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Clipping - 02/08/2017

CDL de Florianópolis

Fonte: Portal Noticenter

Geral

Fonte: Notícias do Dia

Governo abre consulta pública para definir rumos da transformação digital no Brasil

Entre as propostas destacadas pelo governo está a de levar banda larga a 25 mil escolas públicas

O MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) recebe, do dia 1° de agosto até o dia 31, contribuições em uma consulta pública sobre a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital. O documento-base da estratégia está disponível para quem se cadastrar para participar da consulta.

"É uma consulta que visa adaptar o Brasil ao mundo digital, que a cada ano se renova. Queremos que, de maneira efetiva, possa agilizar e preparar o país para uma permanente mudança, num momento em que a bola da vez é a Internet das Coisas", destacou o ministro da pasta, Gilberto Kassab, durante o lançamento da consulta. A Internet das Coisas (em inglês, Internet of Things – IoT) é a rede de objetos que se comunicam e interagem de forma autônoma, via internet.

A proposta de estratégia digital foi elaborada por um grupo interministerial que debateu o tema em 18 reuniões. Cerca de 130 especialistas foram ouvidos pelo governo durante a elaboração. Após inserir as contribuições da população, o documento, que servirá de parâmetro para uma norma, deve ser encaminhado até o final do ano para a Casa Civil.

Kassab afirmou os avanços da tecnologia também mudam a relação das pessoas com o emprego. "O mundo começa a se preparar para viver uma fase de mais avanços, mais tecnologia e menos empregos, fazendo com que a gente possa definir a vida das pessoas em função dessa nova circunstância. Daqui para frente, as pessoas trabalham menos, para que mais pessoas possam trabalhar: vão poder cuidar mais das suas vidas pessoais, vão poder dar mais atenção a seus filhos, cuidar melhor da sua saúde. Em função dessas transformações [digitais], o Brasil, com algum atraso, tenta fazer com que adaptações aconteçam", disse o ministro.

O uso de dados digitais pode ser usado para criar ou modificar os negócios. Segundo a equipe que elaborou o documento, entre 2005 e 2012, o fluxo de dados no mundo aumentou 40 vezes. "Os britânicos, por exemplo, declaram ser uma economia movida por dados", diretora do Departamento de Políticas e Programas Setoriais em Tecnologia da Informação e Comunicações, Miriam Wimmer.

Além de igualar as políticas de tecnologia do país às globais, a estratégia contribui para a recuperação da competitividade brasileira, segundo o secretário de Política de Informática do ministério, Maximiliano Martinhão. "É utilizar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para vencer os desafios que o Brasil tem em termos de competitividade e produtividade. Se analisarmos, nos últimos 3 ou 4 anos, o Brasil perdeu competitividade, afirmou."

A proposta prevê 100 ações de interesse do poder público, dos cidadãos e do setor privado, que incluem o relaxamento de barreiras regulatórias.

Propostas para educação e economia

Entre as propostas destacadas pelo governo está a de levar banda larga a 25 mil escolas públicas. A velocidade da conexão será definida a partir do porte da instituição. Diagnóstico produzido durante a elaboração da estratégia digital mostrou que 59% das escolas públicas de ensino básico têm acesso à internet, sendo 24% delas na região rural.

Também há propostas de melhorar a conectividade de empresas de telemarketing, favorecendo a excelência nos negócios desse tipo de companhia, e de ampliar para 2 mil indicações de serviços no portal do governo federal e, ainda, investir em 200 startups digitais por ano.

O diretor do Departamento de Temas Científicos e Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Benedicto Fonseca, destacou a necessidade de uma política unificada no campo digital."É um momento necessário para que um instrumento como esse, que confere organicidade às ações de governo e que indique rumos em relação às TICs em favor do desenvolvimento social e econômico, seja pensado. Se notou como há, em cada setor do governo e da sociedade, iniciativas importantes sendo conduzidas de maneira independente, esparsa. Não só nos habilita na discussão internacional, mas identifica áreas que vamos priorizar", declarou.


