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Clipping - 13/06/2017

CDL

Reportagem Ric Record
Pauta: Projeto Eu Amo a Praça
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Reportagem Ric Record
Pauta: Dia Dos Namorados
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Portal Imagem da Ilha


Geral

Fonte: Notícias do Dia

Fatma emite licença prévia para terminal marítimo de passageiros da Grande Florianópolis

O empreendimento será construído no aterro da baía Sul e contará com um investimento de R$ 8,5 milhões

O primeiro passo para a implantação do transporte marítimo na Grande Florianópolis foi dado nesta segunda-feira (12). A Fatma (Fundação Estadual do Meio Ambiente) emitiu ao Deter (Departamento de Transportes e Terminais) a LAP (Licença Ambiental Prévia) do terminal marítimo de passageiros intermunicipal da Grande Florianópolis.

“O documento atesta a viabilidade ambiental do empreendimento e é a primeira de três licenças, conforme prevê a legislação. Com isso, o Deter pode dar andamento ao projeto que é tão esperado para a região”, disse o presidente da Fatma, Alexandre Waltrick.

Conforme a licença, o empreendimento será construído pelo Deter em uma área de 8.000 m², no aterro da baía Sul, entre a passarela Nego Quirido e o CentroSul. O investimento estimado é de R$ 8,5 milhões, que inclui a construção do terminal, obras de dragagem e duas embarcações. Segundo o presidente do Deter, Fúlvio Rosar Neto, depois da conclusão do terminal será aberta uma licitação para escolha da empresa que irá operar o transporte marítimo na região.

O local a ser dragado é o acesso até o terminal que deverá ter 2,60 metros de profundidade, 260 metros de comprimento e 80 metros de largura. “É um empreendimento esperado há anos por toda a região e que vai contribuir muito para a mobilidade urbana. Agora poderemos autorizar alguns estudos complementares e outros detalhes para licitar”, afirmou Rosar Neto.

“O transporte marítimo tem um grande potencial na região. Foi dado um passo significativo para desenvolver novas opções de transporte coletivo”, disse o secretário de Estado de Infraestrutura, Luiz Fernando Cardoso. Também acompanharam o encontro o diretor de Transportes da Secretaria de Infraestrutura, José Carlos Müller Filho, e o gerente de Transportes Aquaviários, Mané Ferrari.

Somente após a apresentação do projeto executivo na Fatma é que os técnicos poderão avaliar a viabilidade da emissão das próximas duas licenças. O documento tem validade de 24 meses.


Fonte: Notícias do Dia

Restauração da Ponte Hercílio Luz entra em fase final, em Florianópolis

Principal fase compreende a substituição de 360 peças, que dão a sustentação da ponte e serão substituídas no local

A restauração da ponte Hercílio Luz evolui para uma nova fase, a mais importante delas, com a chegada das novas barras de olhal, nesta segunda-feira (12), fabricadas pela empresa Usiminas, em Minas Gerais. A principal fase compreende a substituição de 360 peças, que dão a sustentação da ponte e serão substituídas no local, chamado tecnicamente de curva de parábola.

Conforme o engenheiro fiscal da obra, Wenceslau Diotallevy, nesta segunda-feira chegaram ao canteiro de obras 24 das 360 barras. As demais devem ser entregues semanalmente, porque o caminhão que faz o transporte tem um limite de carga. “Cada uma dessas 24 barras pesa 1.185 quilos e tem 13,760 metros. Há trechos da obra em que serão utilizadas barras mais pesadas e maiores, ou mais leves e menores. As peças foram fabricadas com aço especial, feito de um liga de ponta, que passou por todas as especificações exigidas pelo projetista”, diz.

A fase de retirada das antigas barras de olhal e substituição para as novas deve começar na primeira semana de outubro. Segundo Wenceslau, a previsão é que esta etapa leve um ano para ser concluída. “Esta fase que demanda um maior investimento deve custar R$ 48,3 milhões, sendo R$ 47,2 milhões investidos em barras de olhal e R$ 1,09 milhão na pintura dessas barras. É a fase mais cara”, afirma o engenheiro.

Wenceslau explica que a primeira etapa é colocar cada uma das barras em uma plataforma e transportá-las pelo mar até a ponte. Uma máquina de içamento deve levantar cada barra por cerca de 70 metros para a colocação. A equipe que deve trabalhar nesta fase chega a 100 pessoas. “A barra é extensa, com dois furos vazados na ponta. Ali será colocado um parafuso e uma barra fixada à outra, como uma correia de bicicleta”, explica.

