo: em apenas seis meses, o presidente liberou mais recursos do que Dilma Rousseff durante todo o ano de 2015. Para tentar impedir o avanço do processo de impeachment no Congresso, a petista empenhou 3,4 bilhões em emendas.


Fonte: Folha de S.Paulo

Usineiros pressionam por alta na tarifa de importação de álcool

Insatisfeitos com a alta acelerada da importação de etanol dos EUA, os produtores de cana-de-açúcar pressionam o governo para que eleve as barreiras contra o combustível que vem do exterior.

Nesta terça (25), a Camex (Câmara de Comércio Exterior), conselho que reúne sete ministros, decide se aumenta a tarifa de importação de zero para 17%. Desde 2010, o etanol importado não paga taxas para entrar no país.

O assunto, porém, está longe do consenso e a área econômica é contra, por temer que a barreira eleve ainda mais o preço dos combustíveis -eles já estão mais caros desde a semana passada, quando o governo aumentou os tributos sobre o etanol, a gasolina e o diesel.

O Ministério da Agricultura será o advogado do setor produtivo na Camex. O principal argumento é que as importações quadruplicaram neste ano, até junho, ante o mesmo período do ano passado, o que levou o Brasil, pioneiro global no uso do etanol como combustível, a ser pela primeira vez na história importador líquido. Ou seja, importa mais do que vende no exterior.

A Unica (entidade que reúne produtores de cana-de-açúcar), que foi favorável à abertura em 2010, antevendo que mercados competidores também baixariam a guarda, hoje torce pelo aumento.

"Há fatores diferentes neste ano do que havia quando a tarifa de importação foi zerada", diz a presidente da Única, Elizabeth Farina.

"Houve uma explosão da importação e isso não se resolverá sem ação. Percebemos que se formou nos EUA um excedente estrutural de etanol, cujo mercado prioritário é o Brasil."

Com a política americana de estimular o etanol à base de milho, a produção no país se expandiu além da capacidade de absorção doméstica. A China, mercado preferencial, elevou a tarifa de importação de 5% para 30% e a União Europeia abriu um processo de defesa contra os EUA na OMC (Organização Mundial do Comércio).

"Eles têm o Canadá como cliente, mas o mercado de porte hoje é o Brasil", diz Farina.

A previsão é que a situação se repita nos próximos anos, daí o pedido para que o governo trave a entrada do concorrente. A área econômica do governo, porém, teme que a barreira resulte num inconveniente aumento de preços, num momento em que o consumidor brasileiro já se ressente do aumento de tributos.

As usinas brasileiras reduziram em quase 9% a produção de etanol na última safra e a previsão é de nova queda na safra que colherão até março de 2018. A opção pelo açúcar tem sido mais vantajosa com preços externos melhores para o alimento.

Farina afirma que a alta do açúcar foi revertida e que o teto de aumentos para o etanol é a gasolina, cujo preço é ditado pela Petrobras. Segundo ela, a tarifa de importação também pode ser revista no futuro, caso a inundação de etanol dos EUA não ocorra.

"É importante perceber que a tarifa do Mercosul é de 20%, e, na OMC, de 35%. Não pedimos nada exorbitante, só pedimos que não seja zero."

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