Fonte: Notícias do Dia

Entenda o rito de votação da denúncia contra Michel Temer, nesta quarta-feira

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que vai cumprir o regimento que permite que a discussão comece com 52 deputados no plenário

Mesmo com os protestos e questionamentos da oposição, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, afirmou que não vai mudar o rito de votação estabelecido para a apreciação do parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer. O parecer aprovado pela CCJ é contrário à admissibilidade e ao prosseguimento da denúncia. Maia informou que, antes do recesso parlamentar de julho, tentou fechar um acordo com aliados do governo e da oposição sobre o rito de votação, mas como não houve o acordo, ele vai cumprir o que prevê a Constituição e o Regimento Interno da Câmara.

“Na última reunião antes do recesso para tratar do rito, tentamos construir um acordo e os líderes da base disseram que queriam o cumprimento do regimento. Se não há acordo e uma das partes pede o respeito ao regimento, eu tenho que respeitar o regimento. Até porque, se eu não respeitar o regimento, sem o acordo, a votação pode ser nula. Então tudo que nós vamos fazer amanhã será respeitando o regimento da Casa. É isso que vai ser feito”, disse Maia.

A oposição vem insistindo que a votação só tenha início com mais de 450 deputados na Casa, que a votação do requerimento de encerramento da discussão ocorra com mais de 342 deputados presentes, que seja garantida a palavra aos deputados que quiserem discutir a matéria e, também, que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, autor da denúncia, compareça à Câmara para defender a investigação.

Maia disse acreditar que haverá quórum suficiente na sessão de amanhã (2) para a votação da denúncia. “Acho que vai ter quórum e vai votar amanhã. Acho que vai se estender até a tarde, mas vai votar amanhã”, disse.

Rodrigo Maia disse que vai cumprir o regimento que permite que a discussão se inicie com 52 deputados no plenário, que pode ser apresentado requerimento de encerramento da discussão a partir do quinto orador e que o requerimento pode ser votado com quórum de 257 parlamentares. Segundo ele, o regimento também estabelece que a votação do parecer pode começar com 342 deputados presentes. Em relação aos pronunciamentos dos líderes, Maia disse que eles poderão falar até o início da votação nominal.

“Então, tudo que está no regimento vai ser cumprido. É do processo democrático tentar construir um caminho que gere um espaço maior para a oposição, mas infelizmente, eu não posso desrespeitar o regimento, porque, se desrespeito o regimento, eu estou correndo o risco de fazer uma sessão o dia inteiro e ela ser anulada pelo Supremo [Tribunal Federal]”.

Mesmo com os apelos da oposição para que Rodrigo Janot compareça à sessão para sustentar os argumentos que embasaram a denúncia contra o presidente Michel Temer por suposto crime de corrupção passiva, Rodrigo Maia manteve o rito já estabelecido. O relator do voto vencedor da CCJ, Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), terá 25 minutos para apresentar seu parecer e a defesa do presidente Temer terá o mesmo tempo para se manifestar.

Reforço na votação

O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, afirmou nesta terça (1) mais cedo que os ministros que têm mandato de deputado serão exonerados temporariamente para retornar à Câmara e participar da sessão. As exonerações vão sair na edição de amanhã do Diário Oficial da União. Após o evento de anúncio de 100 mil novas vagas para cursos de medicina, os ministros da Educação, Mendonça Filho, e da Saúde, Ricardo Barros, se mostraram dispostos a retornarem aos seus mandatos na Câmara para votarem pelo arquivamento da denúncia contra Temer.

“Para mim não tem nenhuma dificuldade. Exercerei minha prerrogativa de parlamentar como sempre fiz ao longo da minha carreira”, disse Mendonça Filho. Para o ministro da Saúde, a denúncia apresentada pela PGR é uma “ação política” de setores contra a reforma da Previdência. “Eu estou atuante no sentido de garantir ao presidente Temer a conclusão de seu mandato e combater essa ação, que é uma ação política de ministério público e judiciário e outras carreiras que ganham o teto, que não querem a reforma da previdência. São os mais privilegiados servidores do Brasil e fazem de tudo para tirar o ambiente político da aprovação da reforma”, disse Barros.