Sobre a ponte

A empresa Empa, do grupo português Teixeira Duarte, é a responsável pelo atual ciclo das obras de restauração da ponte Hercílio Luz

A ordem de serviço para os trabalhos foi assinada em abril de 2016, com prazo de execução previsto em 30 meses, o que aponta a conclusão das obras no segundo semestre de 2018

Quando reaberta, a ponte Hercílio Luz terá duas vias para receber veículos e espaço para ciclistas e pedestres

A ponte inaugurada em 13 de maio de 1926 tem extensão de 821 metros

A recuperação da ponte começou em 14 de novembro de 1992


Fonte: Notícias do Dia

Na Espanha, Gean tenta conseguir quase R$ 1 bi para a mobilidade urbana de Florianópolis

Financiamento com o BID seria utilizado em obras do BRT, corredores de ônibus, ciclovias, passeios, sinalizações e pavimentação de ruas

Em viagem à Espanha desde a última sexta-feira, o prefeito Gean Loureiro (PMDB) tenta conseguir um financiamento de US$ 291 milhões (quase R$ 1 bilhão) com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para para a área de infraestrutura e mobilidade urbana em Florianópolis, como os BRTs (Bus Rapid Transit), corredores de ônibus, ciclovias, passeios, sinalizações e pavimentações de ruas. Para conseguir esta verba, o município terá que dar uma contrapartida de 50% do valor total do financiamento.

Mas, de acordo com Gean, nenhum recurso sairá do caixa da prefeitura. O prefeito informa que a contrapartida será com verbas garantidas por meio de outros financiamentos, conseguidos com Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal, Badesc e Orçamento Geral da União.

Na cidade de Santander, Gean tem o papel de defender e articular o financiamento para Florianópolis com os executivos do BID. Outros quatro prefeitos de capitais brasileiras também foram convidados.

Agora começa a fase de negociação com o banco, a Secretaria do Tesouro Nacional e as prefeituras. Caso o financiamento de Florianópolis seja aprovado nessa etapa, ele ainda passará pelo crivo da sede mundial do banco, em Washington, nos Estados Unidos, e deve ser aprovado pelo Senado Federal. A expectativa de Gean é, no mais tardar, ter a verba em mãos até novembro, com prazo de execução das obras para os próximos cinco anos.

O financiamento com o BID só seria possível caso a prefeitura estivesse abaixo dos 54% gastos pelo município com pessoal, conforme prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal. No relatório publicado na última sexta-feira no Diário Oficial do Município, a prefeitura apresentou o demonstrativo de despesas com pessoal, em que nos últimos 12 meses ficou em 53,4%. “Só conseguimos isso com as medidas tomadas em janeiro [com o pacote de medidas enviado à Câmara de Vereadores]. Se não tivéssemos feito isso, teríamos recursos federais cancelados”, afirmou Gean, que voltará a Florianópolis na próxima sexta-feira.


Fonte: Notícias do Dia

Sine oferece 757 vagas de emprego em Santa Catarina nesta semana

Entre as oportunidades oferecidas estão a de educador social, servente de limpeza, operador de caixa, porteiro e costureira

O Sine (Sistema Nacional de Emprego) divulgou nesta segunda-feira (12) a relação de vagas de emprego ofertadas nesta semana, que incluem 757 novas vagas em 22 postos de execução direta. Entre as oportunidades oferecidas estão a de educador social, pedagogo, servente de limpeza, promotor de vendas, operador de caixa, porteiro, chapeador, auxiliar de limpeza, empacotador, vendedor interno, costureira em geral entre outras.

Em Florianópolis, são disponibilizadas 67 vagas – 20 delas para PCD (Pessoas com Deficiência). Em Joinville, há 18 oportunidades, sendo três delas exclusivas para PCD. Também são oferecidas vagas para Araranguá (2), Balneário Camboriú (29), Blumenau (146), Caçador (2), Chapecó (159), Concórdia (131), Criciúma (47), Curitibanos (40), Florianópolis (47), Itajaí (18), Ituporanga (6), Joaçaba (35), Joinville (15), Lages (15), Laguna (6), Mafra (12), Rio do Sul (14), São José (1), São Miguel do Oeste (8), Taió (2), Timbó (24) e Tubarão (39).

