Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Informamos, ainda, que atualizamos nossa Política de Privacidade.
CONTINUAR

Clipping - 23/01/2018

Geral

Fonte: Notícias do Dia

Defesa Civil Nacional reconhece situação de emergência por chuva em Florianópolis

Secretário Renato Newton Ramlow aguarda o plano de trabalho elaborado pela Defesa Civil municipal, para determinar o valor total que será liberado

A Secretaria Nacional de Defesa Civil reconheceu nesta segunda-feira (22) a situação de emergência e, assim, Florianópolis está habilitada a receber recursos federais. Os prejuízos ultrapassam os R$ 54 milhões. Segundo a Defesa Civil da Capital, o volume de precipitação chegou aos 155 mm em um período de seis horas e, de acordo com a Epagri/Ciram, o acumulado do mês de janeiro chegou aos 571,20 mm, quando a média histórica oscila entre 150 mm e 190 mm.

O secretário Nacional de Defesa Civil, coronel Renato Newton Ramlow, afirmou que aguarda o plano de trabalho, que é produzido pela Defesa Civil do município, para que os técnicos da secretaria possam determinar o valor que será liberado. “Meu técnicos estão de sobreaviso aguardando o plano de trabalho. O objetivo é liberar o quanto antes o auxílio resposta para que o município realize obras emergenciais. Posteriormente, existem outros tipos de recursos para a reconstrução, que não tem a mesma pressa. O reconhecimento também possibilita a liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para as vítimas desse fenômeno”, esclareceu o secretário.

Na quarta-feira, o secretário tem uma audiência marcada com o prefeito Gean Loureiro e o senador Dário Berger, ambos do PMDB. No vendaval de dezembro de 2016, Florianópolis recebeu R$ 2,2 milhões. Na ressaca marítima de 2017, a cidade voltou a receber quase R$ 1 milhão em recursos federais.

Expectativa

Com o reconhecimento da situação de emergência, o diretor da Defesa Civil de Florianópolis, Luiz Eduardo Machado, acredita que os recursos federais serão conhecidos até o fim de semana. “Estamos montando um plano de trabalho para solicitar recursos para a reconstrução de ruas, muros, drenagens e canalizações.

Até quarta-feira o prefeito Gean Loureiro pretende fazer uma visita técnica a Brasília (DF) para saber os valores que teremos à disposição”, explicou. Na quinta-feira (11), o Governo do Estado também já havia confirmado a liberação de R$ 3 milhões para o auxílio com as obras de recuperação.

Prejuízos no Sul da Ilha

A artista plástica Simone Viquetti, 42, não segurou as lágrimas após mais um período de chuva torrencial no fim da noite de domingo (21) e na madrugada de segunda-feira (22) na comunidade da Costa de Dentro, no extremo Sul da Ilha, em Florianópolis, que inundou dezenas de imóveis.

Foram registrados alagamentos nos bairros Campeche, Armação, Pântano do Sul, Açores, Costa de Dentro e Rio Vermelho. “Meu genro estava trabalhando e fiquei sozinha com a minha filha Juliana e com os dois netos. Colocamos as crianças no andar superior e começamos a levantar os móveis, mas foi tudo muito rápido e só conseguimos salvar alguns eletrodomésticos. O problema é com a construção de um condomínio ao lado, que fechou a galeria pluvial”, lamentou Simone.

Os moradores da Ilha de Santa Catarina sofrem com a enxurrada desde o dia 9 de janeiro. Segundo a Defesa Civil, mais de 150 ruas foram danificadas e sete pontes foram destruídas. Duas pessoas morreram em Florianópolis e 18 ficaram feridas desde o início do período chuvoso, que também deixou centenas de desalojados e dezenas de desabrigados.

Tempo seco a partir de sábado
O meteorologista Erikson de Oliveira, da Epagri/Ciram, informou que as pancadas de chuva devem continuar nesta terça-feira (23), porque o tempo deve ficar mais seco somente no fim de semana. Ele afirmou que o verão é uma estação chuvosa, mas explicou o motivo de tanta precipitação.