O evento de hoje à tarde no Palácio do Planalto também contou com a presença do deputado Rubens Bueno (PPS-PR), favorável à aceitação da denúncia. Bueno afirmou manter uma boa relação com o presidente, apesar de votar contra os interesses de Temer.

“Voto pelo prosseguimento do pedido do procurador-geral da República [Rodrigo Janot]. Sempre digo: onde há denúncia, precisa ser apurada. A nossa relação é esta; é uma relação de respeito. Não é de agora, é de muitos anos e cada um tem uma posição”, disse. “A diferença é que nós não fazemos oposição ao Brasil. Nós queremos votar as reformas importantes de que o Brasil precisa”, completou.


Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes

Violência na Beira-Mar provoca fim do projeto Sounds in da City

Esta coluna foi produzida pela Redação do Diário Catarinense. O colunista Cacau Menezes está em férias e retorna a este espaço em agosto.

A organização do Sounds in da City, projeto gratuito de música ao ar livre que ocorre em Florianópolis, anunciou na terça-feira pelas redes sociais que vai encerrar as atividades e só voltará para a rua quando puder contar com segurança pública. A decisão foi tomada em respeito às pessoas que se machucaram ou foram atingidas por uma briga na edição do evento do último domingo, dia 30/7, na Avenida Beira-Mar Norte.

Pelo relato de uma jovem que estava com amigos, a confusão aconteceu no fim da festa, por volta das 20h. Um grupo começou a implicar com algumas pessoas, a passar a mão em mulheres e um rapaz foi seriamente agredido. Ele foi atendido pelo Samu e a ocorrência, registrada pela Guarda Municipal. Ele também teve o celular roubado, assim como outros participantes da festa tiveram pertences furtados.

A Polícia Militar informou que foi acionada por volta das 21h, mas quando chegou a confusão já tinha acabado. Segundo o Coronel Pontes, da PM, é o tipo de ocorrência comum em eventos com aglomerações de pessoas. Pelos relatos dos participantes, PM e Guarda Municipal estavam presentes apenas durante à tarde — o projeto começou por volta das 14h.

Há dois meses, o Sounds in da City integra a programação semanal do Floripa em Movimento, projeto promovido pela Prefeitura Municipal na Av. Beira-Mar Norte. O fim do Sounds gerou comoção durante toda a terça-feira – o evento era um clássico na cidade, realizado há sete anos.


Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini

Inquérito do MP para investigar festa de aniversário de Florianópolis respinga na Facisc

A polêmica festa de aniversário de Florianópolis, realizada dia 23 de março, terá repercussões na esfera política, nesta quarta, e judicial, nos próximos dias. O conselho superior da Federação das Associações Comerciais de Santa Catarina (Facisc) reúne-se nesta quarta-feira pela manhã para definir a composição da chapa única, que deve ser eleita por aclamação no próximo dia 18.

O empresário Doreni Caramori Júnior, postulante ao cargo de vice-presidente da entidade, teria perdido o apoio dos demais diretores nas últimas horas. Nesta terça à tarde eles receberam cópias de um ofício do Ministério Público catarinense. O documento cita nominalmente que as relações entre Doreni e a prefeitura de Florianópolis estão sob investigação da promotoria da Moralidade Pública do MP. Inicialmente, o objeto do inquérito analisava o projeto das parcerias público-privadas, aprovado pela Câmara conforme protocolo apresentado pela bancada do PSOL junto ao MP.

Após a tomada de pelo menos 10 depoimentos, o foco da investigação acabou ampliando o leque diante das evidências de ilicitudes no contratos para organização e divulgação da festa, bancada em tese com dinheiro privado, mas apresentada como evento público. A coluna teve acesso com exclusividade ao ofício, que também informa que as investigações correm sob segredo de Justiça.