As vagas para PCD estão disponíveis também nos municípios de Araranguá (2), Balneário Camboriú (1), Blumenau (2), Chapecó (4), Concórdia (3), Criciúma (10), Itajaí (8), Joaçaba (3), Mafra (1) e Tubarão (2).

Para concorrer às vagas, o cidadão deve comparecer ao posto do Sine de seu município portando carteira de trabalho, CPF e cartão ou número do PIS - a localização dos postos de Grande Florianópolis está disponível no site da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação.


Fonte: Diário Catarinense

Funcionários da Paulotur paralisam as atividades na manhã desta terça-feira na Grande Florianópolis

Cerca de 150 funcionários da empresa de transporte coletivo Paulotur paralisaram as atividades na manhã desta terça-feira na Grande Florianópolis. De acordo com o Sintraturb - sindicato da categoria - a empresa atrasou o pagamento de alguns funcionários e deixou de pagar outros. Além disso, motoristas e cobradores reclamam das condições dos ônibus que circulam nas cidades.

— Alguns funcionários receberam, outros receberam só a metade do salário e alguns não receberam nada. Tem alguns trabalhadores que tiraram férias no mês passado e ainda não receberam pagamento — disse o dirigente do Sintraturb, Deonísio Linder.

Nesta manhã, os servidores da empresa se concentram nos terminais de Garopaba e outros municípios da região metropolitana. Mais tarde, perto das 11h, os trabalhadores se reúnem em Palhoça para discutir a paralisação.

— A questão é pagar. Na hora que pagarem os salários nós voltamos a trabalhar — disse Deonísio.

O Departamento de Transportes e Terminais (Deter) informou que os ônibus de outras duas empresas da região foram autorizados a operar, em caráter emergencial, as linhas da Paulotur. Ninguém da empresa foi localizado para falar nesta manhã.


Fonte: Diário Catarinense

'Bondades' vão de Refis a mudança no IR

Com o agravamento da crise política, o governo do presidente Michel Temer ampliou o leque de concessões na área econômica para tentar minimizar o estrago das acusações dos executivos da JBS. As medidas incluem desde parcelamentos de débitos de contribuintes com descontos em multas e juros, os chamados Refis, até propostas de crédito subsidiado e estudos conduzidos pela ala política sobre possíveis alterações no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). O conjunto de benesses, no entanto, pode esbarrar na dificuldade que já existe hoje para cumprir a meta fiscal.

A revisão da tabela do IRPF estudada pela ala política do governo é uma das medidas que potencializam a perda de receitas. Como mostrou a Coluna do Estadão, uma das opções é reduzir a maior alíquota cobrada para pessoas físicas, hoje em 27,5%. A alíquota poderia cair a 18%, em um aceno à classe média, sendo compensado pela tributação dos dividendos recebidos por pessoas físicas.

Em nota, o Ministério da Fazenda nega que haja tal negociação. "Este assunto não está em discussão no Ministério da Fazenda", diz a pasta. Outra opção que volta e meia retorna às discussões no âmbito político é o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, o que faria com que menos pessoas pagassem o tributo. Mas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou no mês passado que haja qualquer iniciativa nesse sentido.

O governo do presidente Michel Temer também pediu celeridade na votação da proposta que permite à União subsidiar crédito a instituições filantrópicas, sobretudo as Santas Casas de Misericórdia. O Orçamento federal bancaria até R$ 2 bilhões ao ano em compensações aos bancos públicos que dessem o empréstimo pela taxa de juros mais baixa que a de mercado (a chamada equalização).

Dentro dessa "agenda positiva", deve ser anunciado em breve o reajuste do Bolsa Família, com um índice superior ao da inflação.

Rombo

Quaisquer dessas medidas têm impacto no quadro fiscal da União, seja com redução de receitas, seja com gastos adicionais, justamente em um momento em que o governo encontra dificuldade para cumprir a meta. A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado divulgou ontem um relatório em que prevê déficit de R$ 144,1 bilhões este ano, mais do que o projetado pelo governo, um resultado negativo em R$ 139 bilhões.

O cenário inspira cautela diante da frustração da receitas já observada e que pode aumentar ao longo do ano. "Estamos caminhando no fio da navalha na busca do equilíbrio fiscal", disse o diretor executivo da IFI, Felipe Salto. Em 2018, a expectativa é de um rombo ainda maior, de R$ 167 bilhões. A meta fiscal do governo para o ano que vem prevê um rombo de R$ 129 bilhões.