“É bem difícil saber o porquê de tanta chuva somente em determinadas regiões da cidade, mas nesta época o transporte de umidade que atingia mais a região Sudeste, atualmente, está mais intensa aqui no Estado. Tanto que a região mais afetada de Santa Catarina é a Leste e o litoral Norte”, afirmou.

Erikson disse que a terça será um pouco mais quente com a abertura do sol pela manhã, com a possibilidade de pancadas de chuva no período da tarde. Uma frente fria chega na noite de quarta e o tempo deve ficar mais seco no fim de semana.


Fonte: Notícias do Dia

Prefeitura de Florianópolis divulga programação do Carnaval 2018

Além do Berbigão do Boca e dos tradicionais blocos de rua, shows nacionais estão na programação do Centro da cidade

A Prefeitura de Florianópolis divulgou nesta segunda (22) a programação oficial do Carnaval 2018. Os moradores e turistas já estão acompanhando os ensaios das escolas de samba em volta da Praça 15, no Centro, mas oficialmente as festas começam em fevereiro, com o tradicional Berbigão do Boca no dia 2, a partir das 11h, no Largo da Alfândega. Neste mesmo dia e local, será definida a Rainha do Carnaval de Florianópolis e a entrega da chave da cidade ao Rei Momo às 21h. Todos os eventos são gratuitos, com exceção dos desfiles das escolas de samba.

A partir do dia 8 de fevereiro, há programação por toda a cidade com os blocos de rua, que é aberta pelo Enterro da Tristeza na avenida Hercílio Luz e se encerra no dia 17 de fevereiro com Quero Parar, Mas Não Consigo. Entre os destaques estão o Carnaval Comunitário de Santo Antônio de Lisboa, de 9 a 12, em Santo Antônio de Lisboa; o bloco de rua manezinho mais antigo, Batuqueiros do Limão, no Saco dos Limões, de 9 a 13; o Bloco Onodi, no Campeche, dia 11; e o Bloco da Maricota, no Santinho, dia 11.

Na Arena Central, a festividade começa no dia 9 de fevereiro com o concurso de Músicas de Carnaval e a partir do dia 10, sobem ao palco as bandas nacionais como Jeito Moleque, Araketu, Timbalada, Terra Samba e Valesca com a comemoração dos 25 anos do Pop Gay. Também no dia 10 será realizado o desfile das escolas de samba a partir das 19h na Passarela Nego Quirido. Confira todas as novidades do Carnaval no blog Na Folia.

“Sabemos que a expectativa da população para o Carnaval é grande. Por isso, priorizamos a cultura carnavalesca da cidade como o Berbigão do Boca e o concurso das marchinhas. Nos organizamos para que todos possam curtir as festas que estão em nossa programação com segurança.”, afirma o superintendente de Turismo, Vinicius De Luca.

>> Confira a programação do Carnaval 2018

2/2 - 11h: Festa do Berbigão do Boca. Local: Largo da Alfândega
2/2 - 21h: Concurso Rainha do Carnaval e Entrega das Chaves da cidade para o Rei Momo. Local: Largo da Alfândega

9/2 - 20h: Concurso Músicas de Carnaval - 17ª edição. Local: Avenida Paulo Fontes

10/2 - 14h: Show Jeito Moleque. Local: Avenida Paulo Fontes
11/2 - 14h : Axé 90 - Show com Araketu, Timbalada e Terra Samba. Local: Avenida Paulo Fontes
12/2 - 16h: 25º Concurso Pop Gay e Show Valesca. Local: Avenida Paulo Fontes

Escolas de Samba - Passarela Nego Quirido
27/01 e 03/02 - 21h: Ensaios Técnicos das Escolas de Samba
10/02 - 21h: Desfile das Escolas de Samba
13/02 - 20h: Desfile das Campeãs

Blocos de Rua - Centro

08/02 - Bloco SOS
09/02 - Bloco Vento Encantado
09 a 13/02 - Corredor Cultural - Alegria é Carnaval - Escadaria do Rosário
10 e 11/02 - Gandaia Cultural
10 a 13/02 - Rios Vem que Tem
10/02 - Bloquete Calma Beth
10/02 - Bloco Istepô Gay
10/02 - Sou + eu
10/02 - Pauta que Pariu
11/02 - Bloco da Zica
12/02 - Nossa Turma
09 a 13/02 - Forte Santa Bárbara
17/02 - Quero Parar, Mas Não Consigo