A Facisc é considerada a maior entidade associativista de Santa Catarina, com 146 associações municipais e 34 mil empresas filiadas. Jonny Zulauf, atual vice-presidente, será aclamado como novo presidente dia 18. A reunião da manhã desta quarta-feira, com os ex-presidentes e mais o atual, João Ernesto Reck, deve bater o martelo pela retirada de Doreni na chapa. Há um movimento de empresários que entendem como inaceitável um nome envolvido com suspeitas de irregularidades ocupar cargo de liderança dentro da federação, mesmo que nada tenho sido ainda comprovado. Este mesmo grupo já está com ação de impugnação pronta para ingressar na Justiça, caso insistam em mantê-lo na direção.


Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini

Projeto reacende debate sobre as atribuições da Guarda Municipal em Florianópolis

O lançamento do projeto Floripa Segura, da prefeitura de Florianópolis, reacendeu o debate sobre os limites das atribuições da Guarda Municipal, que terá papel de destaque na ação municipal. Em que pese a Constituição Federal, no parágrafo 8º do seu artigo 144, prever que "os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei", não raras vezes guardas municipais atuam como polícia ostensiva, o que, para especialistas, pode representar uma afronta à lei e também um risco à sociedade, na medida em que o treinamento para formação de um policial não é o mesmo do de um guarda.

Aliás

O que a sociedade espera, ao fim e ao cabo, é que o Estado atue firme no combate à violência e à criminalidade, sem descuidar dos limites impostos pela lei. No mais, toda a ajuda para dar mais segurança à população sempre é bem-vinda.


Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira

PSDB pretende disputar eleições de 2018 com chapa pura em SC

O comando estadual do PSDB decidiu botar o bloco na rua com a disposição de dar mais projeção às principais lideranças e o firme propósito de disputar as eleições majoritárias de 2018 até com chapa pura.

Durante reunião com a cúpula, os tucanos fizeram uma longa avaliação sobre o desempenho eleitoral, desde 2002. Fixaram-se nos números de 2016, quando o PSDB registrou o maior crescimento em Santa Catarina, passando a se constituir na terceira força partidária. Pela análise, em termos de população abrangida, o PMDB é o maior partido (governa municípios que totalizam 2,4 milhões de habitantes), seguido do PSD (1,4 milhão de pessoas), o PSDB (1,3 milhão) e o PP, mais distante (680 mil habitantes).

O presidente estadual Marcos Vieira projeta que entre os quatro maiores partidos, apenas o PSDB tem hoje lideranças regionais para formar uma chapa dentro da geopolítica estadual: Paulo Bauer, representando o Norte e Nordeste; Marcos Vieirapela Grande Florianópolis e Oeste; Napoleão Bernardes, pelo Vale do Itajaí; e Clésio Salvaro, pela região Sul. As demais regiões poderiam indicar os quatro suplentes ao Senado.

O partido incentivará a renovação de candidaturas, agilizará a organização regional para evitar que corra o risco de 2014. Se o PP tivesse selado aliança com o PMDB, a candidatura Paulo Bauer teria ficado isolada. Não alcançaria a votação e o desempenho político que teve com o PP e o PSB, aliados só na véspera do prazo fatal das convenções.


Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira

Estudo técnico conclui que projeto do Plano Diretor de Florianópolis é confuso

A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis e outras entidades empresariais e corporativas realizaram estudo técnico sobre o projeto do Plano Diretor da Capital. Concluíram que o projeto é confuso em seus 540 artigos e não tem um único dispositivo para incentivar o desenvolvimento de Florianópolis. Só há artigos restritivos e proibitivos.

Vão propor um novo texto mais pró-ativo, que respeite o meio ambiente, preserve o patrimônio, mas não engesse a cidade.


Fonte: Diário Catarinense - Upiara Boschi

Raimundo Colombo: "Interrupção do governo Temer é uma aventura"

Na tarde desta terça-feira, o governador Raimundo Colombo (PSD) participou da assinatura dos contratos que vão garantir R$ 56,8 milhões a 18 municípios catarinenses através do convênio Badesc Cidades. Em meio a prefeitos das cidades beneficiadas e deputados estaduais, Colombo mostrou otimismo em relação à melhora da economia no segundo semestre e exaltou o modelo de repasses de recursos para as prefeituras.