O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) do ano que vem está em tramitação no Congresso Nacional, mas o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Dário Berger (PMDB-SC), e o futuro relator da proposta, deputado Marcus Pestana (PMDB-MG), já admitem a necessidade de rever o número. A IFI tem diagnóstico semelhante,. "A meta que o governo anunciou já nasceu morta", disse Salto.

AS BONDADES NEGOCIADAS PELO GOVERNO

Já aprovadas

Refis de Estados e municípios

Parcelamento de R$ 90,136 bilhões em dívidas com o INSS. Prefeituras estimam alívio de R$ 30 bilhões com os descontos, mas não há projeção de valor para Estados.

Refis de produtores rurais

Parcelamento de R$ 10 bilhões em dívidas com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural).

Programa de Regularização Tributária (PRT)

Estabelece o parcelamento de débitos com vencimento até 30 de abril de 2017, com prazo para adesão até 31 de agosto. Texto enviado pelo governo para o Congresso Nacional prevê três grandes modalidades de adesão ao parcelamento de débitos com a Receita Federal e dois tipos para dívidas com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O prazo máximo para o pagamento será de 180 meses e as empresas poderão ter descontos de até 90% nos juros e 50% nas multas. Governo espera arrecadar R$ 13 bilhões

Acordo para fim da guerra fiscal

Governo cedeu e aceitou uma transição mais suave para que os Estados acabem com os incentivos fiscais concedidos fora do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz)

Em negociação

Crédito para Santas Casas

Proposta em tramitação, que conta com o apoio do presidente Michel Temer, prevê que a União poderá subsidiar o crédito a partir da equalização de taxas de juros, com limite de R$ 2 bilhões por ano, a serem consignados no orçamento.

Bolsa Família

Presidente Michel Temer deu aval para o reajuste do Bolsa Família acima da inflação acumulada até junho, a partir de 1º de julho. E o governo vai aproveitar o anúncio para lançar um pacote de medidas de estímulo à inclusão dos beneficiários do programa no mercado de trabalho. Segundo informou a "Coluna do Estadão", aumento será de 4,6%.

Fundeb

Governo vai mudar a distribuição dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O argumento é que alguns Estados estão recebendo menos do que deveriam, enquanto o repasse para outros está superdimensionado. Neste ano, a previsão é que o fundo receba R$ 13 bilhões em repasses federais.

Correção da tabela do Imposto de Renda

Senadores do PMDB cobram o aumento da faixa de isenção, hoje aplicada a quem recebe até R$ 1.903,98 por mês. Outra ala política do governo defende, como revelou a "Coluna do Estadão", redução da alíquota máxima de 27,5% para 18%. Equipe econômica, porém, diz que não há recursos para isso. Se a faixa de isenção aumentar, o governo federal arrecada menos com Imposto de Renda.

Prioridade na conclusão de obras

Ministérios do Planejamento e dos Transportes já fizeram levantamento das obras inacabadas que terão prioridade de conclusão. O foco maior deve ser na região Nordeste, onde o presidente Temer tem a popularidade mais baixa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Diário Catarinense

Reforma da Previdência não garante teto de gastos

A aprovação da reforma da Previdência é insuficiente para garantir a manutenção do teto de gastos, aprovado em 2016 com vigência de duas décadas, apontou a Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal. Pelo cenário base, o governo teria de cortar R$ 300 bilhões em outras despesas obrigatórias até 2030 para evitar violação do limite de despesas, disse o diretor executivo da IFI, Felipe Salto.

A estimativa tem outros cenários, o pessimista (segundo mais provável) e o otimista (menos provável dos três). Em todos, as projeções foram feitas levando-se em conta o fim da política de valorização do salário mínimo a partir de 2019. Mesmo no cenário otimista, o corte em despesas obrigatórias precisaria superar os R$ 100 bilhões até 2030. Na pior conjuntura, a tesourada teria de ficar próxima a R$ 500 bilhões no período. Apenas o cenário pessimista não considera algum grau de mudança nas regras de aposentadoria e pensões no Brasil.

"A reforma da Previdência sozinha não é suficiente para manter teto de gastos. Será preciso mexer em outras despesas obrigatórias para sustentá-lo", disse Salto. "O desafio fiscal é maior e provavelmente o mercado não está precificando bem isso."