Norte

09 e 11/02 - Bloco Kombi do Tatu - Santo Antônio de Lisboa
09 a 12/02 - Carnaval Comunitário de Santo Antônio de Lisboa
09 e 12/02 - Esculham Bloco - Jurerê
10 e 11/02 - Bloco Balança Mais não Cai - Ingleses
11 a 13/02 - AMORV Unidos do Bérico - Rio Vermelho
11/02 - Bloco União da Ilha de Santa Catarina - Cachoeira do Bom Jesus
11/02 - Bloco da Maricota - Santinho
11/02 - Bloco Papo Amarelo - Daniela
11 e 13/02 - Engenho de Dentro - Sambaqui
12/02 - Imperadores de Jurerê - Jurerê

Sul

09 a 13/02 - Conselho Comunitário Armação Unida - Armação do Pântano do Sul
09 a 13/02 - Carnaval do Mar - Pântano do Sul
09 a 13/02 - Batuqueiros de Limão - Saco dos Limões
10 e 11/02 - Bloco Baba Saco - Saco dos Limões
11/02 - Acadêmico do Sul da Ilha - Tapera
11/02 - Onodi - Campeche
11 e 12/02 - Bloco da Raça - Armação

Leste

09 e 11/02 - União da Ilha da Magia - Lagoa da Conceição
10 e 13/02 - Bloco Carapeva - Costa da Lagoa
10 a 13/02 - Noca na Rua - Lagoa da Conceição
10 a 12/02 - Caramujo Africano - Barra da Lagoa
11 e 12/02 - Baiacu da Barra - Centro da Barra da Lagoa
11/02 - União Barrense - Barra da Lagoa
13/02 - Engenho da Lagoa - Lagoa da Conceição

Continente

09/02 - Bloco da Sirizinha - Capoeiras
09/02 - Amigos de Todos - Estreito
11/02 - Só não Vem quem Não Quer - Jardim Atlântico
11/02 - Bloco da Bernunça - Praia do Meio
12/02 - Bloco Alzheimer - Praia da Saudade
11/02 - AMBA - Bar do Ori
11/02 - ARCEB - Balneário do Estreiro
11/02 - Bloco do Baiano - Estreito
13/02 - Bloco Só dah Nóis - Capoeiras


Fonte: Notícias do Dia

Pesquisa mostra que preço da gasolina varia de R$ 3,89 a R$ 4,29 em Florianópolis

Conforme o Procon, o levantamento foi feito nos estabelecimentos das principais vias da cidade

Com reajuste de 19,5% nos últimos seis meses nos postos, os motoristas estão atentos aos preços na tentativa de encontrar gasolina mais barata. Ontem, o Procon de Florianópolis divulgou a primeira pesquisa do ano nos postos de combustíveis da Capital. Conforme o Procon, o levantamento foi feito nos estabelecimentos das principais vias da cidade (confira na tabela abaixo).

Tendo como base os valores registrados na última pesquisa de 2017, o órgão informou que foi possível constatar que na maioria dos postos houve reajustes, mas ainda é possível encontrar gasolina com valor abaixo de R$ 4, principalmente na região continental de Florianópolis. Em dois postos pesquisados pelo Procon no Continente, o litro da gasolina está R$ 3,89.

No Brasil, o preço médio da gasolina já se aproxima dos R$ 4,20. Em algumas cidades, está perto de romper a barreira dos R$ 5. O preço médio, sem descontar a inflação, é o maior já registrado na série histórica da ANP (Agência Nacional do Petróleo), que começou em 2001. A escalada do preço está relacionada à nova política de ajustes da Petrobras, em vigor desde julho de 2017, quando a estatal anunciou que as variações ocorreriam com mais frequência. Nesse período, os preços foram reajustados 133 vezes.


Fonte: Diário Catarinense

Julgamento de Lula tem as atenções de lideranças partidárias e mobiliza caravana de militantes em SC

Seja qual for o futuro político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será decidido nesta quarta-feira em julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, a certeza é de que o desfecho da sessão terá as atenções dos catarinenses tanto em SC como no Estado vizinho.