Antes do evento, conversei com o governador sobre a situação de presidente Michel Temer, sobre a expectativa pela aprovação dos financiamentos que vão custear uma nova edição do Fundo de Desenvolvimentos dos Municípios, sobre sua defesa em relação às delações de JBS e Odebrecht. E, claro, sobre as estratégias para as eleições de 2018 e o futuro dos dois principais partidos da coalização governista — PSD e PMDB.

O senhor acha que a Câmara dos Deputados deveria aceitar a denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB)?

Sinceramente, pensando no Brasil, acho que qualquer interrupção agora é uma aventura. Nós não temos um processo natural que desdobre numa ação que mantenha o equilíbrio. Pensando no Brasil, com a responsabilidade de quem tem que administrar um Estado, pagar as contas no final do mês, não deixar o desemprego aumentar, todas essas preocupações do nosso dia a dia, acho que nesse momento, com os elementos que temos, acredito que a melhor solução seria deixar a eleição de 2018 fazer as projeções disso. Pelas informações que tenho, a Câmara não deverá aceitar.

Consolidados, Merisio e Mariani podem repetir confrontos de PDS e PMDB
O voo dos tucanos catarinenses rumo a 2018

O senhor foi colega de partido do deputado federal Rodrigo Maia quando era do DEM. Entregaria a ele a presidência da República?

Ele é um querido amigo, a gente tem uma relação muito próxima, uma convivência. Mas acho que nesse momento a melhor solução, com as informações que a gente tem, é manter o presidente Temer. Acho que ele (Maia) pensa o mesmo.

O senhor está otimista em relação aos financiamentos que vão garantir o novo Fundam? Existe preocupação de que não saia?

Absolutamente nenhuma. Eu conversei com o presidente do BNDES, com o ministro Henrique Meirelles (da Fazenda), com o presidente Temer, com a Secretaria do Tesouro Nacional. A tramitação é burocrática. Acho que no final de agosto a gente assina. Depende só da gente. Eu estava numa reunião agora tratando exatamente da burocracia. Não tenho dúvida, porque é um bom recurso para o Estado, é dinheiro com carência, juro baixo.

Não cria um peso excessivo a ser cobrado do próximo governador?

Não. Tem anos de carência, a dívida é alongada. A dívida hoje é muito melhor do que há cinco anos. Não há concentração de pagamentos. Nós pagamos agora em julho aquele empréstimo internacional (com o Bank of America, contraído em 2013 para quitar dívida com União de juro maior), que é pago a cada seis meses. Vamos renegociar a dívida com o BNDES alogando conforme aquela lei federal (aprovada no final de 2016), isso ainda não foi feito. Nós estamos pagando as novas taxas da dívida (troca do índice de correção acertado na renegociação da dívida com a União). Então, a situação fiscal é muito melhor.

Como o senhor avalia o momento político estadual, especialmente após o PMDB definir o deputado federal Mauro Mariani como pré-candidato a governador?

Acho que o momento é esse. Cada partido tem sua estratégia, vai definir e lutar por ela. Cada partido vai procurar se fortalecer. Uma das questões que vai acontecer é ir se afunilando. Isso é natural. Sempre foi assim, em todas as eleições. Qualquer discussão de aliança vai ser feita ano que vem, lá perto das eleições. Primeiro é preciso ver o que vai ser feito com a lei eleitoral. Brasília assusta a cada vez que a gente vai lá. Estive lá quinta-feira e a conversa maior é que a prioridade é o distritão (modelo de votação em que os candidatos a deputado e vereador mais votados são eleitos, sem influência da votação de partidos ou coligações). Isso muda profundamente. Fragiliza ainda mais o modelo político. Enfraquece o processo presidencialista, porque não vai ter partido, você vai ter que compor com um por um (cada parlamentar). Os 16 mais votados (para deputado federal em SC), os 40 mais votados (para a Assembleia Legislativa), independente de partido ou coligação. Se isso for verdadeiro, já tem uma recomposição total para ser construída. Agora o trabalho é mais de cada candidato e esperar.

O senhor se sentiria mais confortável em uma aliança com o PMDB ou com o PP, como defende Gelson Merisio (PSD), pré-candidato do seu partido ao governo?