O cenário base prevê crescimento de 0,5% do PIB neste ano e avanço de 1,9% em 2018. A taxa básica de juros, a Selic, encerraria os dois períodos em 9,0%. Já no cenário pessimista, as premissas são queda de 0,3% no PIB este ano, estabilidade no ano que vem, além de Selic a 10,0% no fim de 2017 e a 11,0% no fim de 2018. As estimativas mais otimistas (menos prováveis) pressupõem PIB crescendo a 0,7% neste ano e 2,7% em 2018, com Selic a 8,0% no fim de ambos os períodos.

A IFI também estabeleceu outras projeções de acordo com os cenários estipulados. No cenário base, o governo voltará a ter superávit em 2023, de 0,2% do PIB. A dívida bruta do setor público chegará a 92,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 e terá uma redução lenta até 2030, quando atingirá 81,5%.

No cenário pessimista, segundo mais provável, o País retoma a trajetória de superávit primário em 2026, de 0,2% do PIB, e a dívida bruta chega a 99,0% do PIB em 2021, sem previsão de estabilização. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: EconomiaSC

Pescadores levantam dados sobre a pesca da tainha

Painel digital mostra em tempo real a produção de tainha no litoral catarinense

Associações e sindicatos da pesca artesanal e industrial em Santa Catarina tomaram a iniciativa de registrar voluntariamente dados sobre seus desembarques na safra de tainha. Isso está sendo feito em um banco de dados, alimentado via aplicativo, que armazena informações sobre as capturas, tipo de arte de pesca, local e data do desembarque. A iniciativa conta com o apoio técnico da Oceana, que auxilia os pescadores na estruturação de seus processos de monitoramento e também acompanhando todas as etapas de inserção e análise dos dados. A partir de hoje, todas as informações estão sendo divulgadas em tempo real no “Tainhômetro”, um painel digital que mostra em tempo real, a produção de tainha em SC na safra de 2017 e pode ser visitado no link www.tainhometro.com.br.

Até as oito horas do dia 12 de junho, já foram contabilizadas 225 toneladas de tainha desembarcadas no litoral catarinense. Os dados estão sendo registrados pelas seguintes entidades: Associação dos Pescadores Profissionais Artesanais de Emalhe Costeiro de Santa Catarina (APPAECSC), Federação de Pescadores do Estado de Santa Catarina (Fepesc), Sindicato dos Armadores e da Indústria da Pesca de Itajaí (Sindipi) e a Pastoral dos Pescadores de Laguna.

A iniciativa de monitorar voluntariamente a safra de tainha tem três objetivos principais. Primeiro, mostrar ao governo que é possível saber quanto se pesca em tempo real. Segundo, ter informações para garantir a atualização dos estudos e os ajustes necessários para uma gestão científica e qualificada dessa pescaria. E, por último, empoderar os pescadores que serão capazes de, pela primeira vez, mostrar a importância socioeconômica da atividade e cobrar as políticas públicas necessárias para o desenvolvimento da pesca – que é uma atividade econômica e precisa ser tratada como tal. A falta de uma política governamental séria de monitoramento e análise de dados e, de controle da pesca, não pode mais ser usada como desculpa para a não adoção de medidas já utilizadas com sucesso em várias regiões do mundo.

“O monitoramento voluntário da pesca é uma iniciativa inovadora e animadora” afirma Mônica Peres, diretora geral da Oceana. “Acho que finalmente entendemos que não adianta só ficar reclamando e assim mostramos que é possível monitorar e controlar os desembarques de tainha durante a safra. Essa é a prova de que a sociedade organizada pode assumir o protagonismo de um processo onde vamos exigir medidas de gestão modernas e efetivas. Queremos avaliações de estoque e cotas de captura, integradas a planos de gestão amplamente discutidos com a sociedade. Não há mais espaço para achismo e autoritarismo”, completa.

“Sem a informação que vai diretamente do mar para a terra, o governo não tem como fazer planejamento pesqueiro e, já que não fazem o monitoramento, então nós mesmos vamos fazer”, explica Aguinaldo dos Santos, coordenador da Câmara Setorial do Cerco do Sindipi.