Uma caravana de aproximadamente cem ônibus foi mobilizada na noite desta segunda-feira para deslocar grupos de militantes do PT e de simpatizantes do ex-presidente das cidades catarinenses até a capital gaúcha. Manifestantes pró-Lula têm como ponto de encontro a área do Anfiteatro Pôr do Sol, um espaço voltado a shows e eventos a céu aberto de Porto Alegre.

Cerca de 3 mil pessoas já estavam acampadas desde segunda no local, segundo a assessoria do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Só de Florianópolis partiram 15 ônibus rumo ao acampamento às 23 horas desta segunda-feira. O PT em Santa Catarina não agendou eventos com militantes nas cidades do Estado para esta terça ou quarta-feira porque a prioridade do partido é que a militância esteja concentrada em Porto Alegre.

Ou seja, não há previsão de que grupos de militantes catarinenses se reúnam para acompanhar o julgamento por telão, por exemplo. Parte dos ônibus que saiu de Santa Catarina deverá voltar ainda nesta terça ao Estado, após o término dos atos programados em defesa do ex-presidente na véspera do julgamento, mas o PT anunciou que a maioria dos militantes seguirá em vigília na capital gaúcha até o julgamento.

Presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann confirmou que Lula estará em Porto Alegre nesta terça. O principal ato com a presença do ex-presidente será na Esquina Democrática, no centro da cidade, ainda sem horário definido. No local, Lula discursará ao lado de outros integrantes do partido. Ele deve deixar Porto Alegre até o fim do dia e acompanhará o julgamento em São Paulo.

Todas as lideranças do PT em Santa Catarina foram convocadas para os atos em Porto Alegre. Nomes como o presidente da legenda no Estado, o deputado federal Décio Lima, e o também deputado federal Pedro Uczai, além da ex-senadora Ideli Salvatti, já estão desde segunda no Estado vizinho para acompanhar o julgamento.

—O que nos traz a Porto Alegre é a certeza de que este momento é um marco regulatório para a nossa história em relação à afirmação dos valores democráticos e do Estado de direito— anunciou Décio Lima.

Se os desembargadores do TRF4 mantiverem a condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, imposta pelo juiz Sergio Moro em primeira instância, Lula ficará inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. O ex-presidente ainda teria possibilidade de recursos no próprio TRF4 e no Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer constar seu nome nas urnas, mas o rótulo de candidato "sob judice" colocaria em dúvida a permanência dele na campanha eleitoral.

Caso o desfecho seja de reviravolta, com Lula absolvido e sem impedimento para concorrer no dia 7 de outubro, não há dúvida de que o ex-presidente seria o rosto mais identificado com a esquerda e oposição ao atual governo na corrida pelo Planalto.

Julgamento começa a definir cenário eleitoral

É praticamente consenso entre as lideranças políticas de Santa Catarina que a disputa pela presidência — e, por consequência, aos demais cargos — depende da definição desses dois cenários a partir do julgamento em Porto Alegre.

—A população brasileira aguarda esse julgamento como um divisor de águas do processo. Com mais clareza dos possíveis atores, o processo de alianças e de construções de candidaturas fica mais claro, consistente — aponta o deputado federal e pré-candidato ao governo do Estado pelo PMDB, Mauro Mariani.

Entendimento parecido manifesta o deputado federal Esperidião Amin, líder do PP no Estado.

—Seja qual for o resultado (do julgamento), o desenho do cenário político começa a ser traçado à tinta. Até agora era a lápis. Também acho que, para o Brasil, para a democracia brasileira, seria bom que o Lula pudesse disputar a eleição — avalia.

Também pré-candidato ao governo do Estado, o deputado estadual e líder do PSD, Gelson Merisio, aposta em uma "eleição diferente" em outubro, independentemente do julgamento no TRF4. Presidente do PSDB no Estado, o deputado estadual Marcos Vieira espera por uma "Justiça soberana", ou seja, que acene pela condenação do ex-presidente.

O que dizem as lideranças partidárias em SC

Deputado federal Esperidião Amin, presidente do PP em SC

"A partir desse momento se abre o processo eleitoral no Brasil. Seja qual for o resultado, o desenho do cenário político começa a ser traçado à tinta. Até agora era a lápis. Também acho que, para o Brasil, para a democracia brasileira, seria bom que o Lula pudesse disputar a eleição. O pior de tudo é a construção de um mito. E o mito, o Lula, ganharia a eleição se fosse candidato? Não vai ser enfraquecido por uma legítima decisão da Justiça, do ponto de vista político, se ele for considerado inelegível e não puder disputar. Toda a narrativa do golpe não será enfraquecida, será fortalecida, se ele não puder ser candidato. "

Deputado federal Décio Lima, presidente do PT em SC

"O que nos traz a Porto Alegre é a certeza de que este momento é um marco regulatório para a nossa história em relação à afirmação dos valores democráticos e do Estado de direito. Não viemos apenas para o julgamento de uma pessoa, viemos para manifestar profunda indignação com os acontecimentos em curso na história do país. O resultado do julgamento pode trazer uma mácula profunda na conquista da democracia que o Brasil vive, objeto do maior período de vida democrática do país, 38 anos. Ela se viu diante de um processo de exceção com o golpe que se institucionalizou desde 2016. Este resultado também faz parte da agenda que rasga o Estado de direito e o título democrático."

Deputado federal Mauro Mariani, presidente do PMDB em SC

"Será certamente um fato significante e influenciador no processo eleitoral de 2018. É uma decisão que cabe à Justiça, não guardo expectativa nem de um lado nem de outro. Na minha opinião, o processo eleitoral já poderia ser um julgamento definitivo. Mas não vivemos um tempo normal. É um momento de extrema dificuldade no campo político e todos os partidos, as grandes lideranças têm enfrentado esse tipo de dificuldade. A população brasileira aguarda esse julgamento como um divisor de águas do processo. Com mais clareza dos possíveis atores, o processo de alianças e de construções de candidaturas fica mais claro, consistente. Por enquanto é um território completamente imprevisível. Quero crer que esse julgamento estabeleça um novo encaminhamento eleitoral, especialmente dos partidos de esquerda."

Deputado estadual Marcos Vieira, presidente do PSDB em SC

"O PSDB de Santa Catarina é a favor de todo e qualquer tipo de investigação, independentemente da cor partidária. Se cometeu delito, que a Justiça o puna. É isso o que esperamos, que efetivamente a Justiça seja soberana, que examine os fatos e tome a decisão de acordo com o que manda a lei. Claro que a extrema esquerda tem um quinhão da sociedade, como a extrema direita também tem. Mas quero crer que, no momento certo, especialmente em Santa Catarina, o eleitor vai saber votar."

Deputado estadual Gelson Merisio, presidente do PSD em SC

“Independentemente do resultado, tenho a convicção de que vamos vivenciar uma eleição diferente em vários aspectos neste ano. E, sem dúvida, o que definirá o futuro do país é o eleitor, que cada vez mais acompanha de perto o processo, está informado e deixara o seu recado nas urnas.”


Fonte: Diário Catarinense

Em reunião em Brasília, prefeitura discute liberação do FGTS para vítimas da chuvas em Florianópolis

Nesta quarta-feira (24), o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, terá dois assuntos importantes para tratar em Brasília referentes aos estragos causados pela chuva na cidade. Primeiro e mais imediato é a liberação de recursos junto à Defesa Civil nacional. O órgão reconheceu a situação de emergência da Capital nesta segunda-feira. E com essa medida, a prefeitura também poderá dar entrada em outra demanda: o saque do FGTS para as vítimas dos alagamentos.

A estimativa parcial é que cerca de 35 mil pessoas foram atingidas diretamente ou indiretamente pela chuva dos últimos dias. Uma parte desses moradores terá direito a sacar o benefício, conforme a Defesa Civil municipal. No entanto, a Capital ainda está enfrentando o evento climático. Ontem, houve novas famílias afetadas pela chuva. Com isso, a prefeitura vai aguardar o fim do período chuvoso para iniciar o processo de liberação do FGTS.

A prioridade agora é o recurso-resposta da Defesa Civil nacional. O levantamento dos prejuízos é orçado em R$ 54 milhões pelo município. Esse valor será avaliado pela pasta nacional. O relatório da prefeitura leva em conta os estragos provocados no início do mês. O pedido foi feito em 11 de janeiro.

O secretário Nacional da Defesa Civil é o coronel Newton Ramlow, ex-comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar de Florianópolis. Manezinho, ele sabe bem a situação que a Capital está passando. Newton explica que o recurso está disponível, mas só será liberado depois que o mapeamento da prefeitura foi avaliado.

— Eu estou com uma equipe preparada para receber a prefeitura. Nossa equipe técnica vai avaliar, em Brasília, se será liberado todo o valor pedido, os R$ 54 milhões, ou não. Nós temos recursos de resposta e restabelecimento para retomar a normalidade da cidade e também o plano de reconstrução, que pode enviar mais tarde recursos para reconstruir pontes, muros de contenção, por exemplo.

A prefeitura inclusive já iniciou algumas obras, como a construção de uma nova ponte no bairro Ratones, no norte da Ilha.

Saiba mais sobre o saque

Após iniciar as tratativas com a Caixa Econômica Federal, a prefeitura vai organizar o cadastro das famílias atingidas que poderão sacar o recurso. Terão direito ao saque trabalhadores de carteira assinada que tenham saldo no FGTS e que residam em ruas atingidas diretamente pela enxurrada. Quem foi beneficiado no ano passado não poderá sacar o recurso neste ano, segundo a Defesa Civil municipal.

Em razão das chuvas, alterações na Rodovia SC 406 (Sul da ilha):- Deslizamento no KM 37,600 (próximo aos irmãos Meurer), sentido centro para bairro. Trânsito em meia pista;- Deslizamento no KM 39,900 no acostamento (próximo ao acesso ao mirante do morro das pedras), sentido centro para bairro, trânsito normal;- Asfalto com rachaduras no KM 45,000, próximo a lombada eletrônica desativada do Pântano do Sul;

Novos estragos na Ilha

A chuva forte que voltou a atingir Florianópolis entre domingo e segunda-feira causou novos estragos. Segundo o chefe da Defesa Civil de Florianópolis, Luiz Eduardo Machado, os bairros do Campeche e Armação, no sul da Ilha, foram os mais atingidos. E no norte, mais uma vez os moradores do Rio Vermelhos foram castigados.

— Tivemos uma interrupção parcial da SC-406 na altura do Bistek do Morro das Pedras. Tivemos outros pequenos deslizamentos na mesma rodovia, problemas de buracos na pista e diversos alagamentos em várias residências do sul da Ilha. Então trabalhamos na manhã nesses problemas. O Rio Vermelho foi o segundo local mais atingido. Estamos iniciando os planos de trabalho para solicitar os recurso para o governo federal para reabilitação desse cenário, de ruas, canalizações, muros, tudo aquilo que for possível inserir no plano de trabalho.

A chuva atingiu com mais força a região sul. Enquanto no Campeche a precipitação foi de 152 milímetros, por exemplo, no Itacorubi, região central, foi de apenas 21. Palhoça também registrou alagamentos. Na Pinheira, o acumulado foi de 96 milímetros.


Fonte: Diário Catarinense

Balneabilidade de SC tem o pior resultado semanal das últimas cinco temporadas

O relatório de balneabilidade divulgado pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) na última sexta-feira apontou que 50,7% dos pontos analisados no litoral catarinense estão sem condições para banho. Trata-se do pior desempenho de todas as análises semanais feitas nas últimas cinco temporadas de verão no Estado, segundo as próprias análises divulgadas pela Fatma. É, também, a primeira vez nesse período que o número de locais impróprios ultrapassou o de locais próprios para banho.

Historicamente, o número de pontos próprios para banho oscila entre 65% e 75%, de acordo com a Fatma. O fator de desequilíbrio nas últimas análises tem sido as constantes chuvas que caem no litoral, que varrem as ruas e galerias subterrâneas, levando a sujeira para o mar.

Além disso, diz Oscar Vasquez Filho, gerente de balneabilidade da Fatma, contribuem para o resultado negativo a grande população de turistas nesta época do ano, que aumenta a quantidade de esgoto produzida, e o ainda alto índice de residências que não se conectaram à rede de esgoto.

Como exemplo, ele cita Canasvieiras, em Florianópolis, onde aproximadamente 40% das casas não está ligada à rede da Casan, embora a cobertura seja total no bairro.

—Tem muita gente que, infelizmente, insiste em não fazer a ligação — diz Vasquez.

Em relação à chuva, o meteorologista Leandro Puchalski, da NSC Comunicação, ressalta que o volume está três vezes acima do normal. Até o dia 22 de janeiro, somente em Florianópolis já havia chovido mais de 500 mm, enquanto a média para todo o mês costuma ser de entre 190 e 210mm.

— Estamos tendo um mês extramente chuvoso, como há muitos anos não ocorria em janeiro. E isso não é só na quantidade de chuva, mas também no número de dias em que está chovendo — conta Puchalski.

Para Vinícius Ragghianti, ex-presidente da Associação Catarinense dos Engenheiros Sanitaristas e Ambientais, as chuvas realmente complicam as condições de balneabilidade, também escancarando um problema histórico de Santa Catarina, que é a falta de investimento em saneamento ambiental

— Com a infraestrutura que se tem hoje, nós somos reféns das chuvas. O número de turistas cresce ano a ano e temos visto problemas especialmente nas praias urbanizadas. O efluente não está sendo protegido. Infelizmente, o que se vê é que a taxa de investimento no aumento das redes coletoras não está acompanhando o crescimento da cidade e do turismo —diz, lembrando que, na Capital, 60% dos pontos estavam impróprios na última análise da Fatma.

O engenheiro diz ainda que já passou do momento de o Brasil passar a tratar o saneamento como algo vital. Segundo ele, essa é uma questão tão importante quanto energia elétrica ou o deslocamento viário.

— Um problema em uma rede elétrica é resolvido em minutos ou horas. Um problema com esgoto leva meses ou anos para ter uma solução.

Para a Casan, a variação da balneabilidade está relacionada à intensidade e a periodicidade das chuvas.

Entenda como é feita a análise da Fatma

A Fatma segue as normas da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Dessa maneira, é levado em consideração o conjunto das últimas cinco análises. Para que um ponto seja considerado impróprio, duas dessas cinco análises precisam ter resultados negativos — com mais de 800 coliformes por 100 mililitros de água . Outra possibilidade de o ponto não estar banhável é se em apenas uma coleta forem localizados mais de 2 mil coliformes por 100 mililitros de água.


Fonte: G1SC

Com inflação fraca, 8 em cada 10 acordos salariais tiveram aumento real em 2017

No ano anterior, 27% dos acordos tiveram reajustes acima da inflação, segundo levantamento da Fipe; 10% das negociações resultaram em reajustes abaixo da inflação em 2017, contra 46% em 2016.

Em um ano marcado por alta de preços mais controlada, a maioria dos acordos salariais trouxe ganhos reais em 2017 para os trabalhadores. É o que aponta pesquisa divulgada nesta terça-feira (23) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com dados do Ministério do Trabalho e Emprego.

De todos os reajustes salariais acertados no ano passado, 79% conseguiram aumentos acima da inflação, segundo a Fipe. Em 2016, esse percentual foi bem menor - de 27%.

Os dados consideram a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2017, o INPC avançou 2,07%.

Apesar do recuo da inflação, 10% dos acordos tiveram reajustes inferiores ao índice. Trata-se de uma redução em relação ao número registrado em 2016, de 46%, marcando o pior dos últimos 9 anos para os reajustes salariais.

Ganho real

Considerando os mais de 17 mil acordos de reajustes salariais no ano, os profissionais tiveram um ganho real mediano de 0,67%, de acordo com a pesquisa da Fipe. No ano passado, o ganho havia sido nulo.

Na divisão por estados, o Amazonas registrou o maior reajuste real, com mediana de 1,27%, seguido pelo Espírito Santo, com 1,02%. Já o aumento mais baixo em 2017 aconteceu no Acre, com 0,06% de aumento real dos salários. O segundo ganho mais baixo foi de 0,18% em Sergipe.

Mercado de trabalho em 2017

A Fipe destaca que os números constituem em um “balanço positivo” dos reajustes salarias. Segundo a pesquisa, a quantidade de acordos para redução de jornada de trabalhos e de salários caiu 65% entre 2016 e 2017, para 137 casos no ano passado.

O ano foi marcado por um recuo da taxa de desemprego, em um movimento, porém, puxado pelo trabalho informal e por conta própria, enquanto o índice que mede o trabalho com carteira assinada ainda mostra dificuldades. Houve ainda a aprovação da reforma trabalhista, que provocou mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


Fonte: SPC Brasil

50% dos brasileiros preferem fazer compras utilizando táxi ou transporte por aplicativo, mostra SPC Brasil e CNDL

65% passaram a usar mais os transportes por aplicativo no lugar dos táxis em função do melhor preço oferecido

A concorrência gerada pela entrada das novas plataformas de transporte por aplicativo no mercado está mudando o padrão de exigência do consumidor brasileiro, cada vez mais ávido por alternativas que economizem tempo e dinheiro, sem abrir mão de qualidade e comodidade. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) buscou compreender relação dos brasileiros na hora de optar por serviços de transporte particulares pagos e mostra que metade dos entrevistados (50%) afirmaram que preferem fazer compras utilizando serviços de transporte privados como táxi ou transporte por aplicativo, como Uber e Cabify, por serem mais baratos do que outras alternativas disponíveis.

Em uma comparação levando em conta somente os táxis e as plataformas de transporte por aplicativo, o levantamento revela que mais da metade dos brasileiros (65%), principalmente aqueles entre 18 e 34 anos (77%), concordam que passaram a usar mais os transportes por aplicativo no lugar dos táxis em função do preço oferecido. Já 58% citaram também a qualidade superior do serviço.

O estudo também mapeou quais os meios de transporte mais utilizados para fazer compras. Na opinião dos brasileiros entrevistados, ir às compras utilizando os serviços particulares de transporte é preferível por ser mais cômodo (55%), principalmente para os jovens entre 18 e 34 anos (64%), e também por ser de fácil acesso (55%), com maior frequência entre consumidores de 18 a 34 anos (63%).

As novas plataformas por aplicativo levaram vantagem em comparação com os táxis em muitas categorias pesquisadas. De acordo com os entrevistados, se locomover utilizando serviços de transporte por aplicativos é mais usual do que pedir um taxi principalmente para realizar atividades de lazer como ir a bares, restaurantes, cinema, festas e parques (18% das citações frente a 6% dos táxis), fazer compras longe de casa (10% das citações, frente a 6% dos táxis) e ir ao médico/dentista (6% das citações, frente 3% dos táxis).

“Refletindo uma sociedade cada vez mais conectada e em rede, a entrada da tecnologia da informação aliada aos serviços de transporte particulares possibilitou pela primeira vez a aproximação direta entre motoristas e passageiros”, analisa o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

Considerando tanto as novas plataformas de transporte por aplicativos, como as plataformas de táxis, como 99 Táxi e Easy Taxi, atualmente é possível chamar um carro, acompanhar o itinerário da corrida em tempo real e também avaliar a qualidade do serviço prestado. “Conforme mostram os dados, essa mudança de paradigma vem alterando a maneira com que os brasileiros se deslocam e consomem, principalmente os mais jovens, naturalmente mais adeptos a esse tipo de inovação”, afirma o presidente.

Para Pellizzaro, se tratando das leis de mercado, a demanda reprimida por transporte de qualidade do brasileiro foi atendida pelos serviços de transportes particulares, levando em consideração aqueles que podem pagar por este tipo de serviço. “Para que a equação da mobilidade urbana seja estendida a todos e garanta atributos como eficiência, segurança e consciência ecológica, ainda é preciso políticas públicas e investimentos concretos que incentivem o transporte coletivo de qualidade, a integração de modais e o melhor planejamento da ocupação do espaço público”, explica.

Metodologia

A pesquisa foi realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o IBOPE e ouviu 1.500 consumidores em todas as capitais. A margem de erro é de no máximo 2,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.

Acompanhe a CDL de Florianópolis nas redes sociais:

Facebook Twitter Instagram YoutubeCDL de Florianópolis

Para garantir que nossos informativos cheguem à sua caixa de entrada, adicione
o e-mail contato@newscdlfpolis.com.br ao seu catálogo de endereços.

Voltar