Não é questão de ser confortável. Tem que aguardar e ver. Claro que nós temos uma aliança, se ela fosse repetida (seria mais fácil). Mas é possível também que cada um tenha seu candidato. Entendo que é necessário aguardar o processo eleitoral e o que vai acontecer em nível nacional. A eleição mais importante e que vai polarizar é a de presidente da República.

O senhor já conversou com o vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) sobre a data de renúncia do cargo de governador para disputar o Senado em 2018?

Não, não falei.

Em princípio, seria abril, data-limite da legislação eleitoral?

Sim, abril.

Possibilidade de sair antes?

Nunca discuti e acho que isso é para ser tratado depois. No meio de uma crise econômica e administrativa como essa, eu estou concentrado em conseguir manter o equilíbrio fiscal e financeiro, tocar todas as obras. Vou deixar para tratar do processo político mais à frente.

No final de semana a revista Época citou novamente seu nome no contexto das delações da JBS, embora sem fatos novos. Como o senhor está acompanhando esse caso e também o inquérito aberto por causa das delações da Odebrecht (o governador é acusado por executivos de ambas as empresas de ter recebidos propinas em campanhas eleitorais para facilitar a venda da estatal Casan, que não foi efetivada)?

Fiquei muito seguro com as provas que nós conseguimos levantar. Deixam muito transparentes todas as ações de governo. É muito esclarecedor e serviu como um conforto importantíssimo para mim. A mesma coisa dizem nossos advogados, que acharam muito robusta a nossa defesa e muito fortes os nossos argumentos. Espero que isso tenha um impacto positivo. Estou muito otimista. Conseguimos mostrar e comprovar tudo que foi feito, resgatar origens e procedimentos. Dá para ver ali uma narrativa muito verdadeira, muito honesta e muito esclarecedora. Estou muito tranquilo. Claro que foi uma fase muito dura, a gente sofreu muito, sofre ainda. Sinceramente, depois de tudo que conseguimos reunir de material, graças a Deus tudo estava de forma oficial na Procuradoria e nos órgãos que fizeram essas negociações¿

O senhor fala sobre registros de encontros, reuniões?

Tudo. Os encontros, as narrativas, os documentos. É uma defesa muito positiva e muito tranquilizadora.


Fonte: Economia SC

Percentual de famílias endividadas aumenta em julho

Percentual de famílias endividadas alcançou 57,1% em julho de 2017, o que representa uma alta em relação aos 56,4% observados em junho

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que o percentual de famílias endividadas alcançou 57,1% em julho de 2017. O dado representa uma alta em relação aos 56,4% observados em junho.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto, houve queda de 0,6 ponto percentual.

“Apesar de ter aumentado em julho, o percentual de famílias com dívidas registrou queda na comparação com o mesmo período do ano anterior, apontando um ritmo ainda fraco de concessão de empréstimos e financiamentos para as famílias, mesmo após o processo de queda das taxas de juros”, pontua Bruno Fernandes, economista da CNC.

Respiro na inadimplência

Apesar da alta no percentual de famílias endividadas, a proporção das famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu entre junho e julho, passando de 24,3% para 24,2% do total. Em relação a julho de 2016, houve alta de 1,3 ponto percentual.

A parcela de famílias que declararam não ter como pagar as dívidas, permanecendo inadimplentes, apresentou queda na base mensal, atingindo 9,4% das famílias ante 9,6% em junho, e aumento de 0,7 ponto percentual na base anual.

Embora a proporção de famílias que se declararam muito endividadas tenha registrado leve alta na comparação mensal – de 13,8% para 14% –, na comparação anual houve queda de 0,7 ponto percentual.

Prazo de endividamento

O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 63,1 dias em julho de 2017, superior aos 62,4 dias de julho de 2016. Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7,1 meses, sendo que 32,4% das famílias possuem dívidas por mais de um ano. Entre aquelas endividadas, 21,6% afirmam ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.

Para 76,8% das famílias que possuem dívidas, o cartão de crédito permanece como a principal forma de endividamento, seguido de carnês (15,4%) e crédito pessoal (11%).

A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional) é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18.000 consumidores.

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