Ricardo João Rego, presidente da APPAECSC, explica que é interessante essa junção entre a pesquisa e a pesca, retratada no levantamento das informações de forma conjunta. “Dessa maneira estamos juntando forças com aquilo que já fazíamos separadamente, rumo a um objetivo comum de buscar uma política pesqueira que conheça de perto a realidade do mar, porque a que temos hoje é feita sem base nenhuma do que acontece no dia a dia dos pescadores”, avalia.Ivo da Silva, presidente da Fepesc, lembra ainda que o levantamento não mostra apenas os valores pescados, mas que os bancos de dados estão recolhendo também dados sobre os tipos de pesca, o que é muito importante para estudos mais aprofundados sobre as práticas de captura da tainha e de outras espécies. “Se conseguimos com a Tainha, conseguimos com as outras espécies que pescamos”, resume.

A pesca da tainha

A pesca da tainha (Mugil liza) tem uma enorme importância socioeconômica e cultural no sul do Brasil, porque garante trabalho, renda e segurança alimentar para milhares de famílias e gera proteína de qualidade para a população. Entretanto, nos últimos anos, a quantidade de tainhas capturadas em anos de supersafras (como em 2007) foi maior do que a capacidade de recuperação biológica dessa população e, por isso, o estoque está sobrepescado. Isso significa dizer que a biomassa (quantidade) de tainhas no mar está menor do que aquela que poderia gerar os melhores rendimentos para a pesca. Não tomar as medidas necessárias para reverter esse estado de sobrepesca significa deixar que prejuízos ambientais, econômicos e sociais sejam cada vez maiores.

O governo tem tentado solucionar o problema por meio de um conjunto de medidas que incluem restrições de petrechos, áreas, épocas e uma redução progressiva do número de barcos com permissão de pesca. A redução do número de barcos sem base técnica, e sem um planejamento adequado, tem causado prejuízos socioeconômicos, além ser bastante questionável do ponto de vista da conservação e gestão desse estoque.

Um estudo recente da Oceana, que pode ser acessado aqui , propõe uma solução alternativa para a redução do número de barcos: a adoção de um limite máximo da captura anual, ou “cota de captura”, de 4.300 toneladas em cada safra da tainha. A cota é uma das medidas de gestão mais usadas em países conhecidos por manejar bem suas pescarias e é, sem sombra de dúvidas, a forma mais eficiente e socialmente justa de evitar a sobrepesca de recursos explorados em pescarias monoespecíficas (pescarias de uma só espécie). Entretanto, essa proposta tem encontrado resistência por parte de alguns representantes do Governo Federal, com o argumento de que não seria possível monitorar e controlar a quantidade de tainhas capturadas em tempo real.


Fonte: Exame

Focus reduz projeção de crescimento do PIB em 2017 para 0,41%

Boletim do Banco Central também mostrou que os economistas consultados permanecem vendo a Selic a 8,5 por cento tanto no final de 2017 quanto de 2018

São Paulo – A projeção para a taxa básica de juros permaneceu inalterada na pesquisa Focus do Banco Central para este ano e o próximo, com perspectiva de ritmo mais fraco de corte da Selic em julho e crescimento menor tanto em 2017 quanto em 2018.

O levantamento divulgado nesta segunda-feira mostrou que os economistas consultados permanecem vendo a Selic a 8,5 por cento tanto no final de 2017 quanto de 2018.

Para a reunião de julho, eles veem um corte de 0,75 ponto percentual, depois de o BC ter reduzido no fim de maio a taxa em 1 ponto percentual, a 10,25 por cento.

Na ata desse encontro, a autoridade monetária repetiu que a redução moderada do ritmo do afrouxamento monetário deve se mostrar adequada em sua próxima reunião, em função da crise política. Esse cenário foi reforçado pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn, na sexta-feira.

As expectativas do Top-5, grupo que reúne aqueles que mais acertam as projeções, também não mudaram, com a Selic calculada em 8,38 por cento e 8 por cento respectivamente neste ano e no próximo, na mediana das projeções.

Entretanto, a pesquisa com uma centena de economistas mostra ainda que, em relação à atividade econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) deve expandir apenas 0,41 por cento em 2017, contra projeção anterior de 0,50 por cento. Saiba mais: Por que ainda não dá para garantir que o Brasil saiu da recessão

A conta para 2018 também caiu, em 0,10 ponto percentual, e agora é de crescimento de 2,30 por cento.

Em relação ao IPCA, a estimativa para a inflação este ano foi reduzida em 0,19 ponto percentual, chegando a 3,71 por cento. Para 2018, a redução foi de 0,03 ponto, a 4,37 por cento.

Em maio, o IPCA subiu 0,31 por cento e alcançou em 12 meses 3,60 por cento, nível mais baixo em 10 anos